No Jornal de Notícias de 09/11/2007: "O Governo aprovou, ontem, em Conselho de Ministros um decreto que define as regras da prova de acesso à carreira de professor, estabelecendo a realização de, pelo menos, dois exames para todos os candidatos a docentes.
De acordo com o documento, que regulamenta o Estatuto da Carreira Docente (ECD) no que diz respeito à entrada na profissão, a prova de ingresso inclui um exame comum a todos os candidatos, no qual são avaliados o domínio da língua portuguesa e a capacidade de raciocínio lógico.
Já a segunda componente da prova, igualmente com duas horas de duração, irá avaliar os conhecimentos científicos e tecnológicos específicos da área ou áreas disciplinares associadas à formação académica dos candidatos e que estes querem vir a leccionar.
Além destes dois exames escritos, o acesso à profissão poderá ainda incluir uma oral ou uma prova prática nos domínios das línguas, ciências experimentais, tecnologias de informação e comunicação (TIC) e expressões.
Segundo o diploma, uma classificação inferior a 14 (numa escala de zero a 20) em qualquer uma das provas é automaticamente "eliminatória".
A nota final resulta da média das duas ou três componentes da prova de ingresso, podendo os candidatos pedir a reapreciação dos exames e, em último caso, recorrer para o director-geral dos recursos humanos da Educação.
O processo de elaboração desta prova destinada aos futuros professores é em tudo semelhante ao realizado nos exames nacionais dos alunos do Básico e Secundário, cabendo ao Gabinete de Avaliação Educacional do ME preparar e produzir as matrizes, os enunciados e os respectivos critérios de classificação dos testes, em ambos os casos."
Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)
De acordo com o documento, que regulamenta o Estatuto da Carreira Docente (ECD) no que diz respeito à entrada na profissão, a prova de ingresso inclui um exame comum a todos os candidatos, no qual são avaliados o domínio da língua portuguesa e a capacidade de raciocínio lógico.
Já a segunda componente da prova, igualmente com duas horas de duração, irá avaliar os conhecimentos científicos e tecnológicos específicos da área ou áreas disciplinares associadas à formação académica dos candidatos e que estes querem vir a leccionar.
Além destes dois exames escritos, o acesso à profissão poderá ainda incluir uma oral ou uma prova prática nos domínios das línguas, ciências experimentais, tecnologias de informação e comunicação (TIC) e expressões.
Segundo o diploma, uma classificação inferior a 14 (numa escala de zero a 20) em qualquer uma das provas é automaticamente "eliminatória".
A nota final resulta da média das duas ou três componentes da prova de ingresso, podendo os candidatos pedir a reapreciação dos exames e, em último caso, recorrer para o director-geral dos recursos humanos da Educação.
O processo de elaboração desta prova destinada aos futuros professores é em tudo semelhante ao realizado nos exames nacionais dos alunos do Básico e Secundário, cabendo ao Gabinete de Avaliação Educacional do ME preparar e produzir as matrizes, os enunciados e os respectivos critérios de classificação dos testes, em ambos os casos."
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Com estes exames passam um atestado de incompetência às instituições de ensino superior. Para além disso, independentemente de nos termos esforçado imenso a "tirar" o curso podemos ver o nosso esforço de anos gorado em (pelo menos) dois momentos de 2 horas.
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Prof contratado essa prova é para quem? somente os colegas que estão a terminar os seus cursos via ensino ou também para os contratados???
ResponderEliminarPara os colegas que estão agora a terminar o curso, para os que no futuro ingressarem num curso via ensino e também os contratados que não se encontrem na seguinte situação: "celebrado contrato administrativo de serviço docente em dois dos últimos quatro anos imediatamente anteriores ao ano lectivo 2007/2008, desde que conte, pelo menos, cinco anos completos de serviço docente efectivo e avaliação de desempenho igual ou superior a "Bom"." Os restantes contratados têm de realizar a prova!
ResponderEliminarBoa tarde!
ResponderEliminarSou prof contratada e vou realizar estas provas pois não tenho 5 anos de tempo de serviço...só me poderei pronunciar sobre elas depois de conhecer a matriz mas, à partida, posso dizer que a ideia me agrada pois é mesmo necessário passar atestados de incompetencia a algumas ditas universadades.
No ano em que entrei na FCUP eramos 120 alunos no curso de matemática. Destes, grande parte rumou a universidades privadas logo no final do 1º ano por não conseguirem aprovação em NENHUMA cadeira, para meu espanto (...ou não) estas pessoas estão á minha frente na lista de graduação pois terminaram os seus "cursinhos" com médias brutais...
Não me parece justom... e... pode ser que esta prova seja a oportunidade de algumas pessoas mostrarem o seu valor (...ou não)
Vamos a uma coisa que não precisa de interpretações.
ResponderEliminarVocê sabe que o Concurso de Titulares da Sinistra Lurdes Rodrigues colocou gente com duvidosa habilitação, equivalente a um 12º Ano mal tirado, no Topo da Carreira e a custar 2000 e tal €/mês?...
Pois leia:
http://asvicentinasdebraganza.blogspot.com/2007/11/mestres-mestrandos-mestranos-amestrados.html#links
Para a ni
ResponderEliminarColega talvez tenha razão naquilo que diz. Mas se assim o é o culpado é mais uma vez o governo pois deixa essas universidades funcionarem dessa forma. Sabe porquê? Porque ganham muito dinheiro com isso. Agora pergunto:
-A colega se por acaso não conseguisse entrar numa universidade pública não concorria à universidade privada? Será que não? Cada um luta pelo seu sonho! O governo é que deve ser mais exigente com as universidades. Não é agora depois do produto final, com uma única prova,dizer que afinal o tempo que estudei e dei aulas não serviu para nada. É preciso cortar o mal pela raíz. É preciso ir às universidades!