domingo, 30 de setembro de 2007

Para todos nós...



Ultimamente bem andamos a precisar...

Música de "Vanessa da Mata/Ben Harper" (Tema: Boa Sorte/ Good Luck).

Mais 120 milhões para requalificação de escolas.

No Jornal de Notícias de 30/09/2007: "A ministra da Educação anunciou, ontem, um investimento de 120 milhões de euros na requalificação de mais 26 escolas do ensino secundário, no âmbito do Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário, iniciado em Julho.

Durante a cerimónia de assinatura do contrato-programa entre o Governo e a Parque Escolar, empresa pública responsável pelo controlo de custos do programa, na escola D. Dinis, em Lisboa, Maria de Lurdes Rodrigues anunciou que "estão em preparação mais 26 intervenções a serem iniciadas em Julho de 2008".

Estas intervenções, que correspondem a um investimento de 120 milhões de euros, terão como foco dez escolas em Lisboa (Passos Manuel, Gil Vicente, Josefa de Óbidos, Filipa de Lencastre, Pedro Nunes, Rainha Dona Amélia, D. Pedro V, Eça de Queirós, Pedro Alexandrino e Marquesa de Alorna) e quatro escolas no Porto (Carolina Micaelis, Aurélia de Sousa, Garcia de Orta e Cerco).

As escolas Avelar Brotero (Coimbra), Sá de Miranda (Braga), D. Manuel I (Beja), Gabriel Pereira (Évora), Mouzinho da Silveira (Portalegre), Rocha Peixoto (Póvoa de Varzim), José Régio (Vila do Conde), João Gonçalves Zarco (Matosinhos), Manuel Gomes de Almeida (Espinho), António Sérgio (Vila Nova de Gaia) e Secundária de Benavente e Penafiel também serão abrangidas por este programa no decorrer do ano lectivo 2008/2009.

O Programa de Modernização do Parque Escolar do Ensino Secundário, apresentado em Março pelo Governo, visa a adopção de medidas e acções que invertam o progressivo estado de degradação e desactualização dos estabelecimentos destinados ao ensino secundário.

O programa prevê a intervenção em 330 escolas até ao final do ano de 2015, num investimento total de 940 milhões de euros."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Portáteis e requalificação de escolas... Até aqui tudo bem! Mas e que tal começarem a "olhar" mais para a "mão-de-obra" desmotivada e ansiosa?! É que por melhores que sejam as instalações e por mais modernos que sejam os portáteis... as escolas não funcionam sozinhas! Já agora... Quem quiser estragar o que resta do fim de semana, o melhor é utilizar o link da notícia e verem a fotografia da ministra.
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3.ª Contratação Cíclica...

Pelos vistos as cíclicas são publicitadas às sextas... No entanto, convém estar atento ao sítio da DGRHE. Boa sorte para esta...

»3ª COLOCAÇÃO CÍCLICA - link: Listas da 3.ª contratação cíclica - concursos de Afectação e Contratação (DGRHE).



Choque tecnológico...


Peço desculpa pela falta de actualização a que este blog tem andado sujeito, mas não é por falta de conteúdos ou vontade, é pura e simplesmente por falhas no acesso à internet! Vamos ver se não volta a acontecer o mesmo durante esta semana...

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Aulas de Educação Sexual tornam-se obrigatórias.

No Correio da Manhã de 27/09/2007: "A Educação Sexual será obrigatória nas escolas, defende o relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho de Educação Sexual/Saúde. Haverá um “programa mínimo e obrigatório de Educação Sexual para todos os estudantes e a avaliação dos conhecimentos é obrigatória”, refere o documento.

Pelo contrário, a integração no programa de ensino da área Sexualidade e Infecções Sexualmente Transmissíveis será uma decisão de cada escola, segundo explicou ontem o coordenador do relatório, Daniel Sampaio. Passará, sim, a ser obrigatório cada estabelecimento de ensino integrar no projecto educativo a disciplina Educação para a Saúde. Esta terá ainda avaliação obrigatória, mas os resultados obtidos por cada aluno podem não contar para atribuição de nota, caso seja esta a decisão tomada pela escola.

Na Educação para a Saúde o professor coordenador pode ensinar uma, várias ou todas as quatro áreas fundamentais. São estas, além da Sexualidade, Alimentação e Actividade Física, Substâncias Psicoactivas (drogas, álcool e tabaco) e Violência e Saúde Mental.

O relatório define que compete “ao Ministério da Educação, em articulação com o Ministério da Saúde, garantir com coerência o caminho” a ser dado à Educação para a Saúde. O mesmo responsável considera que já neste ano lectivo há condições para que a Educação para a Saúde seja leccionada. Daniel Sampaio referiu que, segundo dados de 2005, há 12 mil professores formados sobre estas matérias.

ALUNOS DESCONHECEM SEXO

O relatório ‘Educação Sexual – Educação para a Saúde’ não exprime o grau de conhecimento das crianças e jovens sobre a sexualidade. No entanto, de acordo com o panorama traçado por Miguel Oliveira e Silva, um dos autores do trabalho, os conhecimentos são baixos perante “a incidência grave de doenças de transmissão sexual, o total de cancros do colo do útero, a taxa de adolescentes com uma gravidez indesejada e o elevado consumo da pílula do dia seguinte”. Por tudo isto, “é defendida uma avaliação nas escolas de conteúdos mínimos, como os jovens saberem o ciclo ovulatório ou as condições da toma da pílula do dia seguinte”."

Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Vodafone e ME prolongam «Escola Móvel».

No jornal "Sol" de 24/09/2007: "A Vodafone e o Ministério da Educação ampliaram a parceria em torno do projecto «Escola Móvel», que destina-se a levar o ensino a filhos de profissionais itinerantes, como população circense ou feirantes.

Segundo nota da operadora, a «Escola Móvel» é um sistema de ensino à distância que, este ano, será alargado a diversas situações de impedimento de frequência escolar presencial.

Esta parceria entre o Ministério da Educação e a Fundação Vodafone Portugal permite assegurar aos filhos de famílias com actividades itinerantes o acesso, continuidade e conclusão do ensino básico, contribuindo, assim, para a materialização do direito de todos os jovens à educação e à igualdade de oportunidades.

Esta parceria permitirá a 70 jovens frequentar o 2º e 3º ciclos do ensino básico (do 5º ao 9º ano de escolaridade), apoiados por cerca de 25 professores. O apoio da Fundação Vodafone Portugal, que se traduz na oferta de placas 3G de Banda Larga e de comunicações durante todo o ano lectivo, ascende a 100 mil euros.

No ano lectivo de 2006/2007, foram apoiados cerca de 15 jovens apoiados por 12 professores, com uma taxa de aproveitamento de 83 por cento."

Ver Artigo Completo (Sol)

domingo, 23 de setembro de 2007

Regulamentação da Avaliação de Desempenho...

No sítio do SPGL é possível fazerem o download de diversos documentos (propostas de grelhas de avaliação) relativos à avaliação do desempenho, assim como a nova proposta de diploma relativo à nossa avaliação. Estas propostas foram enviadas para a FENPROF a 21 de Setembro (sexta-feira).

Aconselho a fazerem o download dos documentos que considerem relevantes para a vossa situação e a "estudarem-nos" atentamente... Pensem na "retroactividade"! Como estamos no início do ano lectivo...

Para todos aqueles que amanhã vão "voltar" à estrada...

Hoje quando vinha para a localidade onde me encontro a leccionar, cheguei à conclusão que passo imenso tempo dentro do automóvel e que na verdade já começo a ficar farto. Mas não há nada a fazer, é uma consequência da instabilidade da profissão que "abraçei". Conduzam com calma... A escola não sai do sítio!


Música de "Rihanna" (Tema: Shut Up & Drive).

sábado, 22 de setembro de 2007

2.ª Cíclica...

Já saíram as segundas colocações cíclicas. Espero que desta vez tenham sido "contemplados" com um horário...

»2ª COLOCAÇÃO CÍCLICA - link: Listas da 2.ª contratação cíclica - concursos de Afectação e Contratação (DGRHE).

»Listas de colocados e não colocados Destacamento por Doença - link: Listas de ordenação, colocação, não colocação e exclusão do Destacamento por doença (DGRHE).


quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Supremo Tribunal Administrativo confirma ilegalidade da repetição dos exames do 12.º.

No Público de 19/09/2007: "Os exames nacionais deste ano também deram polémica e motivaram o recurso aos tribunais.

Um conjunto de pais e alunos interpuseram em Julho uma providência cautelar pedindo a suspensão da afixação das notas relativas à prova de Física e Química A (1.ª fase) e a anulação da solução encontrada pelo Ministério da Educação para compensar os alunos do erro que foi encontrado numa das perguntas do teste. As notas saíram, a 1.ª fase de colocações no ensino superior já terminou mas, até hoje, o Tribunal Administrativo de Viseu não se pronunciou. Os pais pretendiam que fosse atribuída a cotação total da questão anulada a todos os que fizeram a prova e não a multiplicação por um coeficiente de majoração. I.L.

Um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) confirma a ilegalidade das normas criadas pelo Ministério da Educação que, no final do ano lectivo 2005/2006, permitiram aos alunos que foram à primeira chamada dos exames de Química e Física do 12.º ano comparecer na segunda.

A decisão da tutela privou de uma segunda hipótese os cerca de 10.000 alunos que previamente tinham optado por comparecer na segunda chamada, o que originou alguns protestos junto dos tribunais.
(...)
Ana Sousa, uma das advogadas que acompanham os dois processos, não acredita que o Ministério da Educação opte agora por recorrer da decisão do STA para o TC, como fez no caso da aluna. Isto porque a tutela correria o risco de dar origem a uma segunda declaração de inconstitucionalidade. E, se surgirem três acórdãos do TC no mesmo sentido, então o Ministério Público tem que recorrer para o mesmo tribunal, pedindo uma declaração de inconstitucionalidade com forma obrigatória geral. O que, a verificar-se, abriria a porta a milhares de pedidos de indemnização."

Ver Artigo Completo (Público)

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Tantas decisões do Ministério da Educação a serem levadas a tribunal e a serem declaradas inconstitucionais! Consequências?! Na prática nenhumas, pois continuam a atropelar as "regras" já há muito instituidas como um "comboio desgovernado fora de carris"...
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terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ministra garante normalidade e sindicatos atacam más condições.

No Diário de Notícias de 18/09/2007: "Escolas sem condições preocupam a Fenprof no início do ano lectivo.

No início de mais um ano lectivo, a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu toda a normalidade. No entanto, para Mário Nogueira, da Fenprof, "a normalidade não está em discussão há algum tempo. A questão está nas condições que as escolas oferecem".

Em declarações à SIC, a ministra afirmou terem sido encerradas cerca de duas mil escolas, por falta de condições. Mas em alguns casos, as escolas que receberam essas crianças não têm infra-estruturas melhores. Em Meridões, concelho de Cinfães, as crianças têm aulas em contentores. Algumas delas viram a sua escola encerrada por falta de condições. "Estão a encerrar escolas que não se justificam. Muitas vezes transferem alunos para escolas com as mesmas condições ou piores. Se é para isso, mais vale ficarem quietos", constatou Mário Nogueira.

Questionada pelo facto de algumas escolas se encontrarem em situação provisória, Maria de Lurdes Rodrigues garantiu que "é preferível encontrar uma situação provisória, onde as crianças possam conviver, com um contexto de aprendizagem mais rico, do que estarem isoladas". Mário Nogueira discorda: "Se fechar escolas com 30 alunos é isolamento, então temos que rever esse conceito."

No dia em que a ministra anunciou a abertura de 50 centros educativos, Mário Nogueira lançou uma questão: "Tive uma reunião com o secretário de Estado da Educação e o próprio não sabia dizer onde estavam esses centros", criticou, lamentando o facto de o Ministério da Educação não ter dirigido nenhuma palavra de apreço aos professores. "Os professores são fundamentais no funcionamento de uma escola."

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Ministra da Educação no programa "Prós e Contras" da RTP 1.

Conforme anunciado no site da RTP1:

“O que muda na Educação?”

Menos escolas
Mais tecnologia
Menos professores
Mais alunos
Menos insucesso escolar
Mais ensino técnico-profissional
Menos burocracia
Mais autoridade disciplinar
Computadores para todos.
Oportunidades novas para jovens
Novas oportunidades para adultos
“Verdade” ou “Propaganda”?
O frente-a-frente da Ministra da Educação com as principais entidades que envolvem a escola portuguesa.


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E está tudo feito para um serão "mal passado"! Já sabem... 22h30m na RTP1. Espero que este debate (ou frente-a-frente, como lhe quiserem chamar) não seja como o último, em que (à excepção de um colega de Seia) em ambas as mesas estavam "ovelhas" cheias de medo do "lobo mau". Será que Fátima Campos Ferreira vai novamente conseguir a "façanha" de reunir no meio de tantos milhares de professores, colegas que estão contentes com esta política da educação? Será que vai conseguir descobrir mais uns quantos "beija-mão"? Será que esta jornalista se vai (novamente) esquecer que foi professora de História durante alguns anos?

Debatam-se os temas realmente importantes: A falácia das "Novas Oportunidades"; A perda de direitos dos professores; A erradicação da autoridade dos professores; As injustiças nos concursos dos docentes; O encerramento (caótico) de escolas por todo o país (e respectivas implicações nos alunos, encarregados de educação, etc.); O desacordo negocial com os sindicatos relativo à discussão das portarias (avaliação do desempenho, por exemplo); As razões do tão aclamado "sucesso escolar"... entre muitos outros!

Mas quase que aposto que este pretenso debate vai girar em torno das "pedras de toque" do governo: as Novas Oportunidades e os Portáteis! Na página do programa foi colocada a questão "Verdade ou Propaganda"... Espero que este programa não sirva para ampliar a propaganda, mas sim para esclarecer a verdade!

Se quiserem, coloquem nos comentários, questões que gostariam de colocar à ministra da educação. Se acharem que são pertinentes, que tal enviá-las também para a RTP. Link para o formulário de contacto: Contactos Prós e Contras (RTP)
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Computadores na escola.

No Jornal de Notícias (Artigo de Opinião) de 17/09/2007: "Uma das grandes apostas deste Governo em matéria de Educação é a entrega de computadores nas escolas. Uma série comovente de reportagens televisivas e fotográficas mostra o primeiro-ministro e a ministra da Educação entregando portáteis a escolas igualmente comovidas e agradecidas. A generalidade das pessoas acredita, piamente e cheia de boa-fé, que este é um passo decisivo para a melhoria do aproveitamento escolar e para que o país mostre níveis superiores de rendimento científico.

Longe de mim criticar a iniciativa. O conhecimento da rede (net), o seu manuseamento, o trabalho de pesquisa, o incentivo à partilha de informação constituem valores modernos e essenciais - e, certamente, um passo para a democratização do acesso à informação. Simplesmente, ao mesmo tempo que os computadores são entregues nas escolas, ao mesmo tempo que a sua vulgarização é apadrinhada pelo próprio Ministério da Educação, é necessário criar alguns mecanismos de defesa. E uma série de aversativas não é prejudicial; convém estarmos avisados.

Suponho que qualquer um tem o direito de duvidar sobre o argumentário novitecnológico que está a ser usado. Por exemplo, aquele que dizia "às vezes os professores desenhavam um losango e não se percebia muito bem, porque não tinha jeito para o desenho; agora, com computador, está tudo resolvido". Deixamos de usar a mão, de apreender "o processo", de esperar pelo desenho - tudo aparece no computador; é uma gravíssima perda antropológica. Como já deixámos de convencer os meninos a estudar a tabuada e a exercitar a memória. É hoje frequente ver alunos do 9.º ano de escolaridade incapazes de efectuar operações matemáticas simples sem o apoio de calculadoras - somar, multiplicar, dividir, subtrair.

Há uma excessiva preocupação com "o aspecto que as coisas têm" e a facilidade com que se estuda. Pode haver erros de percurso sérios se não mostramos que "o aspecto que as coisas têm" é resultado de um longo processo de maturação e de experiência, de tentativas e de erros; da mesma forma, estudar não é fácil - implica participar nesse processo de tentativas, erros, sacrifícios (não ir ao cinema para ficar a praticar equações), coisas absurdas (decorar fórmulas essenciais, como a tabuada, os elementos químicos, as declinações - ou seja, as ferramentas). Ou seja, pode haver recompensas. Recompensas imediatas, por que não? Mas a recompensa pode ultrapassar a dimensão de prazer puro - pode significar que se ultrapassou um ritual de iniciação (ao conhecimento dos números, da métrica ou das dinastias).

Grande parte destas guerras estão perdidas (por exemplo, a utilização de calculadoras no Básico, onde fazer cópias, ditados e decorar a tabuada é crime). Por isso, a fase seguinte, a utilização de computadores portáteis para os trabalhos escolares deve, simplesmente, ser acautelada. 1) A net fornece o melhor e o pior, o erro e o verdadeiro, o complexo e o lugar-comum; ver multidões de alunos a plagiar a Wikipédia e dados incorrectos dos blogues não me parece um avanço.2) A pesquisa na net substitui, para todos eles, a frequência dos livros e das bibliotecas, bem como a leitura dos textos originais; 3) A proximidade entre a "pesquisa" na net e o mundo lúdico e desviante da Internet pode constituir um perigo fatal é como procurar dados sobre "estudo do meio" e, ao mesmo tempo, entrar no msn. 4) A promiscuidade entre aquilo que é trabalho e aquilo que é jogo e divertimento acaba por prejudicar, naturalmente, o que é trabalho.5) É fácil plagiar na Internet; a maior parte dos trabalhos escolares que eu vi não passa de um conjunto de cópias descaradas de patetices, e os professores vão perder muito do seu tempo a detectar esses plágios (eu sei que basta o Google...).

Seria interessante ouvir os professores. Eles sabem mais do que os "técnicos de educação"."

Autoria: Francisco José Viegas

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Concordo plenamente... Seria de extrema importância ouvir os professores! A questão é que quem o devia fazer, pura e simplesmente não o faz! E quanto ao "plágio" e ao "copy+paste" já há muito que é feito e de forma "descarada". Mas é como alguém uma vez me disse: "Tem que se dar mais importância à capacidade de pesquisar do que à capacidade de elaborar trabalhos "originais"! Enfim... São as "novas oportunidades" e o plano tecnológico no seu "melhor".
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sábado, 15 de setembro de 2007

Homenagem à equipa de rugby portuguesa...



Força, Lobos!! Estes sim são o reflexo da alma lusa...

Sem acordo para avaliar docentes.

No Jornal de Notícias de 15/09/2007: "O secretário de Estado adjunto da Educação, Jorge Pedreira, disse ontem à agência Lusa não acreditar na possibilidade de um acordo com os sindicatos relativamente à avaliação de desempenho dos professores, rejeitando as condições impostas.

"Infelizmente não acredito num acordo porque os sindicatos estão a fazer depender um entendimento da alteração de regras que já estão inscritas no Estatuto da Carreira Docente [ECD]. As condições impostas são impossíveis de cumprir", afirmou no final da segunda e penúltima ronda negocial sobre o assunto.

Em Julho, o Ministério da Educação (ME) apresentou uma proposta de regulamentação do ECD sobre esta matéria, segundo a qual as notas dos alunos de cada docente e a sua comparação com os resultados médios dos estudantes da mesma escola constituem um dos factores determinantes da avaliação. O processo de avaliação deverá ocorrer de dois em dois anos e abranger todos os docentes, sendo decisivo para a progressão na carreira.

Já na véspera a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), a maior organização sindical do sector, tinha igualmente considerado "inultrapassável o desacordo" existente com o ME.

Uma das maiores divergências prende-se com a fixação de quotas para a atribuição das classificações de "Muito Bom" e "Excelente", consideradas pelos sindicatos como "um factor de distorção e perversão de qualquer modelo de avaliação".

Para o secretário de Estado, a fixação de quotas é, no entanto, uma inevitabilidade, que decorre do ECD e do próprio sistema integrado de avaliação que foi definido pelo Governo para toda a Administração Pública. Jorge Pedreira adiantou que não estão ainda fixadas quotas, mas afirmou que estas "não devem variar muito do que está previsto para a Administração Pública" 5% para o "Excelente" e 20% para o "Muito Bom"."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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Se até aqui nunca existiu uma verdadeira negociação, porquê razão existiria agora?! Infelizmente este ministério "apenas" impõe, apenas "obriga"... Depois ainda querem motivação? Subtraem aos professores, adicionam em tecnologia. Subtraem aos direitos, adicionam aos deveres...
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sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Fenprof afasta possibilidade de acordo sobre avaliação de professores.

No Público de 13/09/2007: "A Federação Nacional de Professores (Fenprof) diz não haver qualquer possibilidade de acordo com a tutela relativamente à avaliação de desempenho dos docentes, considerando inaceitável a existência de quotas para as melhores classificações.

No final da segunda reunião negocial sobre esta matéria, a federação sindical considera "inultrapassável o desacordo" existente com o Ministério da Educação, alegando que as quotas constituem "um factor de distorção e perversão de qualquer modelo de avaliação".
(...)
De acordo com o documento, o processo de avaliação deverá decorrer de dois em dois anos e abranger todos os professores, incluindo os que estão em período probatório, sendo decisivo para a progressão na carreira.
(...)
"Mais cínica ainda é a consideração pelos responsáveis ministeriais de que as quotas estabelecidas de 5 por cento para o Excelente e de 20 por cento para o Muito Bom até são generosas", acusa a federação, adiantando que "é praticamente nula" a abertura da tutela relativamente ao conteúdo da proposta apresentada, sendo "mínimas" as margens de negociação.

Em comunicado, a Fenprof lamenta ainda que a tutela não tenha ainda entregue aos sindicatos os formulários de autoavaliação e de avaliação que passarão a ser preenchidas pelos órgãos de gestão das escolas relativamente a cada docente.
(...)
A proposta da tutela prevê que cada docente terá de elaborar uma ficha de autoavaliação, especificando as notas que atribuiu aos seus alunos em cada um dos anos lectivos em análise, a diferença para os resultados que os mesmos obtiveram em exames nacionais ou provas de aferição e a comparação com a média de classificações dos estudantes do mesmo ano de escolaridade e disciplina, na sua escola.

A ficha de autoavaliação é um dos elementos do processo, a que se junta a avaliação efectuada pelos superiores hierárquicos, nomeadamente o conselho executivo e o coordenador do departamento ou do conselho de docentes.

A relação pedagógica com os alunos é outro dos factores, que será aferido pela observação de, pelo menos, três aulas dadas pelo professor avaliado, por ano escolar.

O nível de assiduidade, a participação em projectos e actividades, a frequência de acções de formação contínua e o exercício de cargos de coordenação e supervisão pedagógica são outros dos elementos da avaliação de desempenho.

Já a apreciação dos pais e encarregados de educação só poderá ser tida em conta pelos avaliadores mediante a concordância do professor, sendo promovida de acordo com o que estipular o regulamento interno das escolas. A ponderação dada a cada factor não foi, no entanto, especificada até ao momento pelo ministério, sendo definida posteriormente, num despacho próprio."

Ver Artigo Completo (Público)

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Por vezes, incomoda-me ter...


... falsos "amigos"! Hoje é um desses dias. E para esses, a minha resposta é um sorriso. Para os VERDADEIROS amigos que me acompanham nesta vida... OBRIGADO! Por tudo...


Música de "Simon Webbe " (Tema: Coming Around Again).

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Os exames nacionais não resolvem nada - Entrevista do CM a Maria de Lurdes Rodrigues.

No Correio da Manhã de 12/09/2007: "Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, assegura que este ano vai haver mais acção social. Garante que o abandono escolar diminuiu e espera estender a escolaridade obrigatória ao 12.º ano. Arrasa as listas de graduação dos professores.

- Correio da Manhã – Esta semana foram celebrados contratos de autonomia com 22 escolas. É a solução para diminuir o abandono e insucesso escolares?

- Maria de Lurdes Rodrigues – É uma das soluções. Em todos os contratos as escolas assumem o compromisso da melhoria dos resultados escolares e da diminuiçao do abandono. As escolas definiram metas. Não são muito ambiciosas, mas a ambição vem com o tempo e com o sucesso dos primeiros passos.

(...)

– Um dos problemas das famílias é onde deixar os filhos quando não há aulas. Como é que o Ministério da Educação pode ajudar a resolver este problema?

– É um problema. Houve uma resposta da Segurança Social, com os ATL. Este ano combinámos com os pais e municípios que, nos locais onde não exista esse tipo de instituições, verificar-se a possibilidade de esse serviço ser promovido pelas associações de pais ou pelas câmaras. A escola está lá, muitas das vezes é um problema de recursos humanos.

– Várias associações de professores têm sugerido a realização de exames nacionais alternados por disciplinas e anos lectivos. Vai manter a actual matriz de exames?

– Há modalidades de avaliação que estão associadas aos currículos e programas e que os alunos têm o direito de conhecer e acompanhar. Os exames, tal como as provas de aferição, têm a virtude de ser uma prova nacional e um objecto de avaliação externa. É um instrumento insubstituível, para aferir externamente a qualidade das aprendizagens. Mas não vale a pena ‘reificar’ esse instrumento, porque tem capacidade limitada de avaliação. Não avalia a performance oral, é um exame limitado, avalia uma parte da competência dos alunos e não a totalidade. Não vale a pena pensar que é ter um exame a todas as disciplinas e em todos os anos que resolve o problema. A prova é que temos exames do secundário desde 1997 e os resultados nunca melhoraram. Os exames não resolvem nada.

– Na regulamentação do Estatuto da Carreira Docente, o ministério propõe a realização de três provas para os professores acederem à carreira, com a nota mínima de 14 valores. Não é fechar a porta aos docentes?

– A prova de acesso é muito importante e necessária. Ninguém conhece, entrevistou, viu, sabe quem são os professores que se candidatam. O docente apresenta-se na escola sem que ninguém perceba qual foi o método de selecção, a não ser uma mítica lista graduada feita em função do número de anos e da nota do curso. Qualquer grande empregador faz esta selecção.

– Os professores vêm mal preparados dos cursos?

– Não tenho opinião sobre essa matéria. Como grande empregador, o ministério tem a obrigação de ter um sistema de recrutamento que garanta que está a seleccionar os melhores. É uma carreira compensadora, bastante exigente, deve-se conhecer minimamente quem são os professores. Sabendo que estamos a contratar um número muito reduzido de professores por ano, não há razão para que o ministério não procure recrutar os melhores.

– A lista graduada deixa de ter razão de existir?

Nunca conheci um instrumento de gestão tão mau.

– No próximo concurso não vai haver lista graduada?

Ainda vai ser preciso fazer o decreto do concurso, estabelecer as regras... Vai haver a avaliação, é muito importante que os resultados da avaliação sejam considerados.

(...)

– Quantas escolas primárias vão fechar ainda?

Devem fechar todas as que não tiverem condições para funcionar. Devemos ter a ambição de ter as crianças concentradas em centros escolares com uma dimensão média de 100/200 alunos, porque isso permite ter massa crítica, condições de qualidade, uma biblioteca, actividades de enriquecimento com profissionais residentes na escola e não a saltitar de escola em escola."

Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)

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Espero sinceramente que não passe pela cabeça da Ministra da Educação terminar com as listas graduadas! Embora até já fale em criar o "decreto do concurso"!! Mais... As "novas" listas (aparentemente) irão contemplar os resultados da avaliação dos professores, o que eleva e de que maneira a subjectividade das mesmas!! Para além de prejudicar muitos colegas e criar enormes injustiças, passa um enorme atestado de incompetência ao ensino superior. Sinceramente pensei que conseguia aguentar todas as investidas deste ministério da educação, mas terminar com as listas graduadas tal como as conhecemos poderá ser demais! É caso para dizer: Tenham medo, tenham muito medo...
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Parabéns aos que conseguiram colocação nesta 1ª colocação...



Música dos "Linkin Park" (Tema: Bleed It Out).

12º ano pode ser obrigatório em 2009/10.

No sítio da TVI a 12/09/2007: "Maria de Lurdes Rodrigues diz que o alargamento da escolaridade obrigatória deve ser debatido ainda este ano.

A escolaridade obrigatória poderá ser alargada ao 12º ano a partir do ano lectivo 2009/2010. O desejo foi formulado pela ministra da Educação ao «Correio da Manhã».

O objectivo já consta do Programa do Governo, mas a ministra reconhece que há «muitas implicações» que têm de ser pensadas, em especial «ao nível do rendimento e na forma como as famílias organizam a sua vida».

Maria de Lurdes Rodrigues garante que a preocupação foi dimensionar o sistema e preparar as escolas para a decisão de alargar a escolaridade obrigatória ao 12º ano.

A ministra acredita que a questão vai ser discutida politicamente este ano e que «deverá haver consenso».

Ainda assim, Maria de Lurdes Rodrigues considera que «há muitos jovens que se podem ganhar sem a criação de obrigatoriedade»."

Ver Artigo Completo (TVI)

'Turma' de ministros invade escolas no regresso às aulas.

No Diário de Notícias de 12/09/2007: "O primeiro-ministro, sete ministros, 13 secretários de Estado e o coordenador do plano tecnológico. É com este impressionante contingente que o Governo assinala esta manhã a abertura do ano escolar, com 22 acções em escolas de norte a sul do País.
(...)
Em relação aos alunos não há tantas certezas, já que, pela primeira vez em vários anos, o Ministério da Educação ainda não divulgou quantas escolas abrem hoje e quantas vão esperar até ao fim do prazo, na próxima segunda-feira. Porém, é seguro afirmar que pelo menos os 22 estabelecimentos com a presença de governantes estarão em funcionamento. É igualmente certo que os membros do Executivo não se apresentarão ao primeiro dia de aulas sem material. "Os governantes assinalarão o início de mais um ano lectivo com a entrega de computadores a professores e a alunos do 10.º ano, no âmbito do programa de generalização do acesso a computadores pessoais e à ligação à Internet por banda larga", esclarece o Ministério da Educação, em comunicado.

O programa "e-escolas", que permitirá a professores e alunos a aquisição de um computador portátil com acesso à Internet em condições especiais, será de resto um dos tópicos das intervenções do dia, a par do combate ao abandono e insucesso escolar, nomeadamente através da oferta de mais cursos profissionais do secundário , e do reforço do apoio às famílias, após as 17.30, no 1.º ciclo.

Contactado pelo DN, Mário Nogueira, da Federação Nacional de Professores, acusou a tutela de "concentrar num único dia" o seu interesse pela educação : "É lamentável que o Governo oriente as suas práticas para a educação mais no plano do mediatismo e propaganda do que na resolução dos problemas das escolas. Esses não são de um dia", criticou. "Esta acção parece destinada a disfarçar problemas no arranque das aulas."

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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Sem dúvida propaganda... e da enganosa!
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terça-feira, 11 de setembro de 2007

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

José Sócrates diz que sistema de ensino está a "ganhar eficiência".

No Público de 10/09/2007: "O primeiro-ministro, José Sócrates, considera que o sistema de ensino do país está a “ganhar eficiência” e que, actualmente, “há menos professores e mais alunos, assim como menos desperdício de dinheiro”. Uma das provas do resultado da política educativa do Governo é a subida em dez por cento da taxa de sucesso escolar no ensino secundário.

“Há dez anos havia o dobro do dinheiro, mais professores e menos alunos, o mesmo resultado, o mesmo insucesso escolar, o mesmo abandono escolar”, afirmou o primeiro-ministro, que hoje assistiu à assinatura dos primeiros contratos de autonomia entre o Ministério da Educação e 22 estabelecimentos de ensino.

Admitindo que nos últimos dois anos existem “menos professores”, José Sócrates afirma, por outro lado, que o seu Executivo realizou “um grande combate ao desperdício”. “Não gastámos mais dinheiro, mas aumentámos o número de alunos e melhorámos os resultados escolares”. “A isto chamo obter resultados, com um sistema a ganhar eficiência, a melhorar a sua resposta perante os portugueses”, reforçou.
(...)
O primeiro-ministro salientou ainda a aposta nos cursos profissionais no básico e secundário, para justificar a recuperação de alunos matriculados no sistema de ensino.
(...)
Depois de recordar algumas das medidas desenvolvidas pelo Governo em matéria educativa, como as aulas de substituição, o plano tecnológico, a escola a tempo inteiro e a revisão do Estatuto da Carreira Docente, José Sócrates reservou para o final da sua intervenção um elogio a Maria de Lurdes Rodrigues. "Em meu nome e dos membros do Governo quero aqui dizer o quanto apreciamos o seu trabalho e o da sua equipa à frente do Ministério da Educação", afirmou.

Sindicatos contestam optimismo de Sócrates

O optimismo de José Sócrates foi fortemente atacado pelos sindicados do sector. Em declarações à TSF, Mário Nogueira da Federação Nacional de Professores acusou o primeiro-ministro de fazer “demagogia”, considerando que “os resultados das políticas educativas são impossíveis de poderem ser apreciados do ponto de vista qualitativo no imediato”.

Para o sindicalista, “o que está a ser feito na Educação está a criar piores condições de trabalho nas escolas, maior precarização e a deteriorar a qualidade do ensino”.

A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) também apontou falhas nos argumentos do primeiro-ministro. João Dias da Silva, da FNE, realçou à rádio que José Sócrates “fez alguns anúncios de dados que ainda não são públicos”, impedindo que se possa “conferir o que foi apresentado”."

Ver Artigo Completo (Público)

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Mais alunos, menos professores... Mais eficiência?! Quanto à eficiência só se for a eficiência das estatísticas, pois para mim, o mote seria diferente: Mais alunos, menos professores... Pior educação! A melhoria dos resultados escolares não é reflexo de uma melhoria na educação, e todos nós (professores e elementos do governo - principalmente do ME) sabemos disso...
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Lembrem-se que não estão sós...



Existem muitos mais na mesma situação! Quanto às cíclicas, é só uma questão de tempo e (muita) paciência... Força, pessoal!

Música dos "Travis" (Tema: Why Does It Always Rain On Me).

Escolas assinam primeiros contratos de autonomia.

No sítio da TSF a 10/09/2007: "Vinte e dois estabelecimentos de ensino, que integraram a fase piloto da avaliação externa das escolas, assinam esta segunda-feira os primeiros contratos de autonomia com o Ministério da Educação (ME), tendo em vista o combate ao abandono e insucesso escolares.

Com a assinatura destes contratos, as escolas passam a ter autonomia completa na gestão de recurso financeiros, humanos, pedagógicos e curriculares.

Ouvida pela TSF, a ministra da Educação explica que o principal objectivo desta medida é combater o insucesso escolar.

«A escola compromete-se a criar um contexto pedagógico, curricular e de afectação de recursos que permita obter melhores resultados», adiantou Maria de Lurdes Rodrigues, frisando que o importante é «o centramento nos resultados escolares, a principal finalidade das escolas, garantir a qualidade das aprendizagens dos seus alunos».

A ministra da Educação garante que este reforço da autonomia das escolas não implica, à partida, mais gastos para o Estado até porque o objectivo é conseguir uma gestão mais eficaz.

«Só quando comprovadamente a escola está sub-financiada, ou tem uma deficiente afectação de recursos, então no contrato é previsto uma melhoria na afectação de recursos e depois aquilo que se espera é que a gestão seja mais eficiente, justamente ela tem de ser mais autónoma e mais flexível para ser mais eficiente», adiantou.

Com a assinatura destes contratos, os estabelecimentos de ensino passam a poder, por exemplo, ganhar maior liberdade em matérias como os calendários, horários, constituição de turmas, podem antecipar a contratação de escola ou atribuir créditos da componente lectiva dos professores a determinados projectos.

Os contratos de autonomia variam de escola para escola, consoante os resultados de cada estabelecimento de ensino no processo de avaliação externa e em função da avaliação que realizou da sua própria capacidade de gestão.

Os contratos são válidos por três anos e a sua execução é acompanhada por uma comissão da qual fazem parte elementos da escola, encarregados de educação, representantes da autarquia e do Ministério da Educação."

Ver Artigo Completo (TSF Online)

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Temos que estar especialmente atentos a estas escolas... Maior poder, maiores responsabilidades... Porém, com tanta autonomia (nomeadamente ao nível das contratações) pode dar-se o caso de ocorrerem situações menos claras!
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domingo, 9 de setembro de 2007

Ano lectivo arranca para mais de 1,7 milhões de estudantes.

No Jornal de Notícias de 09/09/2007: "A partir de quarta-feira - e, progressivamente, até dia 17 -, as sinetas das escolas deixam a apatia profunda em que haviam caído para recomeçar a marcar o dia-a- -dia de alunos e professores. É o início de um novo ano lectivo, em que, graças à aposta num ensino profissionalizante, o número total de alunos deverá registar um novo aumento, indo além dos 1,7 milhões (os números totais ainda estão a ser apurados). Se, por um lado, o Ministério da Educação (ME) se orgulha das novas medidas introduzidas, professores e encarregados de educação recebem-nas com alguma desconfiança e preferem fazer como S.Tomé ver para crer.

Com novos cursos profissionalizantes e o incremento de alguns apoios económicos, o ME pretende piscar o olho a muitos adolescentes que têm abandonado o sistema de ensino com baixa escolarização. As velhas "secundárias" começam a receber obras de requalificação, de forma tornarem-se ainda mais atraentes e funcionais para quem nelas trabalha e estuda. E, depois, há ainda os manuais escolares, que passam a vigorar por seis anos, computadores e quadros electrónicos que começam a ocupar as salas de aula e professores titulares que se "estreiam" nas escolas.
(...)
Para a classe docente, este será também um ano de mudança, com o início de funções dos professores titulares, cujo concurso levantou protestos acesos e, inclusive, um olhar crítico por parte do provedor de Justiça.

"Para já, o que se constata é a completa inaplicabilidade do conceito de professor titular, responsável por muitos cargos de responsabilidade, face à realidade das escolas", faz notar João Dias da Silva, secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos de Educação. No seu dizer, neste momento os professores vivem "a insatisfação de como todo o processo de revisão da carreira foi imposto". E lamenta que o ME tenha feito dos sindicatos "alvos a abater", não negociando com eles e avançando "sozinho ao encontro de soluções desadequadas".

Também Mário Nogueira, secretário-geral da Federação Nacional dos Professores, realça as "situações de grande conflito" que já se vivem nas escolas, face à distribuição de serviço aos professores titulares. "Por um lado, há professores que vão ficar sobrecarregados com cargos e tarefas de avaliação de outros professores, por outro as escolas protestam por não poderem atribuir determinados cargos a professores de confiança mas que não são titulares. Nem o Ministério da Educação sabe como vai resolver estas questões", salienta.

E se a ministra da Educação sublinha a estabilidade na colocação de professores que diz ter sido registada este ano, ambos os sindicalistas discordam da ideia. Mário Nogueira recorda os 3151 professores do quadro que foram aposentados no passado ano lectivo. "Nenhum desses lugares foi preenchido, não houve acesso aos quadros. Isso é estabilidade?", questiona.

Por sua vez, João Dias da Silva é de opinião que só pode haver estabilidade no concurso de professores quando o ME "determinar as necessidades permanentes de professores nas escolas, o que, assegura, "nunca foi feito".

Os apoios económicos anunciados para os alunos são vistos como importantes pelos dois sindicalistas, embora assinalem o facto de terem ficado aquém do que poderia ter sido feito."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

Alunos com deficiência nas escolas regulares em 2013.

No Correio da Manhã de 07/09/2007: "As 2500 crianças e jovens que frequentam escolas de ensino especial devem ser transferidas para estabelecimentos de ensino regular até 2013. O objectivo do Governo é, segundo o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, “passar os alunos para as escolas, mas continuar com os recursos das instituições”. Estão em curso negociações com a Fenacerci e outras instituições para o fim das escolas especiais até 2013. “Serão centros de recursos e haverá outras colaborações”, explica.

No total, devem ser alvo de necessidades educativas especiais neste ano lectivo 25 mil alunos. A tutela definiu redes de escolas de referência para receber os alunos com deficiência. Foram definidas 21 redes de agrupamento para os 800 alunos cegos e com baixa visão, 112 agrupamentos e escolas para 800 alunos surdos e 121 agrupamentos para a intervenção precoce, que abrangerá 4355 crianças e 492 educadores.

Escolas, professores e alunos vão ter 25 centros de recursos de Tecnologias da Informação e Comunicação. Segundo os números avançados por Valter Lemos, foram criadas 163 salas especializadas em multideficiência (das quais beneficiarão 827 crianças) e 99 salas especializadas para 494 alunos com autismo. Dinheiro para apoio aos transportes não é problema, diz Valter Lemos. “Algumas famílias têm a ideia que não é melhor para o filho ir para a escola normal. Esse é um entrave que é preciso ultrapassar”, frisa.

As escolas terão mais terapeutas. De 153 em 2006, vão passar a ser 269: 146 terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e da fala, 65 formadores de língua gestual portuguesa e 58 intérpretes de língua gestual portuguesa. “Utilizamos todos os recursos para ir buscar técnicos”, garante Valter Lemos. Para já, está previsto um protocolo com a Escola Superior de Educação de Setúbal e a Universidade Católica para formar técnicos de linguagem gestual.

900 ESCOLAS FECHARAM ESTE ANO

Quando o ano lectivo começar, na quarta-feira, cerca de 900 escolas do 1.º Ciclo vão ter as portas fechadas. O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, indicou ontem que os estabelecimentos foram encerrados, no âmbito da “reorganização da rede escolar”, que levou ao fecho, no ano passado, de cerca de 1500 escolas. “Vamos continuar a encerrar todas as que forem necessárias”, frisou o governante, admitindo a existência de “alguns erros de cálculo” em certos concelhos do País, onde os edifícios agora encerrados foram alvo de obras de beneficiação recentemente. “Os fechos são sempre trabalhados com os municípios. Os edifícios do 1.º Ciclo são das autarquias. Só há escola onde há alunos. Se não há crianças, deixa de ser escola e o edifício fica livre para a autarquia.”

Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)

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Alguns erros de cálculo?! Não são alguns erros... São uma verdadeira "catástrofe" matemática e (principalmente) social! Para já nem falar no risco que existe em integrar estas crianças em escolas regulares...
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Aulas de Música em risco...

No Correio da Manhã de 07/09/2007: "Os projectos de ensino da Música, iniciados pelas autarquias em 2006/2007 e projectados para quatro anos, podem acabar já este ano lectivo por falta de professores qualificados. O Governo deixa cair uma das apostas em matéria de enriquecimento curricular e sugere a substituição das aulas de Música por outras actividades. Tudo porque o Ministério da Educação só admite docentes com o 5.º grau do Conservatório.

Nas orientações enviadas às escolas o Ministério afirma que “a falta de professores de Música com habilitações consideradas necessárias conduziu a que a oferta desta actividades aos alunos viesse a revelar-se problemática”. Por isso, entende ser “preferível a substituição da actividade à sua realização sem qualidade mínima”. Os municípios do interior do País serão por isso os mais afectados pela alteração. “O perfil foi definido há dois anos pela associações profissionais”, disse ao CM o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, sublinhando que “é mais fácil encontrar professores em áreas como a expressão dramática e plástica”.

Francisco Costa, de 25 anos, é licenciado em Biologia e Geologia. Aos oito entrou para a Filarmónica de Santa Comba Dão, onde deu aulas durante seis anos. No último ano foi convidado a trabalhar no ensino da Música naquele concelho, ensinando 86 crianças. Com ele, outros nove professores compuseram o grupo, estando três deles fora das habilitações exigidas pela tutela.

Francisco já abraçou novos desafios profissionais, mas se quisesse dar aulas de Música estaria excluído. “Apesar de ter um curso de ensino e formação em Música o meu currículo não é aceite”, diz, lembrando ter “amigos com o curso do Conservatório que são óptimos músicos mas que de ensino não sabem nada.”(...)"

Ver Artigo Completo (Correio da Manhã)

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Para todos aqueles que por aqui passam e nada comentam...



Por vezes, "desabafar" um pouco, comentando um post ou deixando uma mensagem na "sala de convívio" pode ajudar... Digam o que vos vai na alma!

Música dos "James" (Tema: Say Something).

Escolas podem começar a contratar a partir do dia 17.

No sítio do Educare a 05/09/2007: "A contratação directa de professores pelas escolas pode arrancar já a partir de 17 de Setembro, de acordo com uma portaria divulgada pelo Ministério da Educação.

A partir do dia 17 de Setembro, a contratação de docentes passa a ser realizada directamente pelas escolas através de contratos individuais de trabalho, de forma a assegurar a substituição temporária de docentes, o recrutamento de formadores para as áreas técnicas e profissionais e ainda a contratação de professores para projectos especiais de enriquecimento curricular e de combate ao insucesso escolar.

Segundo a portaria divulgada ontem pelo Ministério da Educação (ME), que aguarda ainda publicação em Diário da República, os estabelecimentos de ensino podem começar a 17 de Setembro a contratação directa, caso seja necessário, de professores dos grupos de recrutamento de Electrotecnia, Ciências Agro-Pecuárias e Música.

De acordo com o documento, assinado pelo secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, a 20 de Agosto, as contratações cíclicas mantém-se até 08 de Outubro para nove grupos de recrutamento, entre os quais Francês, Alemão, Espanhol, Geografia e Informática.

Após 31 de Outubro, a contratação de docentes passa a ser realizada directamente pelos estabelecimentos de ensino para outros nove grupos de recrutamento, como por exemplo História, Filosofia, Educação Física ou Educação Visual e Tecnológica.

Por fim, as contratações cíclicas ocorrem apenas até 31 de Dezembro para os grupos de recrutamento de Educação Pré-Escolar, 1º ciclo do Ensino Básico, Português e Inglês, Matemática e Ciências da Natureza, Português, Inglês, Matemática e Educação Física.
(...)
Segundo a portaria, a contratação directa pelas escolas não é autorizada desde que existam, no mesmo grupo de recrutamento, docentes dos respectivos quadros de zona pedagógica, ou que a estes tenham concorrido, sem serviço lectivo atribuído.
(...)
A 15 de Fevereiro de 2007 foi publicado em Diário da República o diploma que regula a contratação directa de docentes pelas escolas, o qual estabelece que cabe aos conselhos executivos dos estabelecimentos de ensino estabelecer os requisitos, o perfil e as habilitações que os candidatos ao lugar devem apresentar, publicitando a oferta de emprego através da Internet e dos jornais.
(...)
A contratação deixa assim de estar dependente da lista de graduação nacional de professores, que ordenava os docentes sem colocação a partir das suas habilitações e tempo de serviço, um aspecto muito criticado pelos sindicatos, que temem que o novo regime dê azo a situações de "amiguismo" e favorecimento pessoal.

As contratações terão de ser autorizadas pelos ministros das Finanças e da Educação, que anualmente fixam num despacho conjunto a quota máxima de contratos a celebrar por parte dos estabelecimentos de ensino."

Ver Artigo Completo (Educare)

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Concordo totalmente com a afirmação de que este novo regime dá azo a situações de "amiguismo" e favorecimento pessoal... Quase todos nós já ouvimos falar dessas situações, mas o que fazer quando são os conselhos executivos que estabelecem os requisitos?! Provavelmente nada...
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Menos 7450 professores nas escolas no último ano lectivo.

No sítio do Educare a 04/09/2007: "As escolas públicas tinham no último ano lectivo menos 7.450 professores do que no ano anterior, enquanto que o número global de alunos na rede do Estado aumentou 13 742, segundo dados do Ministério da Educação.

Segundo o relatório "Perfil do Sistema de Ensino", de Maio de 2007, onde estão compilados dados do Gabinete de Estatística e Planeamento da Educação (GEPE), houve menos 8239 professores em todos os estabelecimentos de ensino, públicos e privados, da rede pré-escolar, e dos níveis Básico e Secundário, no ano lectivo de 2006/2007 em relação ao anterior. Nos estabelecimentos públicos houve menos 7450 professores nesse ano.

O 3.º ciclo do Ensino Básico foi onde se verificou maior redução no número de docentes, que foram menos 4694 nas escolas públicas e menos 5439 mas privadas.

Os professores aumentaram, mas residualmente, em apenas dois casos: na rede pré-escolar privada (mais 17 docentes) e nas escolas públicas do 1.º ciclo (mais 35).

Em Novembro passado, a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou que, no próximo ano lectivo de 2007/2008, que arranca na próxima semana, deverá haver menos cerca de 5000 professores contratados nas escolas públicas.

Já o número de alunos aumentou no ano lectivo de 2006/2007: foram mais 21 192 no total, 13 742 dos quais pertencentes a escolas públicas.

O número de alunos cresceu em todos os níveis de ensino - Pré-escolar, Básico e Secundário - com uma única excepção: as escolas públicas perderam 1378 estudantes no 2.º ciclo do Ensino Básico.

O Ensino Secundário foi o nível de ensino que registou mais crescimento de alunos, em especial os cursos profissionalizantes, onde houve mais 12 920 estudantes no último ano lectivo.

Segundo o mesmo relatório, o número de escolas também diminuiu, havendo menos 1611 estabelecimentos de ensino públicos e privados do que em 2005.

A redução mais drástica verificou-se nas escolas com menos de 10 alunos, que passaram de 2020 no ano lectivo de 2005/2006 para 712 em 2006/2007.

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, justificou onte o aumento do desemprego na classe docente com o desajuste entre a oferta de formação superior e as necessidades da rede escolar do Ministério da Educação. Em conferência de imprensa sobre o arranque do ano lectivo, a governante salientou que "mais de metade dos candidatos a professor são de ciclos de ensino que não estão em crescimento". "O 1º e 2º ciclos do Ensino Básico não estão em crescimento. São precisos professores no Pré-escolar, no 3.º ciclo e no Ensino Secundário, sobretudo devido ao aumento da oferta nos cursos de educação e formação e profissionalizantes", afirmou Maria de Lurdes Rodrigues.

"Não se pode impedir ninguém de seguir a carreira de professor, mas os jovens devem conhecer as possibilidades de empregabilidade. Há um desajuste entre a formação superior e as necessidades do ME", disse Maria de Lurdes Rodrigues. Citando dados da OCDE, a ministra da Educação lembrou que Portugal é o país com menor número de alunos por professor no 1.º ciclo (11), quando na Holanda e Irlanda este ratio é de 16 e 18, respectivamente. Já no Secundário, as escolas portuguesas têm em média sete alunos por cada docente.

"A ideia de que as dificuldades são provocadas pelo ME porque fecha escolas ou porque recusa postos é falsa. O objectivo da tutela é colocar nas escolas os recursos humanos essenciais ao desenvolvimento das actividades escolares", sublinhou.

O ME anunciou recentemente que pretende encerrar mais 900 escolas no próximo ano lectivo."

Ver Artigo Completo (Educare)

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O número de alunos aumentou e o número de professores diminuiu! Todos nós sabemos os motivos de tal estatística, mas será que a senhora ministra da educação tem coragem para os assumir?!
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Perto de 45 mil professores sem colocação.

No sítio do Educare a 03/09/2007: "A FNE critica "colocação forçada" por períodos de três anos. A FENPROF estima que mais de 10 mil docentes tenham saído do sistema educativo em dois anos lectivos.

Os números são já conhecidos. Dos 47 977 professores que se candidataram a um lugar numa escola para o próximo ano lectivo, apenas 3252 conseguiram um horário completo. O concurso destinava-se também à colocação de docentes dos quadros. Segundo os números avançados pela tutela, 2450 docentes dos quadros de zona pedagógica e 705 professores dos quadros de escolas, que não tinham horário no estabelecimento de ensino a que pertencem, conseguiram ficar colocados.

O ME explica em nota informativa, citada pela Lusa, que "as colocações agora efectuadas destinam-se a colmatar necessidades residuais para os casos em que os docentes já colocados nas escolas não sejam suficientes para os horários disponíveis". O documento revela, por outro lado, que foi decidido que "na fase das necessidades residuais (colocações a 31 de Agosto) apenas são considerados/preenchidos os horários completos declarados pelas escolas", de forma a "garantir uma eficaz rentabilização dos recursos, nomeadamente dos docentes dos quadros, que poderiam ser colocados em horários incompletos". "Tendo ainda em conta que, após a aplicação deste procedimento, existiam grupos de recrutamento em que era necessário contratar docentes quando, nos mesmos grupos, ficavam professores dos quadros sem horário", o ME resolveu "não efectuar, neste momento, qualquer colocação de docentes contratados nesses grupos", desencadeando "alguns procedimentos que possibilitem a atribuição desses horários a professores dos quadros", acrescenta a nota.
(...)
Um dia depois de conhecidas as contratações, a Federação Nacional de Professores (FENPROF) avançava que 13 mil professores que leccionaram no ano lectivo passado ficaram de fora, pelo menos na primeira fase, uma vez que podem agora candidatar-se às contratações cíclicas. A Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE) também reagiu e voltou a apontar o dedo ao desrespeito pelas listas graduadas no processo de colocação de docentes, indicando contratações feitas por convite dos serviços regionais do ME.
(...)
A FENPROF fez as contas no último fim-de-semana e considerou que não se pode afirmar que o concurso de professores foi um êxito, até pelo aumento do número de desempregados na classe docente. As estimativas da estrutura sindical apontam para que cerca de 13 mil docentes que no ano passado estavam a dar aulas estejam neste momento sem lugar; e que o sistema educativo perdeu mais de 10 mil docentes nos dois anos lectivos anteriores - um número que poderá chegar aos 12 mil em 2007/2008. (...)"

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Colocações feitas por convite dos serviços regionais do ME! Já me tinham falado sobre estas situações irregulares, mas ver a confirmação numa notícia, deixa-me incrédulo! Realmente vivemos num país de "cunhas". Já não bastavam as ofertas de escola com critérios (muito) duvidosos e agora isto...
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6 minutos e 23 segundos muito bem passados...



Peço-vos que se abstraiam por algum tempo. Esqueçam por instantes o concurso... Vejam e sobretudo ouçam... Não desistam desta tão nobre profissão! Temos todos que nos unir, caso contrário, mais cedo ou mais tarde a "extinção" é o rumo certo... acabando por sobrar somente imagens e memórias!

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Recurso das listas definitivas - Concurso Afectação/Contratação/DACL.

Foi colocado ontem no sítio da DGRHE a aplicação electrónica destinada à Interposição de recurso das listas definitivas de ordenação, exclusão e colocação para o ano escolar 2007/2008. Esta aplicação estará disponível até dia 12 de Setembro. Sigam o link: Aplicação Recurso (DGRHE).

Professores fazem filas para subsídio de desemprego.

No Jornal de Notícias de 04/09/2007: "Os centros de emprego de todo o país conheceram, ontem, um movimento inusitado de candidatos ao respectivo subsídio, face à não colocação de aproximadamente 45 mil candidatos ao concurso para professores provisórios, cujas listas foram divulgadas na passada sexta-feira.
(...)
A "avalanche" de novos desempregados gerou problemas em muitos centros de emprego. De acordo com o relato de uma professora, no Centro de Emprego de Matosinhos os candidatos tiveram de esperar cerca de quatro horas para serem atendidos. Em Lisboa, um professor protestava contra o facto de, apesar de ter chegado ao centro de emprego às 9 horas, ter sido informado para regressar no dia seguinte.

Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF - que esteve presente na Loja do Cidadão dos Restauradores, em Lisboa -, acusou o Ministério da Educação de estar a promover a um dos "maiores despedimentos colectivos do país", ao deixar fora do sistema cerca de 45 mil professores.

Depois de ter ouvido Maria de Lurdes Rodrigues a a responsabilizar o excesso de formação de professores pelo volume de desempregados no sector, Mário Nogueira acusou a ministra de "estar a esconder a verdade dos factos".

O líder sindical salientou que o elevado número de docentes desempregados resulta "da política de redução dos trabalhadores da Função Pública". Deu como exemplo o facto de 4400 professores terem se aposentado no passado ano lectivo, não tendo essas vagas correspondido a novas admissões.

Por outro lado, recusou também a ideia de que a maioria dos agora desempregados sejam recém-licenciados. "Cerca de 17 mil professores que não obtiveram colocação tiveram contrato de trabalho no ano passado", realçou.

O número de recém-formados em áreas relacionadas com o ensino tem vindo a reduzir-se drasticamente nos últimos anos, de acordo com números do Observatório da Ciência e Ensino Superior. Contudo, entre 1998 e 2005, foram formados cerca de 90 mil professores nas instituições de Ensino Superior portuguesas."

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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A Ministra da Educação devia dar atenção ao título da notícia (Professores fazem filas para subsídio de desemprego)... PROFESSORES! E não candidatos a professores como o Ministério da Educação tem vindo a "publicitar" para ver se a "moda" pega!
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Ministra só quer docentes para o 3.º ciclo.

No Jornal de Notícias de 04/09/2007: "Milhares de docentes do quadro não foram colocados no primeiro concurso por haver um excesso de oferta de professores nos primeiros níveis de ensino, para os quais não há alunos suficientes. A justificação da ministra da Educação repetiu-se ontem, numa manhã que prometia ser marcada pelo protesto dos sindicatos de professores por todo o país, marcado para vários centros de emprego, mas que Lurdes Rodrigues quis reverter. Para isso, anunciou medidas a implementar nos próximos meses, para atingir o objectivo maior da legislatura diminuir o abandono até ao 12º ano.

Mas a polémica com os professores que ficaram sem lugar não morreu. Na maioria, disse Lurdes Rodrigues, são educadores de infância ou docentes do 1º e 2º ciclo do básico e o sistema carece é de professores do ensino secundário, nomeadamente nas áreas de Matemática e Informática. "Mais de metade dos candidatos a professor são de ciclos de ensino que não estão em crescimento", referiu, ontem, Maria de Lurdes Rodrigues, em conferência de Imprensa.

"O 1º e 2º ciclos do ensino básico não estão em crescimento. Não são precisos professores no pré-escolar, mas sim no 3º ciclo e no ensino secundário, sobretudo devido ao aumento da oferta nos cursos de educação e formação profissionalizantes", acentuou.

A ministra reconheceu que "é sempre muito complicado falar de desemprego" e que "só quem não viveu em precariedade (laboral) é que não entende" o que estes professores - "muitos dos quais com experiência" - estão a passar. Mas logo sublinhou que o desemprego entre os diplomados atinge todas as profissões, e não apenas os docentes. (...)"

Ver Artigo Completo (Jornal de Notícias)

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No meio de tanto "insulto" agora vêm com falsas solidariedades... Por favor!
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domingo, 2 de setembro de 2007

Rede pública perde dez mil professores em dois anos lectivos.

No Diário de Notícias de 02/09/2007: "Quebra de alunos ditou redução das contratações.

Nos últimos dois anos lectivos deixaram o sistema educativo 10725 professores que não foram substituídos. E a rede do Ministério da Educação pode perder até 12 mil professores em 2007/08, segundo prevê a Federação Nacional dos Professores (Fenprof). A tutela não avança previsões. Mas tendo em conta a quebra dos dois últimos anos, a redução em três anos atingirá valores entre os 16 e os 23 mil.

No concurso nacional para preenchimento de necessidades residuais, cujos dados foram divulgados anteontem, só 3252 candidatos à contratação, entre os 47 977 que concorreram, obtiveram um horário completo no próximo ano lectivo. E entre os participantes estavam mais de 20 mil que, em 2006/07, tinham contrato.

Ou seja: mesmo partindo do princípio de que a esmagadora maioria das 3252 vagas terá sido entregue a docentes com experiência - e não aos recém-licenciados, quase 17 mil contratados foram para o desemprego. Resta-lhes esperar pelos lugares que as escolas disponibilizem para compensar situações de baixas de professores, horários incompletos ou necessidades pontuais.

Mas, para Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, "é pouco provável" que as ofertas absorvam a maioria dos casos. O sindicalista prevê que, no final, a redução do número de contratados "deverá ser o dobro" dos "cinco a seis mil" que o Ministério previu para o último ano lectivo: ou seja: 10 a 12 mil. "A própria ministra já veio dizer que os lugares das escolas estão quase todos preenchidos depois deste concurso".
(...)
Nesta fase de recrutamento participaram ainda 905 professores dos quadros de escola (QE) sem componente lectiva atribuída e 6399 quadros de zona pedagógica (QZP) que ainda não tinham sido afectados a nenhum estabelecimento. No total, mais de 4000 quadros acabaram por ficar ainda sem colocação. Previsivelmente, será a estes - e não aos candidatos a contrato a prazo - que será entregue a maioria das vagas ainda a criar.

Docentes subiram até 2004/05

A redução do número de professores é um fenómeno novo em democracia. Depois do 25 de Abril, com a massificação da frequência da escola, o número de educadores aumentou constantemente. Mesmo entre 1995/96 e 2004/05, em que factores demográficos retiraram mais de 280 mil estudantes às escolas, o número de docentes aumentou em 15 mil, até aos 153 119 de 2004/05.

Confrontada com a quebra de alunos, e uma factura salarial que ainda faz do Ministério da Educação o maior empregador do sector público, a equipa liderada por Maria de Lurdes Rodrigues começou a racionalizar a sua rede.

Mas os sindicatos contestam a lógica utilizada: "A redução de professores não se deve apenas à perda de alunos", diz Mário Nogueira. "Está relacionada com o fecho de escolas no 1.º ciclo, com o aumento dos horários lectivos semanais dos professores, com aspectos que enfraquecem a qualidade do ensino público".

"É óbvio que o Ministério não pode contratar todos os licenciados", concede Dias da Silva. "Mas quando se fala em reforço da rede do pré-escolar, em aposta nos cursos profissionais do secundário, não se entende porque não se utiliza parte deste capital humano nesses objectivos".

Ver Artigo Completo (Diário de Notícias)

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"Quebra de alunos ditou redução das contratações." Atribuir a redução das colocações por contratação à quebra de alunos é uma meia verdade... Ou se quiserem 1/4 de verdade! Continua a campanha de desinformação da opinião pública, "embrulhada" em "Novas Oportunidades" e portáteis. Sinceramente... Vem a tecnologia, vai a motivação!
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sábado, 1 de setembro de 2007

Menos docentes não colocados que em 2006.

No Jornal de Notícias de 01/09/2007: "O secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira escusou-se a confirmar quantos professores não foram colocados na primeira fase do concurso, cuja lista deveria ser ontem divulgada pelo Ministério. "Estimamos que seja um número francamente inferior ao do ano passado", referiu, em que oito mil docentes ficaram de fora, apesar de parte deles terem sido afectados nos concursos seguintes,disse.

Contactado pelo JN, o secretário-geral da Federação Nacional de Professores referiu serem sete mil os docentes que pertencem ao quadro de zona pedagógica concorrentes à afectação e mais 60 mil que concorreram a contrato. Mas ao fim da tarde a lista ainda não tinha sido divulgada.(...)"

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A propósito desta notícia e em forma de complemento, os colegas devem ler a síntese do concurso, que se encontra disponível no sítio da DGRHE.
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Governo tenta resolver erro que lesou professores do 10.º escalão.

No Jornal de Notícias de 01/09/2007: "Os sindicatos ainda não foram informados, mas o Ministério da Educação reconheceu ter havido "uma distorção" que lesou os candidatos a professor titular do 10.º escalão e favoreceu os dos 8.º e 9.º com pontuações mais baixas e admite criar "um mecanismo de provimento provisório". Ou seja, os conselhos directivos das escolas podem recrutar docentes, por um ano lectivo, em regime de comissão de serviço e "os professores do 10.º escalão serão os primeiros a ser designados".

Mas mesmo que o respectivo decreto-lei seja publicado em "Diário da República" no início de Outubro - data prevista para a conclusão das conversações com os sindicatos -, como o chefe de Estado tem 40 dias para o promulgar, os mais de 200 professores do 10º escalão que ficaram de fora, só podem assumir o lugar em meados de Novembro.

Como o ME desconfia das pontuações muito baixas de alguns docentes do 8º e 9º escalões - que por não terem concorrentes no seu agrupamento conseguiram o lugar - vai pedir à Inspecção-Geral de Educação uma auditoria às situações mais gritantes.

Como três mil vagas para professores titulares dos 8º e 9º escalões não foram preenchidas, Jorge Pedreira admitiu ontem que, por despacho ministerial, os lugares possam ainda ser preenchidos, já que os candidatos podem concorrer a qualquer agrupamento.

Para o próximo ano lectivo será diferente. O concurso para professor titular - este ano ingressaram cerca de 16 mil - implica a realização pelo candidato de uma prova pública que consiste na apresentação perante um júri, com três a cinco membros, de preferência doutorados, de um trabalho escrito, com um máximo de 150 páginas.

A dissertação terá de incidir sobre a experiência do docente, as actividades lectivas que promoveu, os aspectos pedagógicos inovadores que aplicou e o que fez na área da gestão e organização escolar. E terá de obter a nota mínima de 14 valores para ser aceite como docente titular.

Classificação pode baixar

Este não é único ponto polémico da revisão do Estatuto da Carreira Docente cuja próxima ronda de conversações terá lugar quinta e sexta-feira. Ontem, o secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira referiu-se também à questão da prova de ingresso na carreira.

Os candidatos terão de realizar uma prova de aptidão de português, de raciocínio lógico e sobre a disciplina que vão ensinar e só serão aceites a concurso se tiverem 14 valores. O Governo admite baixar a média, mas não abdica da prova e quer que o novo método se inicie em 2008.

Este exame será elaborado pelo Gabinete de Avaliação Educacional e os candidatos podem repeti-lo duas vezes. Ou seja, terão três oportunidades para tentar o ingresso. O governante não soube, no entanto, dizer se quem tiver menos de 14 valores poderá leccionar numa instituição privada. Não deveria, deu a entender, mas a lei não o impede.

Quanto à avaliação do desempenho do professor, "apenas os coordenadores de grupo serão avaliados por inspectores externos", lembrou Jorge Pedreira. O Governo mantém também a pretensão de a associar aos resultados obtidos pelos alunos. E os pais só participam nesse processo, de o docente concordar."

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