quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mais uma daquelas novelas...

Alterações às provas de ingresso exigem negociação com sindicatos

FNE quer reunião urgente no ministério sobre prova de ingresso

Comentário: A prova de ingresso constitui uma daquelas novelas intermináveis para as qual já poucos têm paciência. 

Embora já o tenho escrito dezenas de vezes, continuo a considerar que as mudanças deveriam ser feitas nos locais onde se "vendem" cursos. No entanto, e mesmo que concordasse com uma prova deste tipo, acho que querer implementá-la agora é completamente contraproducente... Primeiro, porque as entradas na carreira nos próximos anos serão nulas ou residuais, e segundo, com este tipo de provas irá ocorrer um inevitável aumento da despesa (a logística e o que está por trás dela terão algum peso financeiro). 

Se tudo está a ser feito no sentido de "cortar", não entendo mesmo o que se está a passar com esta prova.

3 comentários:

  1. Como se podem enganar milhares de familias que apostaram muitos euros na perspectiva dos seus filhos poderem ter uma formação de qualidade para no futuro virem a exercer uma profissão para a qual estudaram? Esta prova representa isso mesmo para estas familias - UM ENGANO REVOLTANTE!Depois do investimento das familias e de anos de trabalho ardúo, tudo pode passar em escassas horas a valer zero, e a qualificação obtida não valer nada! Enquanto isso as faculdades continuam a encher os bolsos e a enganar familias e estudantes! Vergonha disto,deste país e de quêm nos governa!

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  2. Como é possivel ser estabelecida uma data como 24/junho de 2010 conmo data limite para se ficar isento da realização da prova? E nas escolas em que a avaliação só foi formalizada dois ou três dias depois? Por dois ou três dias têm que se fazer uma prova, enquanto outros com menos tempo de serviço e graduação não necessitam de a realizar por terem recebido a avliação dias antes de da data estabelecida? Não é justo! SE QUEREM FAZER ISTO, ESTABELECEM O FINAL DO MÊS DE AGOSTO COMO DATA FINAL PARA ISENÇAO DA PROVA, OU ENTÂO ESTÃO A COMETER UMA ENORME INJUSTIÇA!

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  3. Eu tb considero que a mudança devia ocorrer nas Escolas Superiores e Universidades:

    1º reduzir o nº de instituições que ministram os cursos de professores;

    2º Aumentar a exigência dos cursos ministrados nas respetivas instituições;

    3º Aumentar o tempo de estágio na área de docência, atribuindo uma maior responsabilidade pedagógica ao estagiário.

    Considero estes três aspetos fundamentais, isto porque cursos de qualquer área de docência são dados aos pontapés por todas as cidades do país e todos os anos saiem milhares de licenciados na área de educação.

    Depois, acho que os cursos ensinam muito pouco aos futuros professores e exigem cada vez menos... já para não falar das médias de final de curso com que se anda a sair (então nos privados, tipo Piaget ou Mª Ulrich nem se fala....) e depois, quando há 2 anos tive uma estagiária que no 4º ano de curso teve um mês de estágio... quer dizer....fica-se sem palavras...no meu tempo 1 mês de estágio ocorreu no 1º ano... no meu 3º ano, o estágio começava em Janeiro e no 4º ano começava em Outubro...

    É necessário rever muitos aspetos negativos que existem na educação, mas começar na base dos problemas .... Não é ético, nem moral, nem correto, nem digno trocar as voltas a quem já anda «nisto» à uma década!!

    Haja respeito!!!

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