Venho deste modo expressar o meu profundo desagrado, após perceber que mais uma treta contra contratados insurgem a cada frase de decretos decretados pelos entendidos e supra-inteligentes do M.E lá no "ninho" em Lisboa.
Tou profundamente desgastado e desagradado por andar a saltar de escola em escola a fazer substituições que me obrigam a re-localizar quase que mensalmente para adquirir emprego temporário.
E sabes o que me chateia mais Ricardo e que creio que ninguém defende, opina ou se insurge com isto?
Rendas e Viagens.
Rendas: Tal como eu muitos, que andam por este País à fora a tentar trabalhar e ir para longe de casa, (apesar de ter casa própria mas não ter colocação na região)e que andam a abastecer os bolsos (os senhorios, que mts deles são professores ou pessoal de dentro da escola que arrenda) que depois fogem ao fisco a sete pés.
Vejamos o seguinte, dois exemplos de outro tipo de trabalhos:
1- Um simples operário da construção civil tem (por norma) garantida pela empresa dormida e comida para o sitio onde vai trabalhar e por vezes tem ajuda de custos.
2- Veio a público recentemente que a deputada "rosa" Inês de medeiros tem um subsídio (a par como muitos deputados) de 1.200 euros para andar de Paris/Lx todas as semanas, ou seja, ir a casa.
E de denotar que muitos deputados tem casa e depois vivem em Lisboa garantido assim subsidios de habitação extra.
Em relação as Viagens: Não é necessário adivinhar, Saem totalmente dos nossos bolsos. Quem é que numa sexta feira não esta na estrada e paga as auto-estradas e portagens do seu vencimento.
Depois dizem que os docentes ganham muito não é? Pagam casa, pagam arrendamento onde vivem, alimentação e viagens...façam as contas.
Como é possível que comámos tudo.
Temos que ter uma palavra sobre isto.
Não é possível andar assim anos e anos e não haver qualquer tipo de apoio e ter de sair tudo dos nossos bolsos enquanto, ao mesmo tempo os sucessivos Estados nos esmaga aos poucos.
Desculpa o desabafo Ricardo...mas passados (5 anos de carreira) começo a sentir o desgaste e a pressão economica e profissional e a sentir cada vez mais nas escolas e na comunidade envolvente um certo aproveitamento.
Professores na minha situação decerto me irão compreender.
Isto é para mim e para vôces amigos. Temos que acabar com isto pois começa a ser desumano.
A propósito deste Post do "Bom fim-de-semana", queria deixar aqui uma palavra de solidariedade para com os colegas que estão na RAM e em particular à colega C. Pires, que pelo teor dos seus comentários, penso que lá se encontra. A todos deixo, também, a minha consideração pela luta contínua que travam diariamente, muito longe de casa. Esta luta, meus caros, é só mais uma! Força! A todas as outras pessoas, que toda a gente se lembra, como é óbvio, também fica aqui registado o meu sentimento de solidariedade. Um forte abraço.
Venho deste modo expressar o meu profundo desagrado, após perceber que mais uma treta contra contratados insurgem a cada frase de decretos decretados pelos entendidos e supra-inteligentes do M.E lá no "ninho" em Lisboa.
ResponderEliminarTou profundamente desgastado e desagradado por andar a saltar de escola em escola a fazer substituições que me obrigam a re-localizar quase que mensalmente para adquirir emprego temporário.
E sabes o que me chateia mais Ricardo e que creio que ninguém defende, opina ou se insurge com isto?
Rendas e Viagens.
Rendas: Tal como eu muitos, que andam por este País à fora a tentar trabalhar e ir para longe de casa, (apesar de ter casa própria mas não ter colocação na região)e que andam a abastecer os bolsos (os senhorios, que mts deles são professores ou pessoal de dentro da escola que arrenda) que depois fogem ao fisco a sete pés.
Vejamos o seguinte, dois exemplos de outro tipo de trabalhos:
1- Um simples operário da construção civil tem (por norma) garantida pela empresa dormida e comida para o sitio onde vai trabalhar e por vezes tem ajuda de custos.
2- Veio a público recentemente que a deputada "rosa" Inês de medeiros tem um subsídio (a par como muitos deputados) de 1.200 euros para andar de Paris/Lx todas as semanas, ou seja, ir a casa.
E de denotar que muitos deputados tem casa e depois vivem em Lisboa garantido assim subsidios de habitação extra.
Em relação as Viagens: Não é necessário adivinhar, Saem totalmente dos nossos bolsos. Quem é que numa sexta feira não esta na estrada e paga as auto-estradas e portagens do seu vencimento.
Depois dizem que os docentes ganham muito não é? Pagam casa, pagam arrendamento onde vivem, alimentação e viagens...façam as contas.
Como é possível que comámos tudo.
Temos que ter uma palavra sobre isto.
Não é possível andar assim anos e anos e não haver qualquer tipo de apoio e ter de sair tudo dos nossos bolsos enquanto, ao mesmo tempo os sucessivos Estados nos esmaga aos poucos.
Desculpa o desabafo Ricardo...mas passados (5 anos de carreira) começo a sentir o desgaste e a pressão economica e profissional e a sentir cada vez mais nas escolas e na comunidade envolvente um certo aproveitamento.
Professores na minha situação decerto me irão compreender.
Isto é para mim e para vôces amigos. Temos que acabar com isto pois começa a ser desumano.
A propósito deste Post do "Bom fim-de-semana", queria deixar aqui uma palavra de solidariedade para com os colegas que estão na RAM e em particular à colega C. Pires, que pelo teor dos seus comentários, penso que lá se encontra. A todos deixo, também, a minha consideração pela luta contínua que travam diariamente, muito longe de casa. Esta luta, meus caros, é só mais uma! Força!
ResponderEliminarA todas as outras pessoas, que toda a gente se lembra, como é óbvio, também fica aqui registado o meu sentimento de solidariedade.
Um forte abraço.