sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cenário de desastre?

Contas das escolas confirmam cenário de desastre para docentes contratados

Comentário: Ninguém conseguirá fazer a esta altura cálculos minimamente realistas do número de colegas contratados que poderão ficar de fora das listas de colocação de 31 de agosto. Mesmo perante números provisórios de professores do quadro sem componente letiva, as recentes notícias não são nada animadoras.


Para além disso, foi levantado o véu sobre algumas das exclusões do concurso: "houve agrupamentos que em vez de indicarem que já dispunham de componente lectiva para atribuir aos docentes, por lapso, indicaram que estes não reuniam condições de admissão ao concurso, remetendo-os assim para a lista dos excluídos - 490 no total. O MEC esclarece que esta situação poderá agora ser corrigida pelos docentes em causa ou pelas escolas".

6 comentários:

  1. É uma tristeza!!!
    Imaginem um docente que cometesse um lapso desta dimensão...
    Espero que estes retirados do concurso não tenham a mesma sorte que tiveram tantos contratados, no ano passado, em relação à não colocação por "falta" de horários anuais. Aquela situação em que os culpados foram "os professores que não souberam interpretar a lei".
    Em relação a esta última situação, consegui apurar um pouco da verdade, que vou partilhar aqui convosco (porque levei o caso até às últimas consequências, embora sem sucesso). Pelo que me informaram, os diretores só tinham duas possibilidades na plataforma para colocação de um novo docente: colocação anual (por aumento do número de turmas) e temporária (substituição - por diversos motivos). Em muitos casos os diretores depararam-se com a necessidade de um professor para um horário anual mas o motivo não era nem aumento do número de turmas nem substituição. Alguns diretores decidiram colocar na aplicação "anual- por aumento do número de turmas", porque entre as duas opções, consideravam esta a mais próxima da realidade, tendo conseguido assim a colocação de um professor num horário anual. Outros, por não encontrarem correspondência nas duas situações, ligaram para a DGRHE, onde quem os atendeu, os levou (entendam este levou como quiserem)a carregar na aplicação a necessidade de um professor para um horário temporário.
    Peço desculpa por hoje fazer este comentário como anónima. Penso que o Ricardo saiba quem sou, pois dei-lhe a conhecer a minha luta por esta causa, que foi em vão. Consegui só apurar esta "verdade" junto de vários diretores.

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  2. Esses diretores deveriam ser excluidos das escolas, ponto final

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  3. É tudo uma cambada de merda e um jogo de interesses que nem se imagina...fiquei eu em casa, passado 12 anos a trabalhar...quem dera que os diretores passassem por uma situação idêntica, para sentirem na pele, a dor e o desespero, a revolta e a vontade de por fim a tudo...

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  4. Sara Rodrigues, Serpaagosto 05, 2012 9:56 da tarde

    A verdadeira realidade infelizmente é outra... está a decorrer um verdadeiro Holocausto entre as pessoas Honestas no País, sendo que o que se está a efectuar no Ensino é apenas uma pequena parte do "caldinho" que já nos começaram a servir... as pessoas de Bem não se revoltem que não vale a pena...

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  5. Sara Rodrigues, Serpaagosto 05, 2012 9:56 da tarde

    A verdadeira realidade infelizmente é outra... está a decorrer um verdadeiro Holocausto entre as pessoas Honestas no País, sendo que o que se está a efectuar no Ensino é apenas uma pequena parte do "caldinho" que já nos começaram a servir... as pessoas de Bem não se revoltem que não vale a pena...

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  6. Sara Rodrigues, Serpaagosto 05, 2012 9:56 da tarde

    A verdadeira realidade infelizmente é outra... está a decorrer um verdadeiro Holocausto entre as pessoas Honestas no País, sendo que o que se está a efectuar no Ensino é apenas uma pequena parte do "caldinho" que já nos começaram a servir... as pessoas de Bem não se revoltem que não vale a pena...

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