No Jornal de Notícias a 06/10/2009: "Mário Nogueira afirmou ontem que, por haver "um Governo que terá de negociar", os docentes "encaram o futuro com mais optimismo".
Até Dezembro, a Fenprof exige o fim da divisão da carreira em duas categorias e a suspensão desta avaliação.
A Federação Nacional dos professores (Fenprof) reclamou ontem o cumprimento, por parte dos partidos da Oposição, das promessas eleitorais feitas, exigindo que o fim da divisão da carreira docente em duas categorias e a suspensão da avaliação do desempenho se realize durante o primeiro período lectivo, ou seja, até meados de Dezembro.
(...)
"Há duas medidas que deverão ser tomadas de imediato: suspender a avaliação de desempenho (criando um regime transitório aplicável enquanto não estiver definido uma novo modelo) e acabar com a divisão da carreira docente", concretizou na alocução proferida na Escola Secundária Luís de Camões, em Lisboa.
Depois desses compromissos, "há que negociar o regime transitório de avaliação" e "que repor a legalidade nos horários dos docentes", incluindo a reorganização da componente não lectiva, adiantou Nogueira para a plateia, e na presença do reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa.
"Um novo concurso no próximo ano", retomando o "modelo de colocações cíclicas e que permita a abertura do número de vagas de quadro adequado às necessidades das escolas", foi outra das exigências apontadas.
Assim como a regularização do regime de contratação de docentes para as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC).
"Por fim, e para o resto do ano lectivo, há muito mais a fazer", referiu o orador. Rever o Estatuto da Carreira Docente, alterar o regime de Educação Especial; revogar o diploma que municipaliza o ensino básico e a educação pré-escolar; aprovar regras de acção social escolar que garantam a gratuitidade prevista na Constituição e rever a lei de financiamento do ensino superior", enumerou. (...)"
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
Até Dezembro, a Fenprof exige o fim da divisão da carreira em duas categorias e a suspensão desta avaliação.
A Federação Nacional dos professores (Fenprof) reclamou ontem o cumprimento, por parte dos partidos da Oposição, das promessas eleitorais feitas, exigindo que o fim da divisão da carreira docente em duas categorias e a suspensão da avaliação do desempenho se realize durante o primeiro período lectivo, ou seja, até meados de Dezembro.
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"Há duas medidas que deverão ser tomadas de imediato: suspender a avaliação de desempenho (criando um regime transitório aplicável enquanto não estiver definido uma novo modelo) e acabar com a divisão da carreira docente", concretizou na alocução proferida na Escola Secundária Luís de Camões, em Lisboa.
Depois desses compromissos, "há que negociar o regime transitório de avaliação" e "que repor a legalidade nos horários dos docentes", incluindo a reorganização da componente não lectiva, adiantou Nogueira para a plateia, e na presença do reitor da Universidade de Lisboa, António Sampaio da Nóvoa.
"Um novo concurso no próximo ano", retomando o "modelo de colocações cíclicas e que permita a abertura do número de vagas de quadro adequado às necessidades das escolas", foi outra das exigências apontadas.
Assim como a regularização do regime de contratação de docentes para as Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC).
"Por fim, e para o resto do ano lectivo, há muito mais a fazer", referiu o orador. Rever o Estatuto da Carreira Docente, alterar o regime de Educação Especial; revogar o diploma que municipaliza o ensino básico e a educação pré-escolar; aprovar regras de acção social escolar que garantam a gratuitidade prevista na Constituição e rever a lei de financiamento do ensino superior", enumerou. (...)"
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Comentário: As exigências são várias... Quase tantas quantas as promessas feitas pelos partidos no período pré-eleitoral.
Embora sejam diversas as exigências, creio que seria fundamental começar com a revisão do ECD (lembrem-se que é com base neste que existe uma divisão da carreira e também o actual modelo de avaliação do desempenho docente). Obviamente que para acalmar as «hostes» seria essencial a suspensão desta avaliação, tal como do 2.º concurso para professor titular. Mas... Mas não creio que o PS vá por aí (aliás, o próximo concurso para titular, será uma autêntica avalanche anti-negociação do actual ECD). E se o PS não vai por aqui, restam os restantes partidos. À excepção do BE, não observo qualquer movimentação nesse sentido, no entanto, ainda é cedo demais para criticar o que quer que seja.
Quanto a um novo concurso nacional para o ano... Esqueçam lá isso! Este concurso foi demasiado bem em termos financeiros para o estado. Com umas meras centenas de «novos» professores colocados este ano em quadro, não me parece que o governo queira abrir os cordões à bolsa, nem mesmo para entrada dos "professores-limbo" (os QZP sem componente lectiva).
Embora sejam diversas as exigências, creio que seria fundamental começar com a revisão do ECD (lembrem-se que é com base neste que existe uma divisão da carreira e também o actual modelo de avaliação do desempenho docente). Obviamente que para acalmar as «hostes» seria essencial a suspensão desta avaliação, tal como do 2.º concurso para professor titular. Mas... Mas não creio que o PS vá por aí (aliás, o próximo concurso para titular, será uma autêntica avalanche anti-negociação do actual ECD). E se o PS não vai por aqui, restam os restantes partidos. À excepção do BE, não observo qualquer movimentação nesse sentido, no entanto, ainda é cedo demais para criticar o que quer que seja.
Quanto a um novo concurso nacional para o ano... Esqueçam lá isso! Este concurso foi demasiado bem em termos financeiros para o estado. Com umas meras centenas de «novos» professores colocados este ano em quadro, não me parece que o governo queira abrir os cordões à bolsa, nem mesmo para entrada dos "professores-limbo" (os QZP sem componente lectiva).
Novo concurso para o ano nem pensar...
ResponderEliminarTambém não acredito que haja um novo concurso para o ano. Apesar das injustiças todas que ocorreram neste, nomeadamente o meu caso que fiquei em QA em "cascos de rolha", sem nunca o ter pretendido.
ResponderEliminarQuanto à suspensão da avaliação, acho que é apenas uma questão de tempo, visto o PS ter perdido a maioria.
Se houvesse justiça deveria haver concurso para o ano. Então, os professores esperaram 3 anos para efectivarem nas escolas pretendidas ou mais próximas e o resultado foi o que se viu???? O concurso para 2009/2010 foi uma vergonha, foi um pseudoconcurso!!!!Claro que com os destacamentos uma boa parte ficou nas escolas escolhidas, MAS NÃO COMO EFECTIVOS (para não falar dos contratados que, por este andar, jamais deixarão de o ser) Não se esqueçam que, se não houver concurso, temos que esperar mais 4 anos...
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