No Diário de Notícias a 18/01/2009: "Apesar do Simplex, professores de cerca de 50 estabelecimentos já terão reafirmado a recusa de apresentarem os objectivos individuais de avaliação e os sindicatos acreditam que os números vão disparar para a semana. O Ministério da Educação recusa fazer previsões até terminar o prazo.
"Dezenas de milhares" de professores vão recusar a entrega dos objectivos individuais de avaliação, cujo prazo termina no final do mês, defendeu ao DN o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira. O Ministério da Educação, pelo menos para já, não quis fazer projecções sobre o desenrolar do processo.
(...)
"Mesmo que estivéssemos a falar de 100 escolas, seriam logo 10 mil professores", explicou. "Depois, sabemos que há muitas escolas onde, mesmo não tendo sido votada a suspensão, perto de metade dos professores não vão entregar os objectivos individuais. No final, poderão ser 30, 40, 50 mil. Logo se verá."
À luz das últimas regras, a recusa da entrega dos objectivos pelos professores já não pára a avaliação. Além de passarem a receber directamente este documento (sem passar pelo avaliador), os presidentes dos conselhos executivos terão o poder de o definir sozinhos se não houver acordo com o avaliado ao fim de 15 dias.
Em teoria, a recusa dos professores até seria mais prática para as chefias, que poderiam definir objectivos-padrão (inspirando-se no projecto educativo da escola) em vez de analisarem dezenas de processos diferentes. Mas, além de colocar os dirigentes numa posição difícil perante os subordinados, esse cenário manteria a incerteza sobre o sucesso da avaliação na sua fase decisiva no final do ano lectivo, onde a cooperação do professor é indispensável.
Para já, terminam amanhã os prazos para as escolas definirem os novos calendários da avaliação, que à partida terão sido cumpridos sem problemas. Mesmo os 139 presidentes de conselhos executivos que recentemente voltaram a pedir ao ministério para travar o processo, já assumiram que não podem inviabilizar a avaliação aos professores que a desejem."
Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)
"Dezenas de milhares" de professores vão recusar a entrega dos objectivos individuais de avaliação, cujo prazo termina no final do mês, defendeu ao DN o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira. O Ministério da Educação, pelo menos para já, não quis fazer projecções sobre o desenrolar do processo.
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"Mesmo que estivéssemos a falar de 100 escolas, seriam logo 10 mil professores", explicou. "Depois, sabemos que há muitas escolas onde, mesmo não tendo sido votada a suspensão, perto de metade dos professores não vão entregar os objectivos individuais. No final, poderão ser 30, 40, 50 mil. Logo se verá."
À luz das últimas regras, a recusa da entrega dos objectivos pelos professores já não pára a avaliação. Além de passarem a receber directamente este documento (sem passar pelo avaliador), os presidentes dos conselhos executivos terão o poder de o definir sozinhos se não houver acordo com o avaliado ao fim de 15 dias.
Em teoria, a recusa dos professores até seria mais prática para as chefias, que poderiam definir objectivos-padrão (inspirando-se no projecto educativo da escola) em vez de analisarem dezenas de processos diferentes. Mas, além de colocar os dirigentes numa posição difícil perante os subordinados, esse cenário manteria a incerteza sobre o sucesso da avaliação na sua fase decisiva no final do ano lectivo, onde a cooperação do professor é indispensável.
Para já, terminam amanhã os prazos para as escolas definirem os novos calendários da avaliação, que à partida terão sido cumpridos sem problemas. Mesmo os 139 presidentes de conselhos executivos que recentemente voltaram a pedir ao ministério para travar o processo, já assumiram que não podem inviabilizar a avaliação aos professores que a desejem."
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Comentário: Segundo os últimos números apontados pelo Ramiro Marques, no seu blogue, o número de tomadas de posição contra este modelo de avaliação já vai em 141 (68 agrupamentos e 73 escolas). Um número surpreendente!! Sendo assim, e segundo afirma Mário Nogueira, pelo menos 10 000 docentes não deverão entregar os Objectivos Individuais. Resta saber se vão cumprir com o documento que assinaram. Amanhã, dia de greve nacional será o último para fixar o novo calendário de avaliação do desempenho docente e no final do mês deverá terminar o prazo para a entrega dos Objectivos Individuais.
A greve, a manifestação e a entrega dos O.I., são os acontecimentos dos próximos 15 dias. Se formos coerentes com as nossas decisões, serão os 15 dias mais importantes da nossa "luta". É agora, e não depois, que o futuro do sistema educativo português será "jogado".
A greve, a manifestação e a entrega dos O.I., são os acontecimentos dos próximos 15 dias. Se formos coerentes com as nossas decisões, serão os 15 dias mais importantes da nossa "luta". É agora, e não depois, que o futuro do sistema educativo português será "jogado".
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mais um mar de professores...espero!!!!!!!!!
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