Concordo.Nas ofertas de escola os colegas ainda podem "escolher"qualquercoisinha.Se concorreram é porque à partida estão interessados.Recusar depois de seleccionado acho uma infantilidade.
Este post não nada do advogado do Diabo mas sim da Ana Silva Ferreira do Educare! Façma também um favor...não copiem post dos outros sem antes colocar de quem é a citação! Rute Marques
Por um lado não favorece a imagem dos professores, não é assim que os adultos resolvem essas situações,devem assumir a sua palavra.Por outro lado o Ministéro da Educação e o sábio Crato, eis opinioso do Expresso,merecem amplamente este tratamento para aprenderem que as pessoas que trabalham por conta de outrém merecem respeito e têm dignidade.Pelo exposto facilmente se conclui que o MEC está a precisar de uma grande varridela e alguns Directores de Escola têm de passar a pessoal auxiliar.
"1º - concorram apenas para horários que assumam aceitar;"
E como se sabe que se pode aceitar um horário que nem se conhece? Um horário não é composto só pelo número de horas, nem pela sua duração!
Quanto ao aceitar e depois recusar, isso é outro assunto! Mas lembro que a aceitação se faz no site da DGRHE e mesmo aí há 24 horas para desistir depois de aceitar. Mais lembro, que também existe uma coisa que se chama "período experimental".
Por tudo isto não vamos meter o carro à frente dos bois!
Para Rute Marques Experimente passar com o rato sobre o texto e verá que está lá uma hiperligação. Clique no botão direito do rato e vai ver que perdeu uma otima oportunidade para estar calada.
Educar a educação Ninguem é obrigado a concorrer a todo o país e a todos tipos de horários. Quando concorrerm estão a fazer OPÇÔES. Eu sei que é chato ter de tomar opções, mas é algo que um ADULTOS tem da fazer!!! Se não quer aceitar um horário temporário com determinada nº de horas num determinado local, não concorre para lá! Com esta brincadeira, já há 2 "professores" que estão fora da lista de não colocados, e alunos vão ficar mais uma semana sem professor porque há quem está a BRINCAR aos concursos!
Concordo plenamente! Não devia ser permitido rescindir contratos nem haver essa treta do período experimental. Verdadeiros sanguessugas-querem tudo do melhor só para eles.Eu bem queria 1 mÊs MAS SE NÃO ANDASSEM A BRINCAR JÁ TINHA ARRANJADO. bRINQUEM COM A VOSSA MÃE E NÃO COM COLEGAS E ALUNOS. dEPOIS QUEIXEM-SE dos critérios...escola nenhuma está para aturar este tipo de capricho de professores.
Isto: "É a segunda vez este ano que, numa escola, um "professor" aceita uma colocação (substituição por 3 meses) para logo a seguir telefonar a dizer que não se apresentará! E não, não é por ter ficado colocado noutra escola - é porque "pensou" melhor. Tivesse pensado 2 minutos antes!", pura e simplesmente não diz nada! Zero! Seria preciso conhecer a situação em concreto! O que me dá a impressão é que alguma histeria já provoca confusão entre direitos e deveres! Juízo de valor? Não, obrigado! Só espero que ninguém se comece, no extremo, a incomodar com o direito à vida! Um abraço.
Se há coisa que ainda assiste aos contratados, é poder recusar horários. Se o ME e as escolas querem professores disponiveis para dar os níveis que entendem no horário que entendem, que abram vagas nos quadros. Agora exigir que um professor se sinta na obrigação de aceitar um horário temporário, muitas vezes com poucas horas, muitas vezes com um horário manhoso e que não dá para conciliar com outras fontes de rendimento, parece-me que é de facto exigir de mais. Quem quer contratar excelência tem de dar condições em conformidade. Compreendo que as direcções preferissem professores a chorar por uma mão cheia de horas, mas felizmente ainda há quem tenha condições de fazer a opção que lhe parece mais vantajosa. Fico feliz por isso.
Conordo com o Advogado. E, se bem me lembro (eu já sou um pouco cota), no tempo dos mini-concursos, quem recusasse um horário, ficava um ano sem lecionar!!! Surgiu esta "novidade" de se poder recusar um horário e como sempre, o "tuga" usa e abusa...
Ana Costa Trata-se de uma SUBSTITUIÇÂO, colocação feita por BOLSA DE RECRUTAMENTO, ou seja, O CONCURSO NACIONAL. quando manifestas as suas PREFERENCIAS, pode OPTAR por horários "anuais" ou por horários anuais e temporários. NINGUEM È OBRIGADO A CONCORRER A HORÁRIOS TEMPORÁRIOS. NINGUEM É OBRIGADO A CONCORRER A HORÁRIOS INCOMPLETOS. NÃO QUER CONCORRER A ESSES TIPOS DE HORÁRIOS, NÃO CONCORRE! NÃO VENHA COM CONVERSA DA TRETA. SEJAM PROFISSIONAIS. ISSO TAMBEM SIGNIFICA FAZER OPÇÕES QUANDO ESTÃO A CONCORRER E RESPEITAR AS OPÇÕES QUE FAZEM!
Concordo plenamente, temos de ser profissionais responsáveis. Acho que não temos o direito de brincar e acima de tudo prejudicar outros colegas. Dou-vos um exemplo no ano anterior pela primeira vez fiquei desempregada a 31 Agosto, exactamente por uma situação idêntica - um colega 5 lugares acima, concorreu a um horário completo anual na minha zona e muito longe da sua e depois nem sequer se apresentou. Felizmente fiquei com esse horário 20 dias depois na 2ª bolsa. Acho que deveremos ponderar muito bem as nossas opções!
Quando comecei a ser professor, concorria apenas para o que realmente tinha de ser aceite a seguir. Opções de "periodo experimental" são um absurdo mental. Ha alunos sem aulas a espera de alguem, ha colegas atras que precisam de trabalhar tambem. Poder desistir podia, mas ficava dois anos lectivos sem me poder candidatar a horarios. E isso era muito correcto. Nunca vou entender estas alteraçoes absurdas aos concursos.
Sou do Porto e após longa reflexão concorri a 22h a lisboa, coisa que nunca tinha sido obrigado a fazer. Fui seleccionado. Liguei, e a informação de que teria aulas ao sábado de manhã sempre (centro educativo) colocou-me novamente sem saber o que fazer, pois tenho mulher e filho em casa. Optei por desistir em prejuízo profissional como devem entender. Contenção aos que se viram contra aquilo que são os nossos direitos, uma vez que hoje são dos outros, amanhã serão VOSSOS. Cumprimentos.
Pois! é por essas e por outras que os da 2º prioridade passam à frente, para já não falar dos compadrios esses de certeza que aceitam (os critérios foram moldados). Poderem, antes de concorrer.
não têm nada de importante para escrever, não escrevam... é por estas e por outras que este blogue tem cada vez menos interesse... realmente, não acontecem imprevistos na vida das pessoas... então, para quê atirar pedras?
Eu concordo com esta opção dos contratados (eu sou do quadro). por vários motivos: 1º Concursos mal estruturados; 2º Contratos iguais para todos; 3º os contratados são obrigados a arriscar para não irem para o desemprego; 3º têm família; ...... apesar de não ter passado por isso (qd era contratado fui para Lisboa porto Madeira e por aí fora ) e gostava de por desistir para ficar mais perto da família.
Força a todos os contratados e estarei com vocês. Apenas a minha opinião.
Caro Advogado Imagine que morava em Bragança. Tinha família e filhos. Concorria disposto a aceitar qualquer lugar no país. Era colocado em Lisboa. Aceitava. Passado uma semana era chamado para uma escola ao pé de casa. A lei permite-lhe aceitar. Recusava? Preferia pagar quarto o ano inteiro? Preferia estar longe da sua família o ano inteiro? Pela sua conversa devia preferir. Nós acreditamos claro..... Foi pena já ter acabado o Lurditas de oiro porque senão o caro advogado do Diabo era um forte candidato.
Não olho para esta situação como o Advogado do Diabo.
Se as escola pudessem colocar o horário a concurso na aplicação e cada um concorresse em função desse horário já admitia a chamada de atenção. Assim NÃO.
Eu até conheço quem tenha concorrido a uma oferta de escola de 8 horas (com critérios de compadrio), mas do nada, quando contactaram o "cunhado" disseram-lhe que o horário passaria para 13 horas. E pelo motivo do horário exigir que o docente tivesse que permanecer nessa cidade não aceitou. Óbvio que ainda havia mais um compadre e embora muito reticente pelo mesmo motivo do anterior lá aceitou. Agora ao autor deste post, se numa semana e porque nos aumentam o horário uma horas já não nos compensa aceitarmos (pelos variados motivos)fará com meses de antecedência. Já não sou do tempo dos mini concursos e nem sei muito bem como funcionavam, mas pelo que ouço aos colegas mais velhos parece que não era assim tão mau. P.S - se para esse horário fossem apenas 8 horas como nos anos anteriores, o docente fazia essas horas em dia e meio.... Saudações e não critiquem quando estão de barriga cheia até porque o que se passa no convento só o sabe quem está lá dentro.
Arlindo O que defendes já existe. Chama-se cotratação de escola! Não andas há meses a denunciar o que se passa nas contratações de escola e a defender os concursos nacionais? Tens uma colocaçãp feita pelo bolsa de recrutamento, que faz parte do tal concurso nacional que defendes, e, passas a defrnder situação, defendes as comtratações de escla vem vez do concurso nacional. Afinal que tipo de concursos defedes? O concursos nacional ou a s contratações de escola?
Tenho um amigo que diz: "quando não temos nada de pertinente para dizermos estamos calados". Mas vá, aqui nesta situação e tendo em conta o nº de comentários até valeu a pena a publicação do post...O público gosta de se sentir espezinhado, espicaçado...dá sempre mais alguma audiência (:)
Para o anónimo do exemplo de Bragança. Comoeço por dizer que normalmente não respondo a anónimos, mas a si faço questão de responder. Deveria ler melhor o caso concreto. Se o fizer, verá que não só não é o caso, como no prório texto há referência a esse tipo de exemplo.
Advogado do Diabo, nem numa contratação de escola uma pessoa concorre a conhecer o horário. Uma pessoa concorre para um número de horas de que não conhece níveis de ensino nem o horário propriamente dito - se é noturno ou diurno, se é básico ou secundário, se encaixa noutras responsabilidades que entretanto tenha assumido (sim! Porque é já Novembro, é natural que o professor possa ter já arranjado algumas horas em algum lugar...). Se estamos a falar de bolsa de recrutamento, todas estas contingências são ainda mais fortes, uma vez que o pessoal concorre em Agosto - e entretanto, a vida pessoal e profissional pode já ter mudado. Custa-me ver um blog porta voz de professores a suscitar questões que tornariam a vida dos professores contratados ainda mais complicada...
Advogado. Em lado nenhum é dito se o horário recusado foi através da bolsa ou através da contratação de escola.
Quando refiro-me à publicação dos horários através das CE, não me refiro apenas ao número de horas a concurso, é que pode ser muito diferente ficar um horário de 8 horas concentrado em dois dias ou espalhado por 4 ou 5 dias.
Sobre os horários da bolsa, acho que não devia haver mais do que 2 tipos de horário. Completo entre 22 e 20 horas e tipo 2 entre 14 e 19 horas. Tudo o que fosse abaixo de 14 horas podia ir para CE com recurso à lista nacional para colocação.
Isso, isso, malhemos no Advogado do Diabo, só para perceber que não tem razão quanto aos seus argumentos... Quem sabe este é este o post que o leva a ministro da deseducação, brincadeirinha, lool, eheheh Abraço
No seguimento do que disse em cima também poderia ser possível que todos os verdadeiros horários temporários (independentemente do seu tamanho) pudessem ser pedidos através de CE com recurso à lista graduada.
GAROTICE é o que o sistema educativo tem feito aos contratados. GAROTICE é pedir aos contratados para se preocuparem com os alunos por estarem sem aulas. GAROTICE é pedirem exaustivas avaliações aos contratados e verificar que muitos EX e MB estão no desemprego. GAROTICE é os sindicatos não lutarem para que se acabem com os horários incompletos. GAROTICE é a vergonha deste post.
Anónimo anterior: concordo em pleno contigo. Quem chama de garotice é quem está bem no seu poleiro. Não sabe o que andar todos os anos km e km para fazer meia duzia de dias de serviço! A culpa n é dos contratados mas sim do sistema! Engraçado que só pensam nos coitadinhos dos alunos que n tem aulas mas nunca pensaram de existem profs a pagarem para trabalhar longe das suas familias para esses alunos terem aulas! Tenham vergonha! Garotice é quem o chama desse nome! Quem tem a vida facilitada e não tem vida nómada é o 1º a criticar os colegas a trabalho precário! Lurdes Gomes
O advogado do Diabo é daqueles que andam de barriga cheia a apontar o dedo aos restantes colegas! Engraçado que são sempre os mesmos a criticarem...Os que estão bem criticam sempre os pobres que se tentam safar com meia duzia de horas! Tenha dó...os seus argumentos e seu post cai por terra. Ainda se dizem soldários pfff... Ricardo Pires
Arlindoivsky:sabe quanto ganha 1 contratado com 14 horas?O tipo 2 ser entre 14 e 19 horas?Sabe no que isso dava?Era oportunidade para os directores esconderem mais horas para dar aos amigos,como fizeram alguns este ano. O que eu acho é que deveria continuar, como aconteceu no concurso 2008-2009, era o seguinte: -as escolas enviarem para a DGRHE apenas horários completos anuais para a colocação de Agosto.Os inocmpletos e substituições seriam para a bolsa de recrutamento. -seria mais justo, os candidatos não corriam tanto o risco de serem colocados numa substiuição e imediatamente a seguir 1 candidato menos graduado passar`ser colocado num anual completo.
Advogado do Diabo ou Prof Curioso..lá o que é...Tem tantos nicks... Não fale nem aponte o dedo de situações que nunca vivenciou! Nunca esteve sujeito a este tipo de concurso nem se contrato. Cada um é livre dentro das suas opções de decidir o melhor para si e para a sua vida! Se não concordam..lancem a oferta com critérios tipo cunha para escolher o feliz contemplado! Linda união da nossa classe. A suas palavras e das Ana Silva são um exemplo disso...(Ainda dizem que defendem interesses dos colegos contratados)Pff só se for para parecer lindo na foto. Carla Antunes
A questão do tipo 2 até compreendo, não é por ai que nos chateamos. :D O que acho bem seria juntar o horário completo com o horário do tipo 2. É quase indiferente (- 100€) ficar colocado numa escola com 20 horas ou com 22 horas, muitas vezes compensa mais ficar com 20 do que com 22.
Quando refiro que a bolsa só devia ter horários anuais e tudo o resto devia passar para CE com os mesmos critérios de colocação é pela simples razão que NC vai querer passar para as escolas todas as colocações e acho que algumas devem ser travadas.
Até acho que o candidato mesmo colocado numa CE temporária devia poder continuar na bolsa para uma colocação anual.
São apenas algumas ideias que tenho vindo a pensar.
Carla Antunes Ninguem nasce "efectivo" Não só já estive sujeito a este tipo de concurso, como estive sujeito a bem pior. Chamava-se mini-concurso. Não sei se passou por esse tipo de concursos. Se passou sabe que eram bem pior. Ir de CAE em CAE para conhecer os horários disponíveis e concorrer em cada um deles, depois ter de optarpor deles, as vezes às cegas pois as datas para concorrer não eram as mesmas em todas as CE (só nos ultimos anos é que fizeram um calendário comum). Também sei o que é desesperar e reclamar com o coitado do carteiro que não trazia a carta com a colocação, mas com a desvantagem de não existir subsídio de desemprego. Sabe qual o resultado da sua "união"? Neste momento estão dois professores desempregados. Um porque andou a brincar aos concursos, o outro porque o primeiro andou a brincar aos concursos. Eu estou unido com o 2º. Quanto ao 1º, não me vou unir a alguem que anda a brincar aos concursos, e que aos faze-lo está a prejudicar outros colegas, directam ou indirectamente. Mas já que defende essa "união", seria uma enorme justiça que o prfessor que ainda está desempregado por causa desta brincadeira seja a Carla. Porque não haveria qualquer problema em continuar desempregada, já quenão só considera a situação aceitável, como defende que deve ser solidária com quem a pratica.
Concordo com o Advogado. E acrescento: por existirem estas "garotices" é q surgem os critérios manhosos nas OE; porque os diretores preferem um professor que já conhecem a um prof. q está bem graduado na lista nacional, mas q 2 minutos depois desiste. Percebem??????
Em casa que não há pão todos ralham e ninguém tem razão!...Não vale a pena apontarmos o dedo a este ou àquele!...Por muito que nos custe e que nos doa, a natalidade tem diminuido drasticamente, o que nos leva a estas situações. Em 2006 quando fecharam milhares de escolas do 1ºciclo, muitos pensavam que seria um acto e um ciclo isolado, mas como é óbvio tornou-se numa bola de neve. Se não há crianças no 1ºciclo óbvio que passados uns anos não as haverá nem no 2º, nem no 3º, e todos sofremos com isso, porque em tempos de vacas magras as mentalidades são sempre mais curtas...
Trata-se de uma SUBSTITUIÇÂO, colocação feita por BOLSA DE RECRUTAMENTO, ou seja, O CONCURSO NACIONAL. quando manifestas as suas PREFERENCIAS, pode OPTAR por horários "anuais" ou por horários anuais e temporários. NINGUEM È OBRIGADO A CONCORRER A HORÁRIOS TEMPORÁRIOS. NINGUEM É OBRIGADO A CONCORRER A HORÁRIOS INCOMPLETOS. NÃO QUER CONCORRER A ESSES TIPOS DE HORÁRIOS, NÃO CONCORRE! NÃO VENHA COM CONVERSA DA TRETA. SEJAM PROFISSIONAIS. ISSO TAMBEM SIGNIFICA FAZER OPÇÕES QUANDO ESTÃO A CONCORRER E RESPEITAR AS OPÇÕES QUE FAZEM!
Eu este ano não concorri a horários temporários nem substituições e deu um bonito resultado. O colega não reparou que os horários anuais foram quase todos transformados em temporários? É que foi um assunto que ainda deu que falar... Ao Ricardo peço que analise o nível do blogue e pergundo se consegue ficar tranquilo com o que se tem publicado. Ao Advogado do Diabo, não lhe vou dar grande atenção mas ainda lhe vou dizendo que não é massacrando o teclado e a gramática e abusando do Caps Lock que vai conseguir provar a validade dos seus frágeis argumentos. Os ingleses têm uma expressão que lhe assenta na perfeição: attention whore.
Sou masoquista e por isso é que ainda continuo a ver os comentários deste post, mas muito sinceramente, este post deita por terra muita da qualidade deste blogue que foi adquirindo ao longo destes 5 anos. Em algumas situações da vida devemos ser neutros e não julgarmos o que sequer não sabemos!
Eu próprio, em ofertas de escola no ano 2009 disse que não a um horário de 15 horas e a outro de 18 e passados uns dias aceitei uma colocação completa e anual numa ilha. E era o que mais me faltava X ou Y me apontar o dedo se não tinha intenções de aceitar as ofertas porque concorri a elas. São opções de vida e que ninguem tem nada a ver com isso. Metam o nariz onde devem e estejam caladinhos. Com vinagre não se apanham moscas. E nós, professores com mel levamos cada pontapé que até andamos de lado. Advogado queres trocar o teu lugarzinho pelo meu? Então depois aí verás que a atual situação está muito diferente de 2006 para traz...
Maria josé: Partilho a sua opinião. Mas o Advogado do diabo não vai querer com certeza trocar de lugar consigo. Sabes porquê?Porque os tempos são outros e os concursos também. Apesar te ter passado pelo mini-concursos de certeza que ele não demorou tantos anos como nós teremos de passar para ser "efectivo". Sabes Advogado do Diabo...Também gostava de ter passado anos de sacrificios e posteriormente poder efectivar como lhe aconteceu a si. Mas neste momento e nos tempos de hoje, fazemos sacrificios e sabemos que efectivar n passa de uma miragem. Cada um tem o direito de escolher o que é melhor para si e na altura uma pessoa pode estar disposta a concorrer e aceitar um horario e passado uns minutos existirem condicionantes que nos façam pensar de outra forma ou impeçam de o aceitar! PURA HIPOCRISIA é apontar o dedo aos outros quando o advogado do diabo numa situação semelhante faria o mesmo! "Faz o que te digo e não faças o que faço" Carla Antunes
Quem que é tem autoridade moral para criticar qualquer que seja o contratado neste momento???????? Os contratados deviam ter coragem para fazer muito mais do que rejeitar horários de m.... nas escolas temporariamente. Que benefício têm tido os contratados por se dedicaram vários anos e até décadas ao ensino do país????? Eu digo: O DESEMPREGO. Se todos recusassem esta precariedade eu queria ver se o sistema se mantinha de pé. Infelizmente muitos têm que se sujeitar a isto, por terem a sua vida e família para sustentar. Mas "não digas que não há uma raiva a nascer-te nos dentes"
Para Advogado do Diabo: Faz com este post o mesmo que Sócrates fez em Paris na escola do filho...rabinho entre as pernas...já deves conhecer a noticia concerteza! Ricardo acho mesmo melhor pensares bem se queres este senhor como teu colaborador neste blogue que sempre se tem dedicado em prole dos professores.
Já que o Advogado do Diabo não responde a Anónimos vou assinar como Maria Francisca pode ser que já responda. Também passei pelos mini-concursos, pela angústia das cartas que não chegavam, pela corrida entre CAEs, pela espera na Praça de Alvalade ou na 24 de Julho, ou em Setúbal ou em Torres Vedras que foram as CAES onde concorri.E por ter feito isto é que sei dar valor ao que passam agora os contratados. E sabe porquê? Porque eu sabia que mais cedo ou mais tarde iria efectivar. E o caro advogado também sabia. E olhe que eu até sou de um grupo com excesso de professores. O que espera aos contratados de agora? Efectivar???? Nunca. Em muitos casos PAGAM PARA TRABALHAR. Deixam família para trás, são verdadeiros nómadas ano após ano num "turismo" profissional que lhes sai muito caro em termos pessoais e financeiros. Se a lei permite recusar o que querem? Se calhar depois de aceitar a colega teve uma oferta substancialmente melhor. O que havia de fazer? É tão fácil atirar pedras quando se tem a profissão garantida e a vidinha estável. Não é que seja o caso do Advogado, claro. Ele deve ser de um grupo que demorou 20 anos a efectivar e outros 20 a ficar perto de casa.
Exmos Senhores, Algo vai menos bem neste blog, não é "normal" este tipo de comentários e post's. Mas estes senhores conhecem o código de trabalho Lei 7 ? Parece-me que nunca trabalharam no privado e também parece-me que não conhecem os direitos dos trabalhadores e da entidade empregadora. Enfim...
Patrão fora, bagunça total na loja e depois com empregados com post's menos dignos que se acham verdadeiros senhores da palavra é o que dá. Se o blogue continuar a atacar decisões pessoais concerteza que o retirarei dos meus favoritos.
Sempre reconheci e recomendei este blogue aos meus, mas assim não dá. Cada um é livre de ver o que é melhor para a sua situação pessoal e profissional. Cheguei a trabalhar 9 horas semanais a 250 km de casa. Óbvio que nesses 5 meses paguei para trabalhar, mas na altura achei mesmo o melhor para ter algum tempo de serviço. Claro que neste momento, só numa situação de desespero é que concorreria a esse horário. Ao fim destes anos todos e com a incerteza que nos proporcionam concluo que o nosso sistema não pode exigir honra para assumirmos os nossos compromissos, quanto mais um mero cidadão que não conhecemos de lado algum...
Vamos todos aproveitar a dica do senhor Assistente técnico da Administração Escolar e ver o código de trabalho! Boas leituras ao senhor que publicou o post.
Onde está o "GOSTO" para clicar em cima dos post do Assistente Técnicos da Adminitração Escolar (que tão bem arrumou o caso do post) e da colega Maria Francisca e colega atento que completaram o meu racicionio!Só quem passa por elas é que sabe. Leia e estude o Codigo do Trabalho Advogado do diabo! Bravo colegas! Carla Antunes
Este é um dos meus blogues de eleição. Mas, como alguém já disse em cima, "assim não dá"! Este sr. Advogado do Diabo é extremamente radical e em nada contribui para o excelente trabalho que o Ricardo tem desenvolvido. Como várias pessoas já em cima disseram: cada um sabe de si! Também já passei pelas confusões dos mini-concursos! Tenho 17 anos de serviço e continuo como contratada e sem ver uma luz ao fundo do túnel. É muito triste! Por tudo o que nos têm feito, ao menos que possamos ainda ter a possibilidade de recusar um horário se isso nos for vantajoso. Além disso, não devemos criticar quem o fez sem sabermos em que condições o fez!
Maria Francisca Citação sua "Se calhar depois de aceitar a colega teve uma oferta substancialmente melhor". Se fosse essa situação esta conversa não existia. A conversa só está a existir por que não foi isso que aconteceu. Ao contrário de muitos, quando comento tenho o cuidado de obter o máximo de informações possível sobre a situação concreta. E foi o que fiz Estou-lhe a dizer que, neste caso, a pessoa esteve em contacto com a escola, aceitou o horário e, minutos depois, voltou a contactar a escola a dizer que tinha pensado melhor. Portanto, no meio de tanto desemprego, temos alguem que OPTOU concorrer para que aceita e minutos depois recusa, porque pensou melhor e temos muita gente que considera isto uma atitude perfeitamente aceitável. E se, por situações destas, as escola passarem a ter a RESPONSABILIDADE de serem elas a contratar, e por isso, serem RESPONSABILIZADAs pelas contratações que fizerem, não se admirem se escolherem critérios que dificulte a contratação de quem faz este tipo de atos, dando primazia a quem é RESPONSAVÉL.
Para Assistente Técnico da Administração Escolar Não só deveriam conhecer o CT, como também deveriam conhecer o RCTFP (Lei nº 59/2008). Deveriam conhecer os seus direitos, mas também deveriam saber que também exiatem deveres e que os seus direitos terminam onde começam os direitos dos outros. Sabe que esta ultima frase não é desconhecida da maioria dos professores. Já a disseram aos seus alunos!!!
Para Ana Guedes Por acaso leu com muita atenção o que escrevi? Eu estou a criticar quem recusa horários apenas porque sim. Dois minutos antes aceita-se um horário e MINUTOS depois muda-se de opinião porque "pensou melhor". E não foi porque arranjou outro horário melhor. Simplesmente em MINUTOS "pensou melhor" e recusa um horário que MINUTOS antes tinha aceite. E se estou a repetir várias vezes MINUTOS é porque foi isso mesmo que aconteceu. Foram mesmo poucos MINUTOS entre a aceitação do horário e a sua recusa. E por causa disso está um professor no desemprego que já poderia estar a trabalhar. Bastava que tivesse pensado melhor ANTES de concorrer. E não MINUTOS depois de ter aceite! Acredite, demorei eu muito mais tempo a escrever esta resposta do que o "professor" a "pensar melhor"!
E lá está o advogado a bater nos minutos. Mais vale 2 minutos, que 2 dias ou um mês.olha, olha culparem-nos disto ou daquilo! Oh advogado, sabe porque é que nunca gostamos dos nossos ministros? Devido à sua radicalidade... Anónimo
Muito provavelmente está a generalizar-se uma situação incorrectamente, apenas porque essa precipitação foi pontual (penso eu). O que realmente deverá ser discutido é tão só um direito que nos assiste a desistir de um horário que efectivamente não conhecemos. Se houver um telefonema antes melhor, caso contrário...E por esta ordem de ideias, presumo que haverá colegas também a defender a apresentação na escola passados 12 horas de aceitar o horário, não vão os alunos ter que ficar sem aulas mais 1 dia.... Assim não vamos lá meus caros!!!!
Temo que daqui a um ano esta discussão não seja possível!
É provavel que daqui a um ano não existam sequer critérios manhosos para selecionar contratados.
Em 2012 os critérios manhosos deverão ser orientados para a seleção dos candidatos a DACL. Candidatos a contratos ficarão apenas a assistir ou a atirar pedras.
Estou seguro que continuaremos a cair que nem tordos, enquanto nos vamos distraindo com o nosso próprio fogo.
É muito mais fácil dispararmos sobre o mensageiro quando, por qualquer motivo, se enganou em alguma nota ou cantou desafinado!
Mas quando estamos muito indignados e com memória curta, sempre podemos dar um passeio à tasca do Ramiro... Costuma resultar!
A unica diferença que há em termos profissionais entre o contratado de hoje e o de à 15 ou 20 anos atrás, é que antes tinham a perspectiva de efectivar um dia qualquer, e hoje nao têm nada disso. Por essa parte eu entendo que se estejam borrifando para a responsabilidade pessoal e profissional que deviam hoje manter, como os contratados de antes eram obrigados a ter. Mas apesar disso, a grande diferenca no contratado de hoje, é que lhes deram demasiadas possibilidades legais em matéria de aceitação ou nao do contrato, e direitos em situação de desemprego. Perderam o principal que é a motivaçao!? Eu demorei 15 anos a efectivar, mas sempre concorri a todo o país e a todo o tamanho de horários. E nunca regressei à minha terra, trabalho ainda hoje, já com 28 anos de serviço, em terra onde não tenho nem familiares nem amigos de longa data. Passei anos até conseguir ter um carrito, vivi em terras onde quase nem havia transportes para lá chegar e para de lá sair ao fim de semana, implorei junto das direcções de escolas que me dessem um jeito ao horário para conseguir vir de fim de semana, resignado ao que me tocou, porque tinha emprego mais um ano e isso era tudo o que precisava. Conheço colegas do meu tempo que ainda hoje são contratados, porque nunca aceitaram sair da cidade onde viviam. PENA DELES HOJE, COITADINHOS?! NÃO POSSO TER, somos pobres, ou emigramos ou fazemos sacrifícios para viver aqui. Hoje exigis demais, só tendes direitos legais. Olha que bom para vocês, eu nada tive então. E apesar de nessa época poder recusar contratos, COM PENALIZAÇAO, nunca o faria, porque já naquele tempo ninguem se atrevia a perder nem que fossem 6 míseras horitas. É que naquela altura, nem direito a subsidio de desemprego tinhamos. Falta o motivo para os sacrifícios?! NADA DISSO, deram demais aos professores na situaçao de contratados, e por todos os motivos, muitos sentem que perdem mais em TRABALHAR com pouco, do que a ficar em casa com o SUBSIDIO a cair-lhe, por uns tempos. Os tempos das vacas magras foram a 15 ou 20 anos atrás, e antes disso foram mesmo anos de fome real em Portugal. Depois alguém vendeu às pessoas que já vivíamos nas vacas gordas. Mas essa mentira está gasta e acabada. Será que ainda alguém pensa - já nem uso a palavra contratado porque ninguém está seguro agora - que poderá recusar seja que trabalho for nos proximos anos?! ACORDEM ou deixem de vez este trabalho de ser professor.
Esta nova geração, está muito mal habituada e ainda por cima se queixa. Nos anos oitenta o concurso era um só - em papel, apresentado após uma manhã inteirinha numa fila, num só CAE. Para concorrer a outro CAE era outra manhã. Após a saida da lista ordenada era obrigatório desistir presencialmente em todos os CAE´S, ficando só a concurso num deles. Em três dias que durava o concurso percorriam-se às vezes 400 Km. Depois, bem depois era o que viesse. Não havia acumulações e desitir implicava dois anos sem poder apresentar-se a concurso. A chamada era feita por telefone ou telegrama e a apresentação era imediata. A ordem de chamada era tal e qual a fila dos taxis, quem estava na frente seguia para o serviço que dava entrada no CAE, às vezes era um mês outras era um ano. Hoje, bem hoje, concorre-se no facebook e se não for do nosso agrado a gente diz que não está disponivel.
Sou um privilegiado no ensino em Portugal. Não por ter, ou ter tido facilidades ao longo da carreira, que hoje já vai bem longa. Mas porque venho de uma família onde sempre houve alguns professores, e por esse motivo conheço bem como foi e como é o ensino em Portugal. Minha avó nasceu em 1870 e tal e em 1900 já dava aulas. Tinha eu 10 anos quando ela faleceu, mas recordo as suas histórias de ensinar a ler, escrever e contar. Meu pai nasceu pouco depois de 1910 e em 1940 estava a leccionar, dele recordo o que contava e parte do que vi e vivi quando ia ter com ele depois de eu sair das minhas aulas. Eu iniciei a minha carreira docente em 1980, pouco depois de se reformar o meu pai. Através desta situação familiar peculiar, acompanho de alguma forma muito querida o ensino em Portugal desde à 110 anos. Poucos terão tido esta possibilidade. Depois de ler todos estes comentários, revejo-me em particular num dos ultimos relativamente a este, pois pelo que descreve terá iniciado a sua carreira apenas um pouco depois de mim, e passei por muito do que lá diz. Mas a todos os que aqui escreveram quero deixar este contributo. Todos, avó, pai e eu passamos por muita coisa igual no que respeita ao inicio da carreira. Não haver emprego, vagas longe de casa, vida de nómada, horários reduzidos, falta de tudo. E eu até me sinto privilegiado apesar de tudo em relação aos meus ascendentes, por motivos políticos e não só, apenas porque o ensino mudou e em alguns aspectos humanos melhorou. Mas ao longo de mais de 100 anos, as dificuldades e situações vividas em início de carreira, tudo igual. Fico hoje espantado pelo facto de os professores enquanto contratados terem tantas exigências e tantos direitos. Só me espanta e me custa que tenham vindo os senhores da troika dizer aquilo que é óbvio para quem viveu em Portugal os últimos 40 anos. Muito bem, pode ser que o problema se resolva agora, já que têm tantos direitos na contratação, e ainda assim se queixam tanto, talvez o nosso principal Crato vos dispense a quase todos, pelo menos por alguns anos consecutivos. E deixa o Ministério de vos usar da forma incorrecta como tem usado. Ok, nem tudo será perdido. Cordiais saudações para todos os colegas que como eu têm brio e orgulho na sua profissão, para todos os que ainda gostam de trabalhar, mesmo que com sacrifícios pessoais.
Não me venham dizer que no tempo dos mini-concursos era assim e assado. Eu também sou desse tempo e lembro-me de colegas que já sabiam que se candidatavam a um horário de 9 horas que quando lá chegasse era de 22 horas. Nessa altura ainda era pior as cunhas, os directores só lançavam o horário a concurso na semana que o colega estava lá na frente da lista. Quanto ao que certos pseudo- pedagogos vêem para aqui afirmar que não se candidatem, é mt bom falar quando se está num quadro ou se está a ter sempre renovações, actualmente a minha maneira de pensar é diferente no presente ano lectivo, estou a ser ultrapassado por pessoas mts lugares depois de mim pq os Senhores Directores assim o preferem e até “colegas” de outros grupos (Hab Própria) de ensino me passam à frente para o meu próprio grupo tudo isto para horários completos. Depois, ficam os horários incompletos que nós nos candidatamos pq já estamos a ver tanta “merda” neste concurso que em desespero vai tudo… No presente ano lectivo fiquei colocado por Oferta de Escola num horário mt incompleto a 100 km de casa aceitei no dia seguinte fiquei na bolsa de recrutamento a 200 km de casa com horário completo até ao final do ano mas apesar de a plataforma me deixar aceitar a bolsa de recrutamento fiquei agora a saber por uma colega a quem lhe aconteceu a mesma coisa que não poderia aceitar (os gajos na DGRHE nem sabem o que fazem). Estão agora todos cheios de pena dos alunos que não têm aulas e ninguém se preocupa se o professor tem dinheiro para dar de comer aos próprios filhos. Nem todos os professores estão de barriga cheia como certos senhores da treta que vêem para aqui comentar…
Ao ler o penúltimo e antepenúltimo post só posso concluir: o ensino está pior do que eu pensava. Então os instalados têm a coragem dizerem que os contratados têm actualmente muitos direitos????? Pois eu ando a contratos há 18 anos e só vejo DEVERES. Também andei de CAE em CAE, mas nessa altura a motivação era ter tempo de serviço para ir subindo até efectivar. A idade e as responsabilidades eram outras e, por isso, não custavam muito os sacrifícios. Os contratados de hoje não têm vinte e poucos anos. Muitos têm mais horas de sala de aula e lecionaram mais níveis do que os instalados que auferem o dobro do seu vencimento. Para que serve actualmente o tempo de serviço? No meu caso, de que valeu a dedicação ao ensino durante quase 2 décadas? Só concordo com uma coisa: para o próximo ano os contratados estarão todos no desemprego(a receber um direito que os instalados não tiveram, coitadinhos)
Francisco e anonimo2011 3:07 AM, não venham cá com as vossas velhas conversas de experiências de vida como exemplo. Os tempos mudaram. Os colegas passaram por muito para efectivar!Pois nós passamos por muito para nunca efectivar! Basta ver estudos realizados em que a faixa etária dos contratados está situada acima dos 30-40 anos!Ora nessa altura os senhores ja tinha a vidinha feita. Não se esqueçam também que grande parte dos contratados tem já 15-20 anos de serviço ou mais...mas efectivar será uma miragem. Essas lições de vida do antigamente não colam. Francisco concordo apenas num ponto consigo: houve muita gente que se acomodou anos podendo efectivar e nunca o quis, mas isso varia de grupo para grupo. No meu caso tenho 13 anos de serviço e concorri sempre para todo o continente e ilhas e nunca efectivei!Isso é muito relativo... Apenas n tolero que os colegas mais velhos venham cá dar lições de moral e de vida aos colegas mais novos (ou não)sobre o antigamente. As condições eram outras. Carla Antunes
Carla Antunes. A vida de docencia nunca foi fácil, em particular em início de carreira. Apenas uma percentagem marginal de FELIZARDOS nunca andaram pelo menos um terço das suas carreiras a viver como ciganos, sem condições nenhumas. E muitos dos Instalados como alguns dizem, vivem o resto das suas vidas desenraizados, nunca mais regressarão às suas terras de origem. Enfim, chega-se realmente a uma idade em que tudo tem de mudar e a vida que se levou antes já não pode ser mais levada assim. Eu passei por isso, apesar de ter sempre concorrido a tudo o que houvesse sem nunca recusar o que me tocava em sorte, já tinha 37 anos quando consegui uma efectivação, longe de casa, onde ainda me mantenho porque se chega a um ponto em que o derradeiro sacrifício tem de ser feito - ficar a viver onde está o trabalho, por mais longe que isso seja, para poder sair do inferno das estradas e das despesas, acentar mesmo. O que eu quero dizer é que a única diferença, E QUE DIFERENÇA, é que hoje viveis sem perspectivas de evoluir na carreira. Mas os Instalados estão a regredir nas carreiras, em dinheiro recuei já para o que tinha à 15 anos atrás. E a precariedade também está já a tocar nos Instalados. A vida não mudou assim tanto, para nenhuma situação profissional dentro desta profissão. Ok, têm direitos e ainda bem que os têm, querem efectivar e não há, os efectivos não querem e temem ficar nos DISPENSADOS da função docente. Temos no 1º ciclo muitos já em risco de sairem, a maioria com mais de 50 anos de idade. O que lhes irão fazer? Quantos Instalados se lhe seguem? Muitos certamente. O que fará um docente com mais 15 ou 20 anos que vós e que não dá para se reformar de forma nenhuma perante essa situaçãoO O suicídio talvez, ou as esmolas na rua. O meu conselho é que quem possa sair desta carreira ou mesmo deste país pois que o faça, a partir de uma certa idade deixam de existir alternativas. Quem as tenha ainda, que as agarre.
"Esta nova geração, está muito mal habituada e ainda por cima se queixa." Acho que isto diz tudo sobre portugal e a sua "massa cinzenta" que deveriam ser os professores.Se estamos neste patamar muito se deve muitos destes cidadãos que abominam a cidadania mas adoram o sadismo, isso sim é de valorizar.Falam que no seu tempo é que era sofrer, que orgulho sim senhor. Só mais uma coisa algum de voçes teve de viver numa caravana para dar aulas (nesse vosso tempo heroico) é que HOJE tem um professor de estacionar a autocaravana a frente da escola para poder dar aulas, não me venham falar que no vosso tempo é que era cambada de sadomasoquistas. Sofreram muito mas hoje são (com honrosas excepções) dos que menos fazem e isso ve-se em qualquer sala de professores.
Um destes dias fiquei admirado com uma tabela que vi no blog do Arlindo relativamente aos Dacl e após várias pesquisas reparei que em São Joâo da Pesqueira este ano há menos de 50% de professores do 110 do que em 2006. E por este andar os contratados de todos os níveis e grupos de recrutamento serão muito bem dispensados. Triste realidade, mas por mais que barufestemos e opinemos estamos numa situação completamente desmotivante. Como diz um amigo meu: damos aulitas e as "palhaçadas" que as façam quem fica para o ano
Sinceramente voltamos ao mesmo. Esta questão já foi amplamente discutida e criticada pelo Advogado do Diabo várias vezes (Que pelos vistos não gosta deste tipo de situações e gosta muito das demonstrar). Eu não quero contribuir para o peditório, que pelos vistos, tem acérrimos seguidores.
Vou voltar a dizer novamente o que já repeti inúmeras vezes. Não concordo que um contratado não possa mudar de ideias, até porque pode e mesmo assim porque as circunstâncias podem ser as mais variadas por esse tipo de decisão ( Problemas de adaptação, de saúde ou até mesmo uma escola com melhor horário pode aparecer). Chamem-lhe "danças de cadeiras", chamem-lhe o que quiserem. Quem o faz, tem os seus motivos e não falta quem quer trabalhar. Agora não usem como desculpa para colocar critérios pessoais em concursos públicos que para mim são considerados anti-inconstitucionais.
Para o ANÓNIMO das 3:06:se acompanha o ensino há 110 anos,sendo professora,não compreendo como pode escrever "à 110 anos" com A sem H.Quanto ao resto das barbaridades que escreveu, não merece comentários.
Falar de regalias no ensino é ser doido, nada disso existe já nesta profissão. As coisas estão más para todos, e nalguns casos existem coisas que estão apenas mal. Poderem "questionar" uma oferta de emprego foi uma lei "mal pensada", porque piora ainda mais as inúmeras injustiças nos concursos, para colegas que se vêm ultrapassados por outros atrás, devido às desistências pouco após um SIM, e aos periodos experimentais. Infelizmente, para uns e para outros, em situação de crise como esta muitos "direitos", desaparecem inevitávelmente. Estamos a ver nascer os retrocessos civilizacionais que os sindicalistas falam. Bem, alguns não serão retrocessos, mas simples correcções de más decisões políticas legislativas. A todos sem excepção, quadros e contratados, desejo boa sorte no futuro, pelo menos para os 2 anos que se seguirão a este. Bem precisa será.
Este post é realmente um exemplo que nunca a nossa classe se vai entender, nunca caminharemos para o mesmo lado.Os "velhos" com mais anos de serviço criticam os "novos" porque não querem fazer os sacrificios que pelos quais eles passaram para serem efectivos e os mais "novos" criticam os "velhos" por estarem bem instalados, bem remunerados e não entenderem os tempos de hoje nem a precaridade. Pois bem..aqui fica apenas esta questão para reflectir: - Nas grandes manifestações e greves que houve (refiro-me a manif sobre a ADD e outras)os colegas contratados aderiram na sua maioria? (penso que sim, embora nem todos) - Se houvesse uma manif ou greve para zelar pelos colegas contratados e não só respeitanto aos concursos, trabalho precário, desemprego, contratações de escolas vergonhosas, os colegas do quadro aderiam?(A grande maioria do pessoal dos quadros não aderia e nem os próprios contrtados na sua totalidade aderiam). Aí está a dicotomia! Ao longo desses anos os contratados(nem todos)sempre participaram em greves e alinharam na defesa de ideias mas en contrapartida os colegas "bem instalados" nunca levantaram o rabiosque para defender interesses ou direitos dos contratados. Vejamos o caso deste ano com manipulação da aplicação, contratações de escola vergonhosas etc...Nunca se viu um coleg do quadro a defender qq colega contratado e até os próprios contratados nem são unidos, pois quem arranjou tacho ou estava ja a trabalhar não quis saber das noticias nem mobilizações! Por vezes tenho vergonha de ser professor! Existem classe profissonais que so pela união fazem força! Rui Silva
Excelente reparo!Também eu quando li o comentário do ANÓNIMO das 3:06AM me apercebo desse erro grave para quem diz já dar aulas há tantos anos. Será que este senhor professor com tanta expeiência, que já passou por tanto e que tem tanto "brio e orgulho na sua profissão" , não sabe que deveria de ter brio em escrever corretamente e saber que em vez de escrever "o ensino em Portugal desde à 110 anos." deveria ter escrito "o ensino em Portugal HÁ 110 anos"? E não venha dizer que foi um erro de digitação, pois se para escrever à teve de digitar em primeiro lugar o acento, então porque não colocou primeiro o H? E acha-se este senhor no direito de vir aqui criticar os mais novos, que são tanto ou mais competentes que os mais velhos! Quantos de nós já não se depararam nas escolas por que passámos com "colegas" mais velhos (e reparem que coloquei colegas entre aspas, porque a maioria não considera os contratados como tal, que se acomodam e pouco ou nada fazem? Já perdi a conta das vezes que esses senhores professores "experientes" me pediram a mim (reles contratada com 11 anos de serviço) que lhes emprestasse o Projeto Curricular de Turma (e outros materiais) para que possam ter por onde se orientar... Mas não era suposto acontecer o contrário?! Este desabafo é só para mostrar ao ANÓNIMO das 3:06AM que anos de experiência nem sempre é sinónimo de competência e que muitas vezes são os contratados de ensinam e muito aos "dinossauros" do ensino. Importante será dizer que há exceções tanto num lado como noutro. Cumprimentos,
Rui Silva, Os colegas do quadro estão completamente por fora destas aberrações que têm sido as OE! Aliás, nem fazem ideia do que são ofertas de escola! Acredite! De vez em quando, na escolas, nós contratados falams disso e os colegas ficam de queixo caído pois de nada sabem. Ainda na semana passada se falava da reorganização curricular e notou-se nitidamente que estão completamente por fora! Se estiverem atentos nas vossas escolas os que estão melhor informados são os contratados! Por isso se houvesse alguma manif ou greve que tivesse em atenção os contratados não tenho qualquer dúvida que o pessoal do quadro não aderia, principalmente por estar completamente desinformado. Enfim...
Ana Guedes Concordo totalmente consigo.Mas como disse a Sara Pinto não deviam ser esses os "sábios", aqueles que se dizem serem detentores da experiência. LOL..Eu por acaso sou ddaqueles que desprezo mesmo os colegas que se gabam ter X anos de serviço e que os novos não querem é terem sacrificios! A Sara Pinto tem inteiramente razão quando diz que nós pratilhamos e damos toda a documentação para essas múmias que por sinal tem uma cadeira reservada na sala dos professores: abutres! Rui Silva
Bom!! Depois de ler apenas " a primeira metade" dos comentários aqui escritos devo dizer que, em parte, concordo com o Advogado do Diabo... Apenas em parte... Porque se a lei nos permite rescindir um contrato não há nada a comentar sobre os colegas que o fazem. Apenas estão a cumprir, na integra, a lei quenos assiste! O resto parece-me treta. Um abraço Pedro_Norte (chat)
Penso que este post tem a ver apenas com os dois minutos que o colega demorou a pensar... Depois de ler tantos desabafos que nada têm a ver com esta questão, cá vai a minha opinião para o autor do post: se o colega (professor entre aspas, sabe-se lá porquê) demorou 2 minutos a pensar,sabe quantos minutinhos terá demorado o próximo candidato da lista a ser contactado pela direção da escola ou pela funcionária da secretaria? O que é que se perdeu com estes dois minutos?
Pelos comentários que li anteriormente, fico deprimida e vejo que não chegamos a qualquer lado. Há grande falta de união entre a classe, e não é só entre "efectivos" e "contratados", mas entre os próprios contratados e digo-vos se houvesse uma greve de contratados (a maioria NÃO A FARIA, porque perderia um dia de salário), se houvesse uma manifestação a maioria não iria porque tinha outras coisas para fazer. Eu sou contratada há dezoito anos, já passei por inúmeras escolas, já passei pelos mini-concursos... e nos primeiros anos, não ia de férias e tinha de contar os tostões porque não havia subsídio de desemprego ...lutei por isso, quando era colocada num horário era obrigada a aceitar porque senão ficava sem trabalhar o ano inteiro. Esta nova geração de professores preocupa-me porque critica mas pouco faz...Nas duas grandes manifestações de professores pouco contratados se viram. Nós devemos estar unidos, e não com críticas.
Afinal quem ficou a perder com isso foi o colega que recusou o lugar ponto final (está no seu direito, ninguem manda na vida dos outros). Felizardo do seguinte que ocupou o lugar dele! Joel
Joel Está enganado. Quem recusou não foi o unico que ficou a perder. O tal felizardo que vai ocupar, porque ainda não ocupou, o lugar, também está a perder. Perde pelo menos uma semana de ordenado,e respectivo tempo de serviço. Os alunos a quem esse felizardo vai dar aulas também estão a perder. E para quem pensa que é pouco relevante esta questão dos alunos, não se esqueçam que o lugar só vai ser ocupado porque estes alunos existem. Sem alunos não existem professores!
Estou de acordo com a Aninhas. Toda a minha vida fiz as greves que foram convocadas, todas as greves sem falhar uma. Comecei a fazer greve quando se discutiam assuntos da carreira, em 1982, era eu um contratado sem habilitação, sem profissionalização, sem futuro no ensino a menos que terminasse a minha formação inicial. Mas fiz as greves, porque sabia que esta era a carreira que eu iria construir, SER PROFESSOR. O assunto não era aparentemente comigo, beneficiar com as conquistas era uma miragem como um sonho enorme irrealizável. Mas nunca desisti e por isso a greve era também para o meu interesse. Até uns poucos anos atrás não falhei nenhuma, lutar por todos era lutar por mim. Essa greve marcou uma mudança forte em mim, uns 6 anos atrás talvez. Os motivos dessa greve tinham a ver apenas com situações com professores "contratados". Na minha escola havia na altura cerca de 70 professores do quadro e uns 30 contratados. Entre os professores dos Quadros, os "INSTALADOS" - viva a arrogância de quem precisa, do que também quer mas ainda não tem - apenas uns 3 ou 4 não fizeram greve. Mas entre os DIRECTAMENTE interessados, os "contratados", era difícil perceber se algum estava a fazer greve. Consultado o serviço administrativo, eram apenas 3 que faziam a greve. Questionei alguns nesse dia para perceber porque estavam a trabalhar numa escola quase paralisada, e o argumento de alguns era não vale a pena, ou não me faltava mais nada do que perder o dia. NESSE DIA MUDEI POR DENTRO. Depois de 30 anos de serviço, assumo que esta geração mais jovem não merece estar na profissão, porque nunca lutou por ela, nunca acreditou nela. Hoje sei que farei greve apenas se eu puder beneficiar directamente com ela. Foi e é inaceitável que os outros lutem pelos interessados e estes virem as costas a quem por eles nesse dia lutou.
Colegas (ainda o assunto contratados versus quadros) Dou aulas há 11 anos,infelizmente devido aos falsos horários temporários estou desempregada e no topo das listas,o meu marido dá aulas há 27 anos,(quadro),e passados 27 anos faz as mesmas estradas de quando começou a carreira,faz 200kms para vir para casa (2 filhos muito pequenos),com risco a DACL,excedentário e mobilidade para o olho da rua! Isto para dizer o quê?!Estamos todos no mesmo barco,é uma morte lenta!Ou remamos todos no mesmo sentido ou deixamos todos de respirar!Quanto aos diretores...é o que temos e infelizmente quem se apanha na careira de rodas depressa esquece as suas origens... Vós (colegas),não imaginais o quanto penso no suicidio ultimamente e ao mesmo tempo, nos meus pequeninos...Vamos remar?!
Colega dos 2 filhos pequeninos, sabes quantas mulheres pensam no suicídio por não conseguirem engravidar? Tu, que tens 2 tesouros não podes pensar nisso. Põe essas ideias de parte, e é já!
CONCORDO COM O ADVOGADO DO DIABO. QUANDO EU COMECEI A TRABALHAR NÃO HAVIA NADA DE PERÍODO EXPERIMENTAL OU DESISTÊNCIAS... ENQUANTO LHES CONVÉM DESISTEM E SALTAM DE ESCOLA PARA ESCOLA... DEPOIS NÃO SE ADMIREM QUANDO AS ESCOLAS TIVEREM O PODER DE SELECIONAR QUEM QUEREM E QUEM GOSTAM. E NÃO SE ESQUEÇAM QUE AO RECUSAR UM HORÁRIO NUM DETERMINADO AGRUPAMENTO, FICAM MARCADOS :) PROF 110
Para Ana Guedes:pois é, esses colegas são dos tais que há pouco mais de 1 mês atrás diziam: "TEMOS DIREITOS ADQUIRIDOS, A TROYKA NÃO VAI MEXER CONNOSCO" Eh!Eh!Eh!Eh!Eh!Sabes?Nem um jornal leem há muito tempo!
... e continuamos a afiar as armas uns contra os outros. Não estou a falar do artigo em si - toda a gente sabe que há sempre quem abuse de um sistema, seja por que motivo for, e quem não abuse. Estou a falar do rol de comentários que li com muita atenção. Critica-se quem tem, critica-se quem não tem, quem não teve e tem, quem teve e não tem. Temos é todos uma marca de um sapato no traseiro não tarda nada porque enquanto nos distraímos a apontar as armas uns aos outros, eles vão depenicando daqui e dali até já não sobrar nada. Enquanto isso vamo-nos revoltando com aquilo que "o outro tem a mais que eu", em vez de nos revoltarmos com aquilo que é tirado a todos e lutarmos para que seja melhor para TODOS. Eles, os que nos roubam a todos, é que a sabem toda!!!
Catarina (prof. contratada desempregada com 13 anos de serviço - para o caso de quererem fazer a conta ao que eu possa ter a mais ou menos)
Sinceramente, quem anda aqui a "pedir a cabeça" do advogado do diabo, chamando-o radical, entre outras coisas, devia antes de mais fazer um ato de contrição, pois estão a ser tão, ou mais, radicais que ele. Quem prestar atenção ao que o advogado costuma dizer, e ler sem preconceitos, percebe perfeitamente o seu ponto de vista. Podemos concordar ou não dele, mas colocar em causa ele estar pró ou contra os contratados, isso é que não! Tenham santa paciência! Por acaso, tenho a honra de ter conhecido pessoalmente e privado com esta pessoa, e digo-vos, algumas declarações atrás são feitas de forma cega e completamente injusta!
Quanto à situação em si, deixem que vos diga, a minha esposa já esteve na situação de desistir de uma colocação após uma semana de trabalho, porque conseguiu melhor e mais perto noutra escola, por isso longe de mim discordar desse direito. No entanto percebam: esse direito vai num instante ao ar se for usado e abusado da maneira como foi aqui descrito. Haja noção dos atos e das responsabilidades inerentes.
Caro Advogado do Diabo... ao ler o seu post lembrei-me de uma situação pela qual também já passei. O ano passado, concorri (como sempre) a todo o país, a horários temporários e anuais. Quando saíram as primeiras bolsas de colocação fiquei surpreendida com o facto de ter sido ultrapassada por dois colegas que estavam abaixo de mim uns quantos lugares (mais de mil, para ser precisa). Fiz reclamação, como me competia, e na mesma semana fui colocada. Agora vem a parte "gira" da coisa: fui contactada por uma escola em Braga a dizer que tinha sido colocada e, adivinhe, passados uns minutinhos fui contactada por uma escola no Alentejo! Qual é que acha que eu escolhi, sendo eu da zona de Setúbal? Pois é, os minutos que alguém leva a pensar dependem de muita coisa...por vezes, até dependem dos erros daqueles que deveriam estar atentos ao que fazem, nomeadamente os que trabalham na DGREH. Quanto ao facto de os alunos estarem sem aulas... pois é, creio que, sendo o Advogado uma pessoa tão directa e assertiva, deveria referir o cerne da questão: o que, verdadeiramente, incomoda é o facto de outros professores terem de assegurar as aulas de substituição! E não me venha dizer o contrário, porque sendo o senhor uma pessoa dos quadros, sabe melhor que eu, certamente, que muitas das horas de substituição ficam ao cargo dos professores com reduções! E já que afirma ter-se informado da situação antes de tecer os seus comentários, por acaso falou com a pessoa em questão?! Ou apenas teve conhecimento, calculo que por parte da direção, da recusa feita telefonicamente?! Sabe que, como se costuma dizer, todas as histórias têm dois lados e cada um conta a parte que mais lhe convém! Com os melhores cumprimentos,
Eu no Privado, certo dia, num Sábado, informei a minha entidade patronal de que segunda feira já não era funcionário da empresa, ponto! a lei diz que por nao o ter informado com devido tempo, o devo indemnizar, ponto! Na segunda era funcionário de outra empresa... cumpri com os meus deveres e direitos!
Entendeu ?! Soluções para atenuar os impactos ? concurso a funcionar diariamente...por ex.!
Concordo.Nas ofertas de escola os colegas ainda podem "escolher"qualquercoisinha.Se concorreram é porque à partida estão interessados.Recusar depois de seleccionado acho uma infantilidade.
ResponderEliminarEste post não nada do advogado do Diabo mas sim da Ana Silva Ferreira do Educare!
ResponderEliminarFaçma também um favor...não copiem post dos outros sem antes colocar de quem é a citação!
Rute Marques
Por um lado não favorece a imagem dos professores, não é assim que os adultos resolvem essas situações,devem assumir a sua palavra.Por outro lado o Ministéro da Educação e o sábio Crato, eis opinioso do Expresso,merecem amplamente este tratamento para aprenderem que as pessoas que trabalham por conta de outrém merecem respeito e têm dignidade.Pelo exposto facilmente se conclui que o MEC está a precisar de uma grande varridela e alguns Directores de Escola têm de passar a pessoal auxiliar.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"1º - concorram apenas para horários que assumam aceitar;"
ResponderEliminarE como se sabe que se pode aceitar um horário que nem se conhece?
Um horário não é composto só pelo número de horas, nem pela sua duração!
Quanto ao aceitar e depois recusar, isso é outro assunto! Mas lembro que a aceitação se faz no site da DGRHE e mesmo aí há 24 horas para desistir depois de aceitar. Mais lembro, que também existe uma coisa que se chama "período experimental".
Por tudo isto não vamos meter o carro à frente dos bois!
Um abraço.
Para Rute Marques
ResponderEliminarExperimente passar com o rato sobre o texto e verá que está lá uma hiperligação. Clique no botão direito do rato e vai ver que perdeu uma otima oportunidade para estar calada.
Educar a educação
ResponderEliminarNinguem é obrigado a concorrer a todo o país e a todos tipos de horários. Quando concorrerm estão a fazer OPÇÔES. Eu sei que é chato ter de tomar opções, mas é algo que um ADULTOS tem da fazer!!!
Se não quer aceitar um horário temporário com determinada nº de horas num determinado local, não concorre para lá!
Com esta brincadeira, já há 2 "professores" que estão fora da lista de não colocados, e alunos vão ficar mais uma semana sem professor porque há quem está a BRINCAR aos concursos!
Concordo plenamente!
ResponderEliminarNão devia ser permitido rescindir contratos nem haver essa treta do período experimental. Verdadeiros sanguessugas-querem tudo do melhor só para eles.Eu bem queria 1 mÊs MAS SE NÃO ANDASSEM A BRINCAR JÁ TINHA ARRANJADO. bRINQUEM COM A VOSSA MÃE E NÃO COM COLEGAS E ALUNOS.
dEPOIS QUEIXEM-SE dos critérios...escola nenhuma está para aturar este tipo de capricho de professores.
Rute Marques
ResponderEliminarMais, se ler com atenção, verá que todo o texto está entre aspas. A senhora professora Rute Marques sabe para que servem as aspas?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarIsto: "É a segunda vez este ano que, numa escola, um "professor" aceita uma colocação (substituição por 3 meses) para logo a seguir telefonar a dizer que não se apresentará! E não, não é por ter ficado colocado noutra escola - é porque "pensou" melhor. Tivesse pensado 2 minutos antes!", pura e simplesmente não diz nada! Zero! Seria preciso conhecer a situação em concreto! O que me dá a impressão é que alguma histeria já provoca confusão entre direitos e deveres!
ResponderEliminarJuízo de valor? Não, obrigado!
Só espero que ninguém se comece, no extremo, a incomodar com o direito à vida!
Um abraço.
Se há coisa que ainda assiste aos contratados, é poder recusar horários. Se o ME e as escolas querem professores disponiveis para dar os níveis que entendem no horário que entendem, que abram vagas nos quadros. Agora exigir que um professor se sinta na obrigação de aceitar um horário temporário, muitas vezes com poucas horas, muitas vezes com um horário manhoso e que não dá para conciliar com outras fontes de rendimento, parece-me que é de facto exigir de mais. Quem quer contratar excelência tem de dar condições em conformidade. Compreendo que as direcções preferissem professores a chorar por uma mão cheia de horas, mas felizmente ainda há quem tenha condições de fazer a opção que lhe parece mais vantajosa. Fico feliz por isso.
ResponderEliminarConordo com o Advogado. E, se bem me lembro (eu já sou um pouco cota), no tempo dos mini-concursos, quem recusasse um horário, ficava um ano sem lecionar!!! Surgiu esta "novidade" de se poder recusar um horário e como sempre, o "tuga" usa e abusa...
ResponderEliminarAna Costa
ResponderEliminarTrata-se de uma SUBSTITUIÇÂO, colocação feita por BOLSA DE RECRUTAMENTO, ou seja, O CONCURSO NACIONAL. quando manifestas as suas PREFERENCIAS, pode OPTAR por horários "anuais" ou por horários anuais e temporários. NINGUEM È OBRIGADO A CONCORRER A HORÁRIOS TEMPORÁRIOS. NINGUEM É OBRIGADO A CONCORRER A HORÁRIOS INCOMPLETOS. NÃO QUER CONCORRER A ESSES TIPOS DE HORÁRIOS, NÃO CONCORRE!
NÃO VENHA COM CONVERSA DA TRETA. SEJAM PROFISSIONAIS. ISSO TAMBEM SIGNIFICA FAZER OPÇÕES QUANDO ESTÃO A CONCORRER E RESPEITAR AS OPÇÕES QUE FAZEM!
Concordo plenamente, temos de ser profissionais responsáveis. Acho que não temos o direito de brincar e acima de tudo prejudicar outros colegas. Dou-vos um exemplo no ano anterior pela primeira vez fiquei desempregada a 31 Agosto, exactamente por uma situação idêntica - um colega 5 lugares acima, concorreu a um horário completo anual na minha zona e muito longe da sua e depois nem sequer se apresentou. Felizmente fiquei com esse horário 20 dias depois na 2ª bolsa. Acho que deveremos ponderar muito bem as nossas opções!
ResponderEliminarQuando comecei a ser professor, concorria apenas para o que realmente tinha de ser aceite a seguir. Opções de "periodo experimental" são um absurdo mental. Ha alunos sem aulas a espera de alguem, ha colegas atras que precisam de trabalhar tambem. Poder desistir podia, mas ficava dois anos lectivos sem me poder candidatar a horarios. E isso era muito correcto. Nunca vou entender estas alteraçoes absurdas aos concursos.
ResponderEliminarSou do Porto e após longa reflexão concorri a 22h a lisboa, coisa que nunca tinha sido obrigado a fazer. Fui seleccionado. Liguei, e a informação de que teria aulas ao sábado de manhã sempre (centro educativo) colocou-me novamente sem saber o que fazer, pois tenho mulher e filho em casa. Optei por desistir em prejuízo profissional como devem entender. Contenção aos que se viram contra aquilo que são os nossos direitos, uma vez que hoje são dos outros, amanhã serão VOSSOS. Cumprimentos.
ResponderEliminarSe estão tão preocupados com as crianças que tal fazerem as bolsas consoante as necessidades?
ResponderEliminarAgora concorrer em Maio com previsões para Dezembro?
Nem sei a minha vida para a semana quanto mais para daqui a 6 meses...
Pois! é por essas e por outras que os da 2º prioridade passam à frente, para já não falar dos compadrios esses de certeza que aceitam (os critérios foram moldados). Poderem, antes de concorrer.
ResponderEliminarnão têm nada de importante para escrever, não escrevam...
ResponderEliminaré por estas e por outras que este blogue tem cada vez menos interesse...
realmente, não acontecem imprevistos na vida das pessoas...
então, para quê atirar pedras?
Eu concordo com esta opção dos contratados (eu sou do quadro). por vários motivos: 1º Concursos mal estruturados; 2º Contratos iguais para todos;
ResponderEliminar3º os contratados são obrigados a arriscar para não irem para o desemprego; 3º têm família; ......
apesar de não ter passado por isso (qd era contratado fui para Lisboa porto Madeira e por aí fora ) e gostava de por desistir para ficar mais perto da família.
Força a todos os contratados e estarei com vocês.
Apenas a minha opinião.
se calhar o maior garoto nisto tudo é o autor do post.
ResponderEliminarCaro Advogado
ResponderEliminarImagine que morava em Bragança. Tinha família e filhos. Concorria disposto a aceitar qualquer lugar no país. Era colocado em Lisboa. Aceitava. Passado uma semana era chamado para uma escola ao pé de casa. A lei permite-lhe aceitar. Recusava? Preferia pagar quarto o ano inteiro? Preferia estar longe da sua família o ano inteiro? Pela sua conversa devia preferir. Nós acreditamos claro..... Foi pena já ter acabado o Lurditas de oiro porque senão o caro advogado do Diabo era um forte candidato.
Não olho para esta situação como o Advogado do Diabo.
ResponderEliminarSe as escola pudessem colocar o horário a concurso na aplicação e cada um concorresse em função desse horário já admitia a chamada de atenção. Assim NÃO.
Eu até conheço quem tenha concorrido a uma oferta de escola de 8 horas (com critérios de compadrio), mas do nada, quando contactaram o "cunhado" disseram-lhe que o horário passaria para 13 horas.
ResponderEliminarE pelo motivo do horário exigir que o docente tivesse que permanecer nessa cidade não aceitou.
Óbvio que ainda havia mais um compadre e embora muito reticente pelo mesmo motivo do anterior lá aceitou.
Agora ao autor deste post, se numa semana e porque nos aumentam o horário uma horas já não nos compensa aceitarmos (pelos variados motivos)fará com meses de antecedência.
Já não sou do tempo dos mini concursos e nem sei muito bem como funcionavam, mas pelo que ouço aos colegas mais velhos parece que não era assim tão mau.
P.S - se para esse horário fossem apenas 8 horas como nos anos anteriores, o docente fazia essas horas em dia e meio....
Saudações e não critiquem quando estão de barriga cheia até porque o que se passa no convento só o sabe quem está lá dentro.
Arlindo
ResponderEliminarO que defendes já existe. Chama-se cotratação de escola!
Não andas há meses a denunciar o que se passa nas contratações de escola e a defender os concursos nacionais?
Tens uma colocaçãp feita pelo bolsa de recrutamento, que faz parte do tal concurso nacional que defendes, e, passas a defrnder situação, defendes as comtratações de escla vem vez do concurso nacional. Afinal que tipo de concursos defedes? O concursos nacional ou a s contratações de escola?
Tenho um amigo que diz: "quando não temos nada de pertinente para dizermos estamos calados".
ResponderEliminarMas vá, aqui nesta situação e tendo em conta o nº de comentários até valeu a pena a publicação do post...O público gosta de se sentir espezinhado, espicaçado...dá sempre mais alguma audiência (:)
Para o anónimo do exemplo de Bragança.
ResponderEliminarComoeço por dizer que normalmente não respondo a anónimos, mas a si faço questão de responder.
Deveria ler melhor o caso concreto. Se o fizer, verá que não só não é o caso, como no prório texto há referência a esse tipo de exemplo.
Advogado do Diabo, nem numa contratação de escola uma pessoa concorre a conhecer o horário. Uma pessoa concorre para um número de horas de que não conhece níveis de ensino nem o horário propriamente dito - se é noturno ou diurno, se é básico ou secundário, se encaixa noutras responsabilidades que entretanto tenha assumido (sim! Porque é já Novembro, é natural que o professor possa ter já arranjado algumas horas em algum lugar...). Se estamos a falar de bolsa de recrutamento, todas estas contingências são ainda mais fortes, uma vez que o pessoal concorre em Agosto - e entretanto, a vida pessoal e profissional pode já ter mudado. Custa-me ver um blog porta voz de professores a suscitar questões que tornariam a vida dos professores contratados ainda mais complicada...
ResponderEliminarAdvogado.
ResponderEliminarEm lado nenhum é dito se o horário recusado foi através da bolsa ou através da contratação de escola.
Quando refiro-me à publicação dos horários através das CE, não me refiro apenas ao número de horas a concurso, é que pode ser muito diferente ficar um horário de 8 horas concentrado em dois dias ou espalhado por 4 ou 5 dias.
Sobre os horários da bolsa, acho que não devia haver mais do que 2 tipos de horário. Completo entre 22 e 20 horas e tipo 2 entre 14 e 19 horas. Tudo o que fosse abaixo de 14 horas podia ir para CE com recurso à lista nacional para colocação.
Isso, isso, malhemos no Advogado do Diabo, só para perceber que não tem razão quanto aos seus argumentos...
ResponderEliminarQuem sabe este é este o post que o leva a ministro da deseducação, brincadeirinha, lool, eheheh
Abraço
Trata-se de uma pessoa que aceitou e recusou 2 minutos depois...
ResponderEliminarNo seguimento do que disse em cima também poderia ser possível que todos os verdadeiros horários temporários (independentemente do seu tamanho) pudessem ser pedidos através de CE com recurso à lista graduada.
ResponderEliminarGAROTICE é o que o sistema educativo tem feito aos contratados. GAROTICE é pedir aos contratados para se preocuparem com os alunos por estarem sem aulas. GAROTICE é pedirem exaustivas avaliações aos contratados e verificar que muitos EX e MB estão no desemprego. GAROTICE é os sindicatos não lutarem para que se acabem com os horários incompletos. GAROTICE é a vergonha deste post.
ResponderEliminarAnónimo anterior: concordo em pleno contigo. Quem chama de garotice é quem está bem no seu poleiro. Não sabe o que andar todos os anos km e km para fazer meia duzia de dias de serviço! A culpa n é dos contratados mas sim do sistema! Engraçado que só pensam nos coitadinhos dos alunos que n tem aulas mas nunca pensaram de existem profs a pagarem para trabalhar longe das suas familias para esses alunos terem aulas! Tenham vergonha! Garotice é quem o chama desse nome! Quem tem a vida facilitada e não tem vida nómada é o 1º a criticar os colegas a trabalho precário!
ResponderEliminarLurdes Gomes
O advogado do Diabo é daqueles que andam de barriga cheia a apontar o dedo aos restantes colegas! Engraçado que são sempre os mesmos a criticarem...Os que estão bem criticam sempre os pobres que se tentam safar com meia duzia de horas! Tenha dó...os seus argumentos e seu post cai por terra.
ResponderEliminarAinda se dizem soldários pfff...
Ricardo Pires
Arlindoivsky:sabe quanto ganha 1 contratado com 14 horas?O tipo 2 ser entre 14 e 19 horas?Sabe no que isso dava?Era oportunidade para os directores esconderem mais horas para dar aos amigos,como fizeram alguns este ano.
ResponderEliminarO que eu acho é que deveria continuar, como aconteceu no concurso 2008-2009, era o seguinte:
-as escolas enviarem para a DGRHE apenas horários completos anuais para a colocação de Agosto.Os inocmpletos e substituições seriam para a bolsa de recrutamento.
-seria mais justo, os candidatos não corriam tanto o risco de serem colocados numa substiuição e imediatamente a seguir 1 candidato menos graduado passar`ser colocado num anual completo.
Advogado do Diabo ou Prof Curioso..lá o que é...Tem tantos nicks... Não fale nem aponte o dedo de situações que nunca vivenciou! Nunca esteve sujeito a este tipo de concurso nem se contrato. Cada um é livre dentro das suas opções de decidir o melhor para si e para a sua vida!
ResponderEliminarSe não concordam..lancem a oferta com critérios tipo cunha para escolher o feliz contemplado!
Linda união da nossa classe. A suas palavras e das Ana Silva são um exemplo disso...(Ainda dizem que defendem interesses dos colegos contratados)Pff só se for para parecer lindo na foto.
Carla Antunes
A questão do tipo 2 até compreendo, não é por ai que nos chateamos. :D
ResponderEliminarO que acho bem seria juntar o horário completo com o horário do tipo 2. É quase indiferente (- 100€) ficar colocado numa escola com 20 horas ou com 22 horas, muitas vezes compensa mais ficar com 20 do que com 22.
Quando refiro que a bolsa só devia ter horários anuais e tudo o resto devia passar para CE com os mesmos critérios de colocação é pela simples razão que NC vai querer passar para as escolas todas as colocações e acho que algumas devem ser travadas.
Até acho que o candidato mesmo colocado numa CE temporária devia poder continuar na bolsa para uma colocação anual.
São apenas algumas ideias que tenho vindo a pensar.
Carla Antunes
ResponderEliminarNinguem nasce "efectivo"
Não só já estive sujeito a este tipo de concurso, como estive sujeito a bem pior. Chamava-se mini-concurso. Não sei se passou por esse tipo de concursos. Se passou sabe que eram bem pior. Ir de CAE em CAE para conhecer os horários disponíveis e concorrer em cada um deles, depois ter de optarpor deles, as vezes às cegas pois as datas para concorrer não eram as mesmas em todas as CE (só nos ultimos anos é que fizeram um calendário comum). Também sei o que é desesperar e reclamar com o coitado do carteiro que não trazia a carta com a colocação, mas com a desvantagem de não existir subsídio de desemprego.
Sabe qual o resultado da sua "união"? Neste momento estão dois professores desempregados. Um porque andou a brincar aos concursos, o outro porque o primeiro andou a brincar aos concursos.
Eu estou unido com o 2º. Quanto ao 1º, não me vou unir a alguem que anda a brincar aos concursos, e que aos faze-lo está a prejudicar outros colegas, directam ou indirectamente.
Mas já que defende essa "união", seria uma enorme justiça que o prfessor que ainda está desempregado por causa desta brincadeira seja a Carla. Porque não haveria qualquer problema em continuar desempregada, já quenão só considera a situação aceitável, como defende que deve ser solidária com quem a pratica.
Concordo com o Advogado. E acrescento: por existirem estas "garotices" é q surgem os critérios manhosos nas OE; porque os diretores preferem um professor que já conhecem a um prof. q está bem graduado na lista nacional, mas q 2 minutos depois desiste. Percebem??????
ResponderEliminarEm casa que não há pão todos ralham e ninguém tem razão!...Não vale a pena apontarmos o dedo a este ou àquele!...Por muito que nos custe e que nos doa, a natalidade tem diminuido drasticamente, o que nos leva a estas situações. Em 2006 quando fecharam milhares de escolas do 1ºciclo, muitos pensavam que seria um acto e um ciclo isolado, mas como é óbvio tornou-se numa bola de neve. Se não há crianças no 1ºciclo óbvio que passados uns anos não as haverá nem no 2º, nem no 3º, e todos sofremos com isso, porque em tempos de vacas magras as mentalidades são sempre mais curtas...
ResponderEliminarTrata-se de uma SUBSTITUIÇÂO, colocação feita por BOLSA DE RECRUTAMENTO, ou seja, O CONCURSO NACIONAL. quando manifestas as suas PREFERENCIAS, pode OPTAR por horários "anuais" ou por horários anuais e temporários. NINGUEM È OBRIGADO A CONCORRER A HORÁRIOS TEMPORÁRIOS. NINGUEM É OBRIGADO A CONCORRER A HORÁRIOS INCOMPLETOS. NÃO QUER CONCORRER A ESSES TIPOS DE HORÁRIOS, NÃO CONCORRE!
ResponderEliminarNÃO VENHA COM CONVERSA DA TRETA. SEJAM PROFISSIONAIS. ISSO TAMBEM SIGNIFICA FAZER OPÇÕES QUANDO ESTÃO A CONCORRER E RESPEITAR AS OPÇÕES QUE FAZEM!
Eu este ano não concorri a horários temporários nem substituições e deu um bonito resultado. O colega não reparou que os horários anuais foram quase todos transformados em temporários? É que foi um assunto que ainda deu que falar...
Ao Ricardo peço que analise o nível do blogue e pergundo se consegue ficar tranquilo com o que se tem publicado.
Ao Advogado do Diabo, não lhe vou dar grande atenção mas ainda lhe vou dizendo que não é massacrando o teclado e a gramática e abusando do Caps Lock que vai conseguir provar a validade dos seus frágeis argumentos.
Os ingleses têm uma expressão que lhe assenta na perfeição: attention whore.
Sou masoquista e por isso é que ainda continuo a ver os comentários deste post, mas muito sinceramente, este post deita por terra muita da qualidade deste blogue que foi adquirindo ao longo destes 5 anos. Em algumas situações da vida devemos ser neutros e não julgarmos o que sequer não sabemos!
ResponderEliminarEu próprio, em ofertas de escola no ano 2009 disse que não a um horário de 15 horas e a outro de 18 e passados uns dias aceitei uma colocação completa e anual numa ilha. E era o que mais me faltava X ou Y me apontar o dedo se não tinha intenções de aceitar as ofertas porque concorri a elas. São opções de vida e que ninguem tem nada a ver com isso. Metam o nariz onde devem e estejam caladinhos. Com vinagre não se apanham moscas. E nós, professores com mel levamos cada pontapé que até andamos de lado.
ResponderEliminarAdvogado queres trocar o teu lugarzinho pelo meu? Então depois aí verás que a atual situação está muito diferente de 2006 para traz...
É pá com tantos comentários énsinem lá um ignorante! O que é CE?
ResponderEliminarMaria josé: Partilho a sua opinião.
ResponderEliminarMas o Advogado do diabo não vai querer com certeza trocar de lugar consigo. Sabes porquê?Porque os tempos são outros e os concursos também. Apesar te ter passado pelo mini-concursos de certeza que ele não demorou tantos anos como nós teremos de passar para ser "efectivo". Sabes Advogado do Diabo...Também gostava de ter passado anos de sacrificios e posteriormente poder efectivar como lhe aconteceu a si. Mas neste momento e nos tempos de hoje, fazemos sacrificios e sabemos que efectivar n passa de uma miragem. Cada um tem o direito de escolher o que é melhor para si e na altura uma pessoa pode estar disposta a concorrer e aceitar um horario e passado uns minutos existirem condicionantes que nos façam pensar de outra forma ou impeçam de o aceitar!
PURA HIPOCRISIA é apontar o dedo aos outros quando o advogado do diabo numa situação semelhante faria o mesmo!
"Faz o que te digo e não faças o que faço"
Carla Antunes
Quem que é tem autoridade moral para criticar qualquer que seja o contratado neste momento????????
ResponderEliminarOs contratados deviam ter coragem para fazer muito mais do que rejeitar horários de m.... nas escolas temporariamente. Que benefício têm tido os contratados por se dedicaram vários anos e até décadas ao ensino do país????? Eu digo: O DESEMPREGO. Se todos recusassem esta precariedade eu queria ver se o sistema se mantinha de pé. Infelizmente muitos têm que se sujeitar a isto, por terem a sua vida e família para sustentar. Mas "não digas que não há uma raiva a nascer-te nos dentes"
Para Advogado do Diabo: Faz com este post o mesmo que Sócrates fez em Paris na escola do filho...rabinho entre as pernas...já deves conhecer a noticia concerteza!
ResponderEliminarRicardo acho mesmo melhor pensares bem se queres este senhor como teu colaborador neste blogue que sempre se tem dedicado em prole dos professores.
Já que o Advogado do Diabo não responde a Anónimos vou assinar como Maria Francisca pode ser que já responda. Também passei pelos mini-concursos, pela angústia das cartas que não chegavam, pela corrida entre CAEs, pela espera na Praça de Alvalade ou na 24 de Julho, ou em Setúbal ou em Torres Vedras que foram as CAES onde concorri.E por ter feito isto é que sei dar valor ao que passam agora os contratados. E sabe porquê? Porque eu sabia que mais cedo ou mais tarde iria efectivar. E o caro advogado também sabia. E olhe que eu até sou de um grupo com excesso de professores. O que espera aos contratados de agora? Efectivar???? Nunca. Em muitos casos PAGAM PARA TRABALHAR. Deixam família para trás, são verdadeiros nómadas ano após ano num "turismo" profissional que lhes sai muito caro em termos pessoais e financeiros. Se a lei permite recusar o que querem? Se calhar depois de aceitar a colega teve uma oferta substancialmente melhor. O que havia de fazer? É tão fácil atirar pedras quando se tem a profissão garantida e a vidinha estável. Não é que seja o caso do Advogado, claro. Ele deve ser de um grupo que demorou 20 anos a efectivar e outros 20 a ficar perto de casa.
ResponderEliminarExmos Senhores,
ResponderEliminarAlgo vai menos bem neste blog, não é "normal" este tipo de comentários e post's. Mas estes senhores conhecem o código de trabalho Lei 7 ? Parece-me que nunca trabalharam no privado e também parece-me que não conhecem os direitos dos trabalhadores e da entidade empregadora. Enfim...
Assistente Técnico
Patrão fora, bagunça total na loja e depois com empregados com post's menos dignos que se acham verdadeiros senhores da palavra é o que dá.
ResponderEliminarSe o blogue continuar a atacar decisões pessoais concerteza que o retirarei dos meus favoritos.
Sempre reconheci e recomendei este blogue aos meus, mas assim não dá.
Cada um é livre de ver o que é melhor para a sua situação pessoal e profissional. Cheguei a trabalhar 9 horas semanais a 250 km de casa. Óbvio que nesses 5 meses paguei para trabalhar, mas na altura achei mesmo o melhor para ter algum tempo de serviço.
Claro que neste momento, só numa situação de desespero é que concorreria a esse horário.
Ao fim destes anos todos e com a incerteza que nos proporcionam concluo que o nosso sistema não pode exigir honra para assumirmos os nossos compromissos, quanto mais um mero cidadão que não conhecemos de lado algum...
Vamos todos aproveitar a dica do senhor Assistente técnico da Administração Escolar e ver o código de trabalho!
Boas leituras ao senhor que publicou o post.
Onde está o "GOSTO" para clicar em cima dos post do Assistente Técnicos da Adminitração Escolar (que tão bem arrumou o caso do post) e da colega Maria Francisca e colega atento que completaram o meu racicionio!Só quem passa por elas é que sabe. Leia e estude o Codigo do Trabalho Advogado do diabo!
ResponderEliminarBravo colegas!
Carla Antunes
Este é um dos meus blogues de eleição. Mas, como alguém já disse em cima, "assim não dá"! Este sr. Advogado do Diabo é extremamente radical e em nada contribui para o excelente trabalho que o Ricardo tem desenvolvido. Como várias pessoas já em cima disseram: cada um sabe de si!
ResponderEliminarTambém já passei pelas confusões dos mini-concursos! Tenho 17 anos de serviço e continuo como contratada e sem ver uma luz ao fundo do túnel. É muito triste!
Por tudo o que nos têm feito, ao menos que possamos ainda ter a possibilidade de recusar um horário se isso nos for vantajoso. Além disso, não devemos criticar quem o fez sem sabermos em que condições o fez!
Maria Francisca
ResponderEliminarCitação sua "Se calhar depois de aceitar a colega teve uma oferta substancialmente melhor".
Se fosse essa situação esta conversa não existia. A conversa só está a existir por que não foi isso que aconteceu. Ao contrário de muitos, quando comento tenho o cuidado de obter o máximo de informações possível sobre a situação concreta. E foi o que fiz
Estou-lhe a dizer que, neste caso, a pessoa esteve em contacto com a escola, aceitou o horário e, minutos depois, voltou a contactar a escola a dizer que tinha pensado melhor.
Portanto, no meio de tanto desemprego, temos alguem que OPTOU concorrer para que aceita e minutos depois recusa, porque pensou melhor e temos muita gente que considera isto uma atitude perfeitamente aceitável.
E se, por situações destas, as escola passarem a ter a RESPONSABILIDADE de serem elas a contratar, e por isso, serem RESPONSABILIZADAs pelas contratações que fizerem, não se admirem se escolherem critérios que dificulte a contratação de quem faz este tipo de atos, dando primazia a quem é RESPONSAVÉL.
Para Assistente Técnico da Administração Escolar
ResponderEliminarNão só deveriam conhecer o CT, como também deveriam conhecer o RCTFP (Lei nº 59/2008).
Deveriam conhecer os seus direitos, mas também deveriam saber que também exiatem deveres e que os seus direitos terminam onde começam os direitos dos outros.
Sabe que esta ultima frase não é desconhecida da maioria dos professores. Já a disseram aos seus alunos!!!
Para Ana Guedes
ResponderEliminarPor acaso leu com muita atenção o que escrevi?
Eu estou a criticar quem recusa horários apenas porque sim. Dois minutos antes aceita-se um horário e MINUTOS depois muda-se de opinião porque "pensou melhor". E não foi porque arranjou outro horário melhor. Simplesmente em MINUTOS "pensou melhor" e recusa um horário que MINUTOS antes tinha aceite.
E se estou a repetir várias vezes MINUTOS é porque foi isso mesmo que aconteceu. Foram mesmo poucos MINUTOS entre a aceitação do horário e a sua recusa. E por causa disso está um professor no desemprego que já poderia estar a trabalhar. Bastava que tivesse pensado melhor ANTES de concorrer.
E não MINUTOS depois de ter aceite!
Acredite, demorei eu muito mais tempo a escrever esta resposta do que o "professor" a "pensar melhor"!
E lá está o advogado a bater nos minutos. Mais vale 2 minutos, que 2 dias ou um mês.olha, olha culparem-nos disto ou daquilo!
ResponderEliminarOh advogado, sabe porque é que nunca gostamos dos nossos ministros? Devido à sua radicalidade...
Anónimo
Muito provavelmente está a generalizar-se uma situação incorrectamente, apenas porque essa precipitação foi pontual (penso eu). O que realmente deverá ser discutido é tão só um direito que nos assiste a desistir de um horário que efectivamente não conhecemos. Se houver um telefonema antes melhor, caso contrário...E por esta ordem de ideias, presumo que haverá colegas também a defender a apresentação na escola passados 12 horas de aceitar o horário, não vão os alunos ter que ficar sem aulas mais 1 dia.... Assim não vamos lá meus caros!!!!
ResponderEliminarTemo que daqui a um ano esta discussão não seja possível!
ResponderEliminarÉ provavel que daqui a um ano não existam sequer critérios manhosos para selecionar contratados.
Em 2012 os critérios manhosos deverão ser orientados para a seleção dos candidatos a DACL. Candidatos a contratos ficarão apenas a assistir ou a atirar pedras.
Estou seguro que continuaremos a cair que nem tordos, enquanto nos vamos distraindo com o nosso próprio fogo.
É muito mais fácil dispararmos sobre o mensageiro quando, por qualquer motivo, se enganou em alguma nota ou cantou desafinado!
Mas quando estamos muito indignados e com memória curta, sempre podemos dar um passeio à tasca do Ramiro...
Costuma resultar!
Fernando
A unica diferença que há em termos profissionais entre o contratado de hoje e o de à 15 ou 20 anos atrás, é que antes tinham a perspectiva de efectivar um dia qualquer, e hoje nao têm nada disso. Por essa parte eu entendo que se estejam borrifando para a responsabilidade pessoal e profissional que deviam hoje manter, como os contratados de antes eram obrigados a ter. Mas apesar disso, a grande diferenca no contratado de hoje, é que lhes deram demasiadas possibilidades legais em matéria de aceitação ou nao do contrato, e direitos em situação de desemprego. Perderam o principal que é a motivaçao!? Eu demorei 15 anos a efectivar, mas sempre concorri a todo o país e a todo o tamanho de horários. E nunca regressei à minha terra, trabalho ainda hoje, já com 28 anos de serviço, em terra onde não tenho nem familiares nem amigos de longa data. Passei anos até conseguir ter um carrito, vivi em terras onde quase nem havia transportes para lá chegar e para de lá sair ao fim de semana, implorei junto das direcções de escolas que me dessem um jeito ao horário para conseguir vir de fim de semana, resignado ao que me tocou, porque tinha emprego mais um ano e isso era tudo o que precisava. Conheço colegas do meu tempo que ainda hoje são contratados, porque nunca aceitaram sair da cidade onde viviam. PENA DELES HOJE, COITADINHOS?! NÃO POSSO TER, somos pobres, ou emigramos ou fazemos sacrifícios para viver aqui. Hoje exigis demais, só tendes direitos legais. Olha que bom para vocês, eu nada tive então. E apesar de nessa época poder recusar contratos, COM PENALIZAÇAO, nunca o faria, porque já naquele tempo ninguem se atrevia a perder nem que fossem 6 míseras horitas. É que naquela altura, nem direito a subsidio de desemprego tinhamos. Falta o motivo para os sacrifícios?! NADA DISSO, deram demais aos professores na situaçao de contratados, e por todos os motivos, muitos sentem que perdem mais em TRABALHAR com pouco, do que a ficar em casa com o SUBSIDIO a cair-lhe, por uns tempos. Os tempos das vacas magras foram a 15 ou 20 anos atrás, e antes disso foram mesmo anos de fome real em Portugal. Depois alguém vendeu às pessoas que já vivíamos nas vacas gordas. Mas essa mentira está gasta e acabada. Será que ainda alguém pensa - já nem uso a palavra contratado porque ninguém está seguro agora - que poderá recusar seja que trabalho for nos proximos anos?! ACORDEM ou deixem de vez este trabalho de ser professor.
ResponderEliminarEsta nova geração, está muito mal habituada e ainda por cima se queixa.
ResponderEliminarNos anos oitenta o concurso era um só - em papel, apresentado após uma manhã inteirinha numa fila, num só CAE. Para concorrer a outro CAE era outra manhã.
Após a saida da lista ordenada era obrigatório desistir presencialmente em todos os CAE´S, ficando só a concurso num deles.
Em três dias que durava o concurso percorriam-se às vezes 400 Km.
Depois, bem depois era o que viesse. Não havia acumulações e desitir implicava dois anos sem poder apresentar-se a concurso.
A chamada era feita por telefone ou telegrama e a apresentação era imediata.
A ordem de chamada era tal e qual a fila dos taxis, quem estava na frente seguia para o serviço que dava entrada no CAE, às vezes era um mês outras era um ano.
Hoje, bem hoje, concorre-se no facebook e se não for do nosso agrado a gente diz que não está disponivel.
Sou um privilegiado no ensino em Portugal. Não por ter, ou ter tido facilidades ao longo da carreira, que hoje já vai bem longa. Mas porque venho de uma família onde sempre houve alguns professores, e por esse motivo conheço bem como foi e como é o ensino em Portugal. Minha avó nasceu em 1870 e tal e em 1900 já dava aulas. Tinha eu 10 anos quando ela faleceu, mas recordo as suas histórias de ensinar a ler, escrever e contar. Meu pai nasceu pouco depois de 1910 e em 1940 estava a leccionar, dele recordo o que contava e parte do que vi e vivi quando ia ter com ele depois de eu sair das minhas aulas. Eu iniciei a minha carreira docente em 1980, pouco depois de se reformar o meu pai. Através desta situação familiar peculiar, acompanho de alguma forma muito querida o ensino em Portugal desde à 110 anos. Poucos terão tido esta possibilidade. Depois de ler todos estes comentários, revejo-me em particular num dos ultimos relativamente a este, pois pelo que descreve terá iniciado a sua carreira apenas um pouco depois de mim, e passei por muito do que lá diz. Mas a todos os que aqui escreveram quero deixar este contributo. Todos, avó, pai e eu passamos por muita coisa igual no que respeita ao inicio da carreira. Não haver emprego, vagas longe de casa, vida de nómada, horários reduzidos, falta de tudo. E eu até me sinto privilegiado apesar de tudo em relação aos meus ascendentes, por motivos políticos e não só, apenas porque o ensino mudou e em alguns aspectos humanos melhorou. Mas ao longo de mais de 100 anos, as dificuldades e situações vividas em início de carreira, tudo igual. Fico hoje espantado pelo facto de os professores enquanto contratados terem tantas exigências e tantos direitos. Só me espanta e me custa que tenham vindo os senhores da troika dizer aquilo que é óbvio para quem viveu em Portugal os últimos 40 anos. Muito bem, pode ser que o problema se resolva agora, já que têm tantos direitos na contratação, e ainda assim se queixam tanto, talvez o nosso principal Crato vos dispense a quase todos, pelo menos por alguns anos consecutivos. E deixa o Ministério de vos usar da forma incorrecta como tem usado. Ok, nem tudo será perdido. Cordiais saudações para todos os colegas que como eu têm brio e orgulho na sua profissão, para todos os que ainda gostam de trabalhar, mesmo que com sacrifícios pessoais.
ResponderEliminarNão me venham dizer que no tempo dos mini-concursos era assim e assado. Eu também sou desse tempo e lembro-me de colegas que já sabiam que se candidatavam a um horário de 9 horas que quando lá chegasse era de 22 horas. Nessa altura ainda era pior as cunhas, os directores só lançavam o horário a concurso na semana que o colega estava lá na frente da lista. Quanto ao que certos pseudo- pedagogos vêem para aqui afirmar que não se candidatem, é mt bom falar quando se está num quadro ou se está a ter sempre renovações, actualmente a minha maneira de pensar é diferente no presente ano lectivo, estou a ser ultrapassado por pessoas mts lugares depois de mim pq os Senhores Directores assim o preferem e até “colegas” de outros grupos (Hab Própria) de ensino me passam à frente para o meu próprio grupo tudo isto para horários completos. Depois, ficam os horários incompletos que nós nos candidatamos pq já estamos a ver tanta “merda” neste concurso que em desespero vai tudo…
ResponderEliminarNo presente ano lectivo fiquei colocado por Oferta de Escola num horário mt incompleto a 100 km de casa aceitei no dia seguinte fiquei na bolsa de recrutamento a 200 km de casa com horário completo até ao final do ano mas apesar de a plataforma me deixar aceitar a bolsa de recrutamento fiquei agora a saber por uma colega a quem lhe aconteceu a mesma coisa que não poderia aceitar (os gajos na DGRHE nem sabem o que fazem). Estão agora todos cheios de pena dos alunos que não têm aulas e ninguém se preocupa se o professor tem dinheiro para dar de comer aos próprios filhos. Nem todos os professores estão de barriga cheia como certos senhores da treta que vêem para aqui comentar…
Ao ler o penúltimo e antepenúltimo post só posso concluir: o ensino está pior do que eu pensava. Então os instalados têm a coragem dizerem que os contratados têm actualmente muitos direitos????? Pois eu ando a contratos há 18 anos e só vejo DEVERES. Também andei de CAE em CAE, mas nessa altura a motivação era ter tempo de serviço para ir subindo até efectivar. A idade e as responsabilidades eram outras e, por isso, não custavam muito os sacrifícios. Os contratados de hoje não têm vinte e poucos anos. Muitos têm mais horas de sala de aula e lecionaram mais níveis do que os instalados que auferem o dobro do seu vencimento. Para que serve actualmente o tempo de serviço? No meu caso, de que valeu a dedicação ao ensino durante quase 2 décadas? Só concordo com uma coisa: para o próximo ano os contratados estarão todos no desemprego(a receber um direito que os instalados não tiveram, coitadinhos)
ResponderEliminarFrancisco e anonimo2011 3:07 AM, não venham cá com as vossas velhas conversas de experiências de vida como exemplo.
ResponderEliminarOs tempos mudaram. Os colegas passaram por muito para efectivar!Pois nós passamos por muito para nunca efectivar!
Basta ver estudos realizados em que a faixa etária dos contratados está situada acima dos 30-40 anos!Ora nessa altura os senhores ja tinha a vidinha feita. Não se esqueçam também que grande parte dos contratados tem já 15-20 anos de serviço ou mais...mas efectivar será uma miragem. Essas lições de vida do antigamente não colam. Francisco concordo apenas num ponto consigo: houve muita gente que se acomodou anos podendo efectivar e nunca o quis, mas isso varia de grupo para grupo. No meu caso tenho 13 anos de serviço e concorri sempre para todo o continente e ilhas e nunca efectivei!Isso é muito relativo...
Apenas n tolero que os colegas mais velhos venham cá dar lições de moral e de vida aos colegas mais novos (ou não)sobre o antigamente. As condições eram outras.
Carla Antunes
Carla Antunes.
ResponderEliminarA vida de docencia nunca foi fácil, em particular em início de carreira. Apenas uma percentagem marginal de FELIZARDOS nunca andaram pelo menos um terço das suas carreiras a viver como ciganos, sem condições nenhumas. E muitos dos Instalados como alguns dizem, vivem o resto das suas vidas desenraizados, nunca mais regressarão às suas terras de origem. Enfim, chega-se realmente a uma idade em que tudo tem de mudar e a vida que se levou antes já não pode ser mais levada assim. Eu passei por isso, apesar de ter sempre concorrido a tudo o que houvesse sem nunca recusar o que me tocava em sorte, já tinha 37 anos quando consegui uma efectivação, longe de casa, onde ainda me mantenho porque se chega a um ponto em que o derradeiro sacrifício tem de ser feito - ficar a viver onde está o trabalho, por mais longe que isso seja, para poder sair do inferno das estradas e das despesas, acentar mesmo. O que eu quero dizer é que a única diferença, E QUE DIFERENÇA, é que hoje viveis sem perspectivas de evoluir na carreira. Mas os Instalados estão a regredir nas carreiras, em dinheiro recuei já para o que tinha à 15 anos atrás. E a precariedade também está já a tocar nos Instalados. A vida não mudou assim tanto, para nenhuma situação profissional dentro desta profissão. Ok, têm direitos e ainda bem que os têm, querem efectivar e não há, os efectivos não querem e temem ficar nos DISPENSADOS da função docente. Temos no 1º ciclo muitos já em risco de sairem, a maioria com mais de 50 anos de idade. O que lhes irão fazer? Quantos Instalados se lhe seguem? Muitos certamente. O que fará um docente com mais 15 ou 20 anos que vós e que não dá para se reformar de forma nenhuma perante essa situaçãoO O suicídio talvez, ou as esmolas na rua. O meu conselho é que quem possa sair desta carreira ou mesmo deste país pois que o faça, a partir de uma certa idade deixam de existir alternativas. Quem as tenha ainda, que as agarre.
"Esta nova geração, está muito mal habituada e ainda por cima se queixa." Acho que isto diz tudo sobre portugal e a sua "massa cinzenta" que deveriam ser os professores.Se estamos neste patamar muito se deve muitos destes cidadãos que abominam a cidadania mas adoram o sadismo, isso sim é de valorizar.Falam que no seu tempo é que era sofrer, que orgulho sim senhor. Só mais uma coisa algum de voçes teve de viver numa caravana para dar aulas (nesse vosso tempo heroico) é que HOJE tem um professor de estacionar a autocaravana a frente da escola para poder dar aulas, não me venham falar que no vosso tempo é que era cambada de sadomasoquistas. Sofreram muito mas hoje são (com honrosas excepções) dos que menos fazem e isso ve-se em qualquer sala de professores.
ResponderEliminarUm destes dias fiquei admirado com uma tabela que vi no blog do Arlindo relativamente aos Dacl e após várias pesquisas reparei que em São Joâo da Pesqueira este ano há menos de 50% de professores do 110 do que em 2006. E por este andar os contratados de todos os níveis e grupos de recrutamento serão muito bem dispensados. Triste realidade, mas por mais que barufestemos e opinemos estamos numa situação completamente desmotivante. Como diz um amigo meu: damos aulitas e as "palhaçadas" que as façam quem fica para o ano
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMais uma vez...
ResponderEliminarSinceramente voltamos ao mesmo. Esta questão já foi amplamente discutida e criticada pelo Advogado do Diabo várias vezes (Que pelos vistos não gosta deste tipo de situações e gosta muito das demonstrar). Eu não quero contribuir para o peditório, que pelos vistos, tem acérrimos seguidores.
Vou voltar a dizer novamente o que já repeti inúmeras vezes. Não concordo que um contratado não possa mudar de ideias, até porque pode e mesmo assim porque as circunstâncias podem ser as mais variadas por esse tipo de decisão ( Problemas de adaptação, de saúde ou até mesmo uma escola com melhor horário pode aparecer). Chamem-lhe "danças de cadeiras", chamem-lhe o que quiserem. Quem o faz, tem os seus motivos e não falta quem quer trabalhar. Agora não usem como desculpa para colocar critérios pessoais em concursos públicos que para mim são considerados anti-inconstitucionais.
Para o ANÓNIMO das 3:06:se acompanha o ensino há 110 anos,sendo professora,não compreendo como pode escrever "à 110 anos" com A sem H.Quanto ao resto das barbaridades que escreveu, não merece comentários.
ResponderEliminarFalar de regalias no ensino é ser doido, nada disso existe já nesta profissão. As coisas estão más para todos, e nalguns casos existem coisas que estão apenas mal. Poderem "questionar" uma oferta de emprego foi uma lei "mal pensada", porque piora ainda mais as inúmeras injustiças nos concursos, para colegas que se vêm ultrapassados por outros atrás, devido às desistências pouco após um SIM, e aos periodos experimentais. Infelizmente, para uns e para outros, em situação de crise como esta muitos "direitos", desaparecem inevitávelmente. Estamos a ver nascer os retrocessos civilizacionais que os sindicalistas falam. Bem, alguns não serão retrocessos, mas simples correcções de más decisões políticas legislativas.
ResponderEliminarA todos sem excepção, quadros e contratados, desejo boa sorte no futuro, pelo menos para os 2 anos que se seguirão a este. Bem precisa será.
Este post é realmente um exemplo que nunca a nossa classe se vai entender, nunca caminharemos para o mesmo lado.Os "velhos" com mais anos de serviço criticam os "novos" porque não querem fazer os sacrificios que pelos quais eles passaram para serem efectivos e os mais "novos" criticam os "velhos" por estarem bem instalados, bem remunerados e não entenderem os tempos de hoje nem a precaridade. Pois bem..aqui fica apenas esta questão para reflectir:
ResponderEliminar- Nas grandes manifestações e greves que houve (refiro-me a manif sobre a ADD e outras)os colegas contratados aderiram na sua maioria? (penso que sim, embora nem todos)
- Se houvesse uma manif ou greve para zelar pelos colegas contratados e não só respeitanto aos concursos, trabalho precário, desemprego, contratações de escolas vergonhosas, os colegas do quadro aderiam?(A grande maioria do pessoal dos quadros não aderia e nem os próprios contrtados na sua totalidade aderiam).
Aí está a dicotomia! Ao longo desses anos os contratados(nem todos)sempre participaram em greves e alinharam na defesa de ideias mas en contrapartida os colegas "bem instalados" nunca levantaram o rabiosque para defender interesses ou direitos dos contratados.
Vejamos o caso deste ano com manipulação da aplicação, contratações de escola vergonhosas etc...Nunca se viu um coleg do quadro a defender qq colega contratado e até os próprios contratados nem são unidos, pois quem arranjou tacho ou estava ja a trabalhar não quis saber das noticias nem mobilizações!
Por vezes tenho vergonha de ser professor! Existem classe profissonais que so pela união fazem força!
Rui Silva
Para ANÓNIMA das 4:09 PM:
ResponderEliminarExcelente reparo!Também eu quando li o comentário do ANÓNIMO das 3:06AM me apercebo desse erro grave para quem diz já dar aulas há tantos anos.
Será que este senhor professor com tanta expeiência, que já passou por tanto e que tem tanto "brio e orgulho na sua profissão" , não sabe que deveria de ter brio em escrever corretamente e saber que em vez de escrever "o ensino em Portugal desde à 110 anos." deveria ter escrito "o ensino em Portugal HÁ 110 anos"?
E não venha dizer que foi um erro de digitação, pois se para escrever à teve de digitar em primeiro lugar o acento, então porque não colocou primeiro o H?
E acha-se este senhor no direito de vir aqui criticar os mais novos, que são tanto ou mais competentes que os mais velhos!
Quantos de nós já não se depararam nas escolas por que passámos com "colegas" mais velhos (e reparem que coloquei colegas entre aspas, porque a maioria não considera os contratados como tal, que se acomodam e pouco ou nada fazem?
Já perdi a conta das vezes que esses senhores professores "experientes" me pediram a mim (reles contratada com 11 anos de serviço) que lhes emprestasse o Projeto Curricular de Turma (e outros materiais) para que possam ter por onde se orientar... Mas não era suposto acontecer o contrário?!
Este desabafo é só para mostrar ao ANÓNIMO das 3:06AM que anos de experiência nem sempre é sinónimo de competência e que muitas vezes são os contratados de ensinam e muito aos "dinossauros" do ensino.
Importante será dizer que há exceções tanto num lado como noutro.
Cumprimentos,
Rui Silva,
ResponderEliminarOs colegas do quadro estão completamente por fora destas aberrações que têm sido as OE! Aliás, nem fazem ideia do que são ofertas de escola! Acredite! De vez em quando, na escolas, nós contratados falams disso e os colegas ficam de queixo caído pois de nada sabem. Ainda na semana passada se falava da reorganização curricular e notou-se nitidamente que estão completamente por fora! Se estiverem atentos nas vossas escolas os que estão melhor informados são os contratados! Por isso se houvesse alguma manif ou greve que tivesse em atenção os contratados não tenho qualquer dúvida que o pessoal do quadro não aderia, principalmente por estar completamente desinformado.
Enfim...
Ana Guedes Concordo totalmente consigo.Mas como disse a Sara Pinto não deviam ser esses os "sábios", aqueles que se dizem serem detentores da experiência. LOL..Eu por acaso sou ddaqueles que desprezo mesmo os colegas que se gabam ter X anos de serviço e que os novos não querem é terem sacrificios! A Sara Pinto tem inteiramente razão quando diz que nós pratilhamos e damos toda a documentação para essas múmias que por sinal tem uma cadeira reservada na sala dos professores: abutres!
ResponderEliminarRui Silva
Bom!! Depois de ler apenas " a primeira metade" dos comentários aqui escritos devo dizer que, em parte, concordo com o Advogado do Diabo... Apenas em parte... Porque se a lei nos permite rescindir um contrato não há nada a comentar sobre os colegas que o fazem. Apenas estão a cumprir, na integra, a lei quenos assiste! O resto parece-me treta.
ResponderEliminarUm abraço
Pedro_Norte (chat)
Penso que este post tem a ver apenas com os dois minutos que o colega demorou a pensar... Depois de ler tantos desabafos que nada têm a ver com esta questão, cá vai a minha opinião para o autor do post: se o colega (professor entre aspas, sabe-se lá porquê) demorou 2 minutos a pensar,sabe quantos minutinhos terá demorado o próximo candidato da lista a ser contactado pela direção da escola ou pela funcionária da secretaria? O que é que se perdeu com estes dois minutos?
ResponderEliminarPelos comentários que li anteriormente, fico deprimida e vejo que não chegamos a qualquer lado. Há grande falta de união entre a classe, e não é só entre "efectivos" e "contratados", mas entre os próprios contratados e digo-vos se houvesse uma greve de contratados (a maioria NÃO A FARIA, porque perderia um dia de salário), se houvesse uma manifestação a maioria não iria porque tinha outras coisas para fazer. Eu sou contratada há dezoito anos, já passei por inúmeras escolas, já passei pelos mini-concursos... e nos primeiros anos, não ia de férias e tinha de contar os tostões porque não havia subsídio de desemprego ...lutei por isso, quando era colocada num horário era obrigada a aceitar porque senão ficava sem trabalhar o ano inteiro. Esta nova geração de professores preocupa-me porque critica mas pouco faz...Nas duas grandes manifestações de professores pouco contratados se viram. Nós devemos estar unidos, e não com críticas.
ResponderEliminarAfinal quem ficou a perder com isso foi o colega que recusou o lugar ponto final (está no seu direito, ninguem manda na vida dos outros). Felizardo do seguinte que ocupou o lugar dele!
ResponderEliminarJoel
Joel, obrigada pela sua resposta. Quem ficou a perder foi quem recusou. Nem mais.
ResponderEliminarJoel
ResponderEliminarEstá enganado. Quem recusou não foi o unico que ficou a perder.
O tal felizardo que vai ocupar, porque ainda não ocupou, o lugar, também está a perder. Perde pelo menos uma semana de ordenado,e respectivo tempo de serviço.
Os alunos a quem esse felizardo vai dar aulas também estão a perder. E para quem pensa que é pouco relevante esta questão dos alunos, não se esqueçam que o lugar só vai ser ocupado porque estes alunos existem. Sem alunos não existem professores!
Estou de acordo com a Aninhas.
ResponderEliminarToda a minha vida fiz as greves que foram convocadas, todas as greves sem falhar uma. Comecei a fazer greve quando se discutiam assuntos da carreira, em 1982, era eu um contratado sem habilitação, sem profissionalização, sem futuro no ensino a menos que terminasse a minha formação inicial. Mas fiz as greves, porque sabia que esta era a carreira que eu iria construir, SER PROFESSOR. O assunto não era aparentemente comigo, beneficiar com as conquistas era uma miragem como um sonho enorme irrealizável. Mas nunca desisti e por isso a greve era também para o meu interesse. Até uns poucos anos atrás não falhei nenhuma, lutar por todos era lutar por mim. Essa greve marcou uma mudança forte em mim, uns 6 anos atrás talvez. Os motivos dessa greve tinham a ver apenas com situações com professores "contratados". Na minha escola havia na altura cerca de 70 professores do quadro e uns 30 contratados. Entre os professores dos Quadros, os "INSTALADOS" - viva a arrogância de quem precisa, do que também quer mas ainda não tem - apenas uns 3 ou 4 não fizeram greve. Mas entre os DIRECTAMENTE interessados, os "contratados", era difícil perceber se algum estava a fazer greve. Consultado o serviço administrativo, eram apenas 3 que faziam a greve. Questionei alguns nesse dia para perceber porque estavam a trabalhar numa escola quase paralisada, e o argumento de alguns era não vale a pena, ou não me faltava mais nada do que perder o dia. NESSE DIA MUDEI POR DENTRO. Depois de 30 anos de serviço, assumo que esta geração mais jovem não merece estar na profissão, porque nunca lutou por ela, nunca acreditou nela. Hoje sei que farei greve apenas se eu puder beneficiar directamente com ela. Foi e é inaceitável que os outros lutem pelos interessados e estes virem as costas a quem por eles nesse dia lutou.
Colegas (ainda o assunto contratados versus quadros)
ResponderEliminarDou aulas há 11 anos,infelizmente devido aos falsos horários temporários estou desempregada e no topo das listas,o meu marido dá aulas há 27 anos,(quadro),e passados 27 anos faz as mesmas estradas de quando começou a carreira,faz 200kms para vir para casa (2 filhos muito pequenos),com risco a DACL,excedentário e mobilidade para o olho da rua! Isto para dizer o quê?!Estamos todos no mesmo barco,é uma morte lenta!Ou remamos todos no mesmo sentido ou deixamos todos de respirar!Quanto aos diretores...é o que temos e infelizmente quem se apanha na careira de rodas depressa esquece as suas origens...
Vós (colegas),não imaginais o quanto penso no suicidio ultimamente e ao mesmo tempo, nos meus pequeninos...Vamos remar?!
Colega dos 2 filhos pequeninos, sabes quantas mulheres pensam no suicídio por não conseguirem engravidar? Tu, que tens 2 tesouros não podes pensar nisso. Põe essas ideias de parte, e é já!
ResponderEliminarforeverprofe@gmail.com
CONCORDO COM O ADVOGADO DO DIABO. QUANDO EU COMECEI A TRABALHAR NÃO HAVIA NADA DE PERÍODO EXPERIMENTAL OU DESISTÊNCIAS... ENQUANTO LHES CONVÉM DESISTEM E SALTAM DE ESCOLA PARA ESCOLA... DEPOIS NÃO SE ADMIREM QUANDO AS ESCOLAS TIVEREM O PODER DE SELECIONAR QUEM QUEREM E QUEM GOSTAM. E NÃO SE ESQUEÇAM QUE AO RECUSAR UM HORÁRIO NUM DETERMINADO AGRUPAMENTO, FICAM MARCADOS :)
ResponderEliminarPROF 110
Para Ana Guedes:pois é, esses colegas são dos tais que há pouco mais de 1 mês atrás diziam: "TEMOS DIREITOS ADQUIRIDOS, A TROYKA NÃO VAI MEXER CONNOSCO" Eh!Eh!Eh!Eh!Eh!Sabes?Nem um jornal leem há muito tempo!
ResponderEliminar... e continuamos a afiar as armas uns contra os outros. Não estou a falar do artigo em si - toda a gente sabe que há sempre quem abuse de um sistema, seja por que motivo for, e quem não abuse. Estou a falar do rol de comentários que li com muita atenção.
ResponderEliminarCritica-se quem tem, critica-se quem não tem, quem não teve e tem, quem teve e não tem.
Temos é todos uma marca de um sapato no traseiro não tarda nada porque enquanto nos distraímos a apontar as armas uns aos outros, eles vão depenicando daqui e dali até já não sobrar nada. Enquanto isso vamo-nos revoltando com aquilo que "o outro tem a mais que eu", em vez de nos revoltarmos com aquilo que é tirado a todos e lutarmos para que seja melhor para TODOS.
Eles, os que nos roubam a todos, é que a sabem toda!!!
Catarina
(prof. contratada desempregada com 13 anos de serviço - para o caso de quererem fazer a conta ao que eu possa ter a mais ou menos)
Sinceramente, quem anda aqui a "pedir a cabeça" do advogado do diabo, chamando-o radical, entre outras coisas, devia antes de mais fazer um ato de contrição, pois estão a ser tão, ou mais, radicais que ele. Quem prestar atenção ao que o advogado costuma dizer, e ler sem preconceitos, percebe perfeitamente o seu ponto de vista. Podemos concordar ou não dele, mas colocar em causa ele estar pró ou contra os contratados, isso é que não! Tenham santa paciência! Por acaso, tenho a honra de ter conhecido pessoalmente e privado com esta pessoa, e digo-vos, algumas declarações atrás são feitas de forma cega e completamente injusta!
ResponderEliminarQuanto à situação em si, deixem que vos diga, a minha esposa já esteve na situação de desistir de uma colocação após uma semana de trabalho, porque conseguiu melhor e mais perto noutra escola, por isso longe de mim discordar desse direito. No entanto percebam: esse direito vai num instante ao ar se for usado e abusado da maneira como foi aqui descrito. Haja noção dos atos e das responsabilidades inerentes.
Cumprimentos
Caro Advogado do Diabo...
ResponderEliminarao ler o seu post lembrei-me de uma situação pela qual também já passei. O ano passado, concorri (como sempre) a todo o país, a horários temporários e anuais. Quando saíram as primeiras bolsas de colocação fiquei surpreendida com o facto de ter sido ultrapassada por dois colegas que estavam abaixo de mim uns quantos lugares (mais de mil, para ser precisa). Fiz reclamação, como me competia, e na mesma semana fui colocada. Agora vem a parte "gira" da coisa: fui contactada por uma escola em Braga a dizer que tinha sido colocada e, adivinhe, passados uns minutinhos fui contactada por uma escola no Alentejo! Qual é que acha que eu escolhi, sendo eu da zona de Setúbal? Pois é, os minutos que alguém leva a pensar dependem de muita coisa...por vezes, até dependem dos erros daqueles que deveriam estar atentos ao que fazem, nomeadamente os que trabalham na DGREH. Quanto ao facto de os alunos estarem sem aulas... pois é, creio que, sendo o Advogado uma pessoa tão directa e assertiva, deveria referir o cerne da questão: o que, verdadeiramente, incomoda é o facto de outros professores terem de assegurar as aulas de substituição! E não me venha dizer o contrário, porque sendo o senhor uma pessoa dos quadros, sabe melhor que eu, certamente, que muitas das horas de substituição ficam ao cargo dos professores com reduções! E já que afirma ter-se informado da situação antes de tecer os seus comentários, por acaso falou com a pessoa em questão?! Ou apenas teve conhecimento, calculo que por parte da direção, da recusa feita telefonicamente?! Sabe que, como se costuma dizer, todas as histórias têm dois lados e cada um conta a parte que mais lhe convém!
Com os melhores cumprimentos,
Marisa Coelho.
Caro Filipe Araújo
ResponderEliminarEu no Privado, certo dia, num Sábado, informei a minha entidade patronal de que segunda feira já não era funcionário da empresa, ponto! a lei diz que por nao o ter informado com devido tempo, o devo indemnizar, ponto! Na segunda era funcionário de outra empresa... cumpri com os meus deveres e direitos!
Entendeu ?! Soluções para atenuar os impactos ? concurso a funcionar diariamente...por ex.!
Assistente Tecnico da Administração Escolar.