No site do PortugalDiário a 30/05/2007: "7,5 por cento dos estabelecimentos de ensino de portas fechadas, diz Governo.
Mais de 800 escolas encerraram hoje em todo o país devido à greve geral convocada pela CGTP, de acordo com dados parciais divulgados pelo Governo, noticia a Lusa.
Segundo o Ministério das Finanças, que está a centralizar os números de adesão ao protesto, dos 10.928 estabelecimentos de ensino públicos, 825 (7,5 por cento) estavam de portas fechadas às 13:00.
Relativamente aos trabalhadores do sector da Educação, o Executivo fez um levantamento, até às 13:00 de hoje, junto de 72.020 auxiliares e docentes, dos quais 10.123 (14 por cento) faltaram ao serviço. No entanto, só o número total de professores ronda os 150 mil, pelo que o levantamento é ainda parcial.
Também cerca das 13:00, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof), afecta à CGTP, divulgou dados igualmente parciais sobre o encerramento de escolas, tendo nessa altura admitido que o número de estabelecimentos fechados podia ascender a mil.
Das 199 escolas fechadas que foram, para já, identificadas pela Fenprof, 60 por cento são do pré-escolar e do primeiro ciclo, estabelecimentos que funcionam com menor número de funcionários e docentes, sendo, por isso, os mais afectados pelo protesto dos trabalhadores.
Só na Grande Lisboa, encerraram 65 escolas, entre as quais as secundárias Gil Vicente, Padre António Vieira, Passos Manuel e Pedro Nunes, enquanto na região Centro a paralisação levou ao fecho de 60 estabelecimentos. A região Sul foi a terceira mais afectada, com 47 escolas sem aulas, seguida do Norte, com 17, e das regiões autónomas da Madeira e dos Açores, ambas com cinco.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da federação, Mário Nogueira, ressalvou, contudo, que estes dados são ainda parciais, estando o levantamento a ser constantemente actualizado. «A nível nacional, calculamos que o número de escolas encerradas seja superior a mil. Há milhares de alunos sem aulas e centenas de milhar com vários furos», afirmou.
Já entre os estabelecimentos que se mantêm abertos, as percentagens de adesão que têm estado a ser recolhidas pela federação variam entre os 10 e os 90 por cento."
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