quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Assim, sim.

 
Comentário: Quando li o título da reportagem achei logo que estaríamos a falar de aulas num qualquer curso profissional ou vocacional, e onde esta situação consistiria numa solução para despoletar interesse nos alunos ou então, atenuar agressões. Mas não... Fica um pequeno excerto para abrir o apetite:

"Esta é a aula de Matemática. Os alunos estão dispostos em grupos de quatro, em mesas redondas, onde também há computadores portáteis. Nos ecrãs tácteis, está aberta a ficha de trabalho que a professora preparou para esta manhã. Os exercícios podem ser resolvidos directamente no computador, com o auxílio de uma caneta apropriada. É então que se percebe o motivo para os telemóveis estarem também por perto: a solução para a ficha está inscrita em códigos QR (uma espécie de código de barras). Os alunos têm de usar uma aplicação nos seus telefones para ler os códigos, fazendo corresponder cada um aos resultados a que chegaram".


Admito que já usei QR codes em várias situações e em ambiente escolar, mas nunca em sala de aula. Bem sei que este tipo de contexto tecnológico não será facilmente concretizável na maioria das nossas escolas, no entanto, creio que não será o principal obstáculo à implementação de projetos deste tipo. E não, não estou a falar dos alunos, nem dos equipamentos nas escolas e nem tão pouco de alguma "confusão" inicial... Parece-me que enquanto classe, estamos demasiado desmotivados e assoberbados em trabalho para conseguirmos sequer pensar em fazer algo novo ou inovador.

1 comentário:

  1. num mundo predominantemente hedonista, se o conteúdo não for lúdico e divertido, a tecnologia é inútil na sala de aula.

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