segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A envelhecer?


Comentário: Esta notícia apenas estará 100% correta se se partir do princípio que os professores contratados não pertencem ao "corpo docente". No artigo em questão é possível ler que no ano letivo 2009/2010, a proporção de professores contratados variou entre 17,1% no 1.º ciclo e 28,4% no 3.º ciclo e Ensino Secundário. Os números são claros neste ponto...

Para que conste, no "3.º ciclo, Portugal tem 9,2% de docentes com menos de 30 anos e 23,1% com idade igual ou superior a 50 anos. No secundário, 11,6% dos professores têm menos de 30 anos e 21% têm 50 ou mais anos".

Aconselho a leitura atenta do artigo em questão, pois contém algumas informações úteis e outras passíveis de alguma irritação.

5 comentários:

  1. A ideia que tinha e que resulta do meu currículo de professora itinerante é que havia uma maior percentagem de colegas mais velhos no secundário.

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  2. Vejam o que se passa no pré-escolar e 1º ciclo com docentes com a idade dos avós dos alunos, um enorme fosso geracional...

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  3. Primeiro quero felicitar o blog e o trabalho que está por trás dele. É uma questão preocupante a vários níveis, especialmente porque não entendo o que será o "aumento de qualificação" dos professores. Mais diplomas académicos não são sinónimo de maior qualidade do ensino. O problema é que há muita gente "agarrada" aos quadros que não fazem nem deixam fazer porque sabem que de lá já não saem. É triste!
    Por outro lado, a qualidade da educação vai decrescer tanto à medida que estas políticas de redução de docentes, que vai começar a ser um mau investimento colocar os filhos em algumas escolas públicas. Não é preciso ir mais longe: os próprios alunos sentem uma lufada de ar fresco quando têm professores mais atualizados. Perguntem às crianças/jovens que eles dirão!

    Margarida Silva

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  4. Para RX520: Parece-me que a médio prazo teremos uma inversão dessa "ideia"..

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  5. Para Margarida Silva: Agradeço a felicitação, no entanto, nem sempre as lufadas de "ar fresco" têm origem nos colegas "mais novos".

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