quinta-feira, 22 de abril de 2010

Conspiração ou ingenuidade (I).

Circulam duas teorias na blogosfera sobre a relação entre o Ministério da Educação (ME) e os Sindicatos de Professores (SP). E quando mais de uma teoria surge como explicação para uma situação inexplicável (ou aparentemente inexplicável) não consigo passar ao lado. Segue-se um resumo de cada (vou tentar equilibrar, para não ser injusto):

Uma delas faz referência a um hipotético acordo secreto entre o ME e os SP, que visaria reforçar a posição e credibilidade dos SP e permitir ao ME uma maior margem de manobra em futuras "conquistas". A outra, defende a boa-vontade sindical e retrata os sindicalistas como "meninos ingénuos" que foram enganados pela "malandra" da Ministra e da sua equipa.

Geradas as teorias... Surgiram os seguidores... E a "tenda" veio abaixo. Discordâncias, "bocas" sem destinatário, indirectas seguiram-se e às tantas comecei a não saber o que raio havia de pensar da situação. O que se segue é uma divagação em tempo real do que me vai na cabeça:

Das duas teorias colocadas na mesa, reconheço que me identifico mais com a segunda (a dos "meninos ingénuos"), não por questões pessoais de proximidade com quem a gerou, mas sim por achar que ela é suficientemente abrangente para incluir a primeira (aquela que eu chamo de "toma lá, dá cá"). E porquê? Porque ambas redundam na ingenuidade dos sindicalistas que se deixaram enganar pela simpatia lançada por Alçada, mas esqueceram-se que o "berdadeiro" negociador é José Sócrates e esse não mudou uma vírgula no que aos professores diz respeito. Eu sabia disso, tu que estás a ler sabias disso, o cão do meu vizinho também sabia, mas quem estava a negociar esqueceu-se.

(continua em outro post... Mais altos valores laborais se levantam que me impedem de continuar a divagar.)

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